Proibida Para o CEO romance Capítulo 16

Sem pensar duas vezes, me aproximo da entrada do corredor, me escondendo atrás de um enorme vaso de planta enquanto os observo de longe.

Eles param em frente a uma joalheria e continuam conversando. A mulher esbelta, de cabelos curtos e escuros, ri de algo que Ethan diz, e isso faz com que ele relaxe ainda mais.

Sinto um frio na barriga e nem mesmo sei por quê. Talvez seja porque a única vez que o vi assim, tão à vontade, tenha sido naquela noite.

— Quem exatamente estamos espionando? — Vitória sussurra, me fazendo dar um pulo, assustada.

Com a mão no peito, me viro para encará-la, encontrando a morena com um sorriso debochado no rosto, claramente se divertindo com a situação. Pisco algumas vezes, finalmente me dando conta do quanto a situação é ridícula.

Sinto meu rosto arder de vergonha. Rapidamente, forço uma expressão de naturalidade, como se, há poucos minutos, não estivesse agindo como uma adolescente intrometida, espionando o chefe como se fosse algo perfeitamente normal.

— Patético — sussurro, envergonhada. Limpo a garganta e finalmente saio de trás do meu esconderijo improvisado. — Não estou espionando ninguém, só… pensei ter visto alguém.

— Mas precisava se esconder aqui? — ela pergunta, mordendo o lábio para não rir.

— Ah, por favor. Foi só um engano — resmungo, tentando parecer indignada. Isso é o suficiente para Vitória rir, e eu finalmente relaxo após a cena ridícula. — Vamos embora? Ivan já deve estar cansado de nos esperar.

Voltamos a andar, e não resisto à vontade de passar em frente à joalheria. Para o meu alívio, não vejo mais nenhum sinal de Ethan ou da mulher. Que “Deus me ajude a não os encontrar mais”, penso.

Agradeço mentalmente quando chegamos ao carro sem encontrar mais surpresas.

Finalmente, deixamos o shopping. Vitória não para de falar sobre como o vestido é perfeito, enquanto tento esquecer meu momento de total ridículo atrás daquele vaso de planta.

Mas, por mais que eu tente, Ethan sempre encontra uma maneira de permanecer na minha mente.

[…]

O sábado chega mais rápido do que eu gostaria, trazendo com ele o evento que James menciona com empolgação desde que cheguei do shopping ontem.

Agora, sentada na ponta da cama, observo Vitória espalhar maquiagens e acessórios pela penteadeira. Ela cria um caos que apenas ela parece entender.

— Como você consegue se achar no meio dessa bagunça? — pergunto, arqueando uma sobrancelha.

— Isso não é bagunça, é organização artística, querida — ela responde, terminando de organizar os pincéis. — Assim consigo encontrar tudo o que preciso para te fazer brilhar, sem ter que andar pelo quarto como uma barata tonta.

— Justo — digo, me levantando de um pulo quando ela sinaliza para mim. Sento em frente à penteadeira e a encaro com um sorriso. — Vamos começar tudo isso. Você ainda precisa se arrumar, e James disse que não quer atrasos.

16. Não Tem Volta 1

16. Não Tem Volta 2

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