Proibida Para o CEO romance Capítulo 10

Fecho os olhos e respiro fundo, tentando acalmar as batidas descompassadas do meu coração. A pressão que sinto no peito me faz pensar que talvez eu devesse ter pedido um desfibrilador como parte do kit de boas-vindas.

— Vamos lá, Mia. Você consegue — murmuro, finalmente começando a me afastar da zona de perigo.

Sem saber exatamente para onde ir, decido procurar Gabriel novamente. Ao me aproximar da sala, o encontro está mexendo em alguns papéis. Ele sorri ao me ver.

— Por que essa cara? — ele pergunta, levantando a sobrancelha como se pudesse sentir minha tensão de longe. — Já quer desistir?

— Não. Quero fugir! — respondo, soltando o ar em um suspiro pesado enquanto me aproximo dele. — Esse homem deveria vir com um manual de instruções ou, sei lá, um aviso do tipo “perigo, não se aproxime”.

— Bem-vinda ao mundo do Sr. Hayes — ele diz, rindo. — Mas você sobreviveu, e isso já é um bom começo.

— Sobrevivi? — arqueio uma sobrancelha, apontando para mim mesma. — Olha para mim, Gabriel. Estou emocionalmente esgotada, e isso foi só uma conversa de cinco minutos.

— Cinco minutos com ele é o suficiente para desgastar qualquer pessoa, Mia — admite, colocando a mão no peito como se sentisse minha dor. — Mas você parece estar em melhor estado do que a maioria das novatas que saem da sala dele.

— Então, não estou tão mal assim? — pergunto, tentando encontrar algum consolo em suas palavras.

— Comparado a outros? Nem um pouco. Um cara chegou a desmaiar na minha frente na semana passada após entregar um relatório com erros. — Ele faz uma pausa dramática. — Acho que você está indo bem, considerando que continua de pé.

— Não me dê tanto crédito ainda — digo, tentando conter o riso. — Se continuar assim, posso desmaiar a qualquer momento.

— Ah, mas não se preocupe. Te garanto que o médico daqui já está acostumado com essas situações.

É inevitável não soltar uma risada, e Gabriel se junta a mim, balançando a cabeça enquanto mexe nos papéis que estava organizando. O som ecoa no corredor e, por um momento, tudo parece um pouco mais leve.

Mas claro que a paz dura pouco.

— Agora o happy hour é aqui dentro? — Uma voz grave e inconfundível interrompe nosso momento, e minha risada morre instantaneamente.

Me viro tão rápido que quase perco o equilíbrio, encontrando Ethan parado na entrada da sala com seu conhecido olhar de desagrado. Ele segura o tablet que eu havia esquecido de pegar antes de sair da sua sala. “Que droga, Mia!”, penso.

— Parece que você está com tempo para socializar, Sr. Thompson — Ethan diz, seco, enquanto entra na sala. Gabriel rapidamente endireita a postura, mas o olha como se realmente estivesse acostumado com isso.

— Estava apenas explicando algumas coisas para Mia, Sr. Hayes — responde Gabriel.

— Espero que servir como… mentor não esteja interferindo no trabalho que você deveria estar fazendo — Ethan retruca, olhando para Gabriel como se já tivesse decidido que a resposta era “sim”. No entanto, Gabriel nem sequer se abala.

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