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Proibida Para o CEO romance Capítulo 184

“Mia Bennett”

Ethan segue meu olhar confuso até onde Vitória está, apoiada no carro de James, conversando animadamente com Ivan.

— Achei que você tinha marcado para amanhã — Ethan comenta.

— Eu também. — Franzo a testa, tentando lembrar exatamente o que disse a ela pelo telefone mais cedo.

Quando nos aproximamos, Vitória se vira e abre um sorriso radiante.

— Finalmente! — Ela exclama, correndo para me abraçar. — Estou aqui há quase vinte minutos!

— Tori, o que você está fazendo aqui? — pergunto, retribuindo o abraço. — Pensei que combinamos de procurar o vestido amanhã.

Ela se afasta para me encarar, confusa.

— Amanhã? Você disse “depois do trabalho” no telefone. Não especificou qual dia e eu…

— Achou que era hoje — completo, lembrando que realmente não fui clara. — Desculpe, Tori. Tive uma segunda-feira caótica.

— Bom te ver novamente, Vitória — Ethan diz, estendendo a mão para ela.

— Sr. Hayes. — Ela sorri, apertando a mão dele.

— Ethan, por favor — ele insiste pela décima vez, desde que começamos a namorar. — Bem, acredito que vocês precisem de uma carona, certo?

— Não precisa, meu bem. Podemos pedir um…

— De maneira alguma, Mia. — Ethan me interrompe gentilmente. — A Oak Street fica no caminho, posso deixar vocês lá.

— Oak Street? — Vitória arregala os olhos. — As lojas de lá são…

— Exatamente o tipo de lugar onde Mia encontrará algo adequado para o evento — Ethan completa com naturalidade, como se não estivesse sugerindo lojas onde um único vestido pode custar mais do que um carro.

— Ethan, não preciso de algo tão… — começo a protestar, mas ele gesticula, me interrompendo.

— É nossa primeira aparição oficial, meu amor — diz, segurando minha mão. — Me deixe fazer isso por você.

Ele me encara como se fosse o próprio Gato de Botas, derretendo minha resistência. Ele realmente quer me ver brilhando nesse evento.

— Tudo bem — finalmente cedo. — Mas só se você me deixar pagar pelo menos metade.

Ethan revira os olhos, mas concorda, sabendo que é o melhor acordo que conseguirá.

Vitória sorri, me encarando como uma adolescente empolgada, e acena para Ivan antes de entrar no carro de Ethan.

Pouco depois, estamos no centro de Chicago. Ethan nos deixa na entrada de uma boutique chique na Oak Street.

— Me ligue quando terminar e venho te buscar, ok? — Ele me entrega um cartão de crédito escuro com letras douradas, me beijando antes que eu consiga protestar. — Divirtam-se, meninas.

Assim que o carro desaparece no tráfego, Vitória me agarra pelo braço, animada.

— Mia Bennett, você está prestes a experimentar vestidos de alta costura pagos pelo seu namorado bilionário! — sussurra dramaticamente. — Isso é praticamente uma cena de filme!

Não consigo evitar rir da empolgação dela.

— Tecnicamente, ele só está pagando metade, exagerada.

— E você aceitou? — A voz de Vitória vem do outro lado da cortina.

— Não. Decidi ficar no jurídico. É melhor para minha carreira.

Quando saio com um vestido verde-esmeralda que deixa minhas costas praticamente nuas, Vitória fica momentaneamente sem palavras.

— Esse! — finalmente exclama, empolgada. — Esse vestido foi feito para você!

Me olho no espelho e preciso concordar. O vestido parece feito para mim, e tenho certeza de que Ethan vai adorar.

— Pela primeira vez em muito tempo, parece que as coisas estão realmente no lugar — digo, admirando meu reflexo. — James está aceitando Ethan. David permanece preso. Harvard está logo ali… É como se eu finalmente pudesse respirar sem medo do que vem depois.

No momento em que termino de falar, a sensação incômoda de estar sendo observada volta a me perturbar.

Mas dessa vez, minha mente traça um nome quase automaticamente, e um arrepio percorre minha pele antes que eu possa afastar o pensamento.

Miranda.

— Mia? — Vitória me chama, notando minha mudança de expressão. — Há algo errado?

— Nada — respondo, voltando minha atenção para o vestido. — Só… viajei. Nada que realmente importe.

Vitória assente, voltando à empolgação inicial. Enquanto a ouço, tento afastar a sensação, me forçando a focar no presente.

Miranda finalmente está longe, certo?

Então, não há motivo para deixá-la estragar essa paz.

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