Entrar Via

Proibida Para o CEO romance Capítulo 205

O pôr do sol pinta o céu de Chicago em tons de laranja e rosa quando Ethan estaciona na garagem do nosso prédio.

Meu corpo está agradavelmente cansado após um dia de atividades que, há um mês, teriam sido impossíveis.

Passeio no parque, almoço prolongado no meu restaurante favorito, até mesmo uma breve visita a uma exposição de arte.

Pequenos prazeres que agora significam muito mais.

— Obrigada pelo dia — digo, quando ele abre a porta do carro para mim. — Foi um dos melhores aniversários da minha vida.

— O dia ainda não acabou, perdição — ele responde, me oferecendo a mão para ajudar a sair do carro.

— É mesmo? — pergunto, entrelaçando nossos dedos enquanto caminhamos em direção ao elevador. — Não me diga que tem mais surpresas. Meu coração não aguenta.

— Pensei em sair para jantar fora esta noite. O que acha?

— Ou podemos pedir o jantar, assistir a um filme agarradinhos no sofá… — sugiro, entrando no elevador. — A conclusão perfeita para um dia perfeito.

Me inclino para beijá-lo assim que as portas se fecham, verdadeiramente feliz. Quando nos afastamos, descanso minha cabeça em seu peito.

— Também podíamos repetir o que fizemos de manhã — digo, traçando linhas invisíveis em sua camisa azul. Ethan aperta minha cintura.

— Ótima ideia. Mas precisaremos esperar um pouco.

— Por quê? — pergunto, arqueando a sobrancelha. — Tem algo mais urgente para fazer?

O elevador sinaliza nossa chegada antes que ele possa responder. Caminhamos pelo corredor até meu apartamento, e noto Ethan verificando discretamente o relógio.

— Você está escondendo algo de mim — digo, enquanto digito a senha na porta.

— Eu? — ele finge inocência, mas falha miseravelmente. — Só estava pensando no filme que poderíamos assistir.

— Ethan Hayes, você é brilhante em muitas coisas, mas mentir para mim não é uma delas.

Abro a porta e…

— SURPRESA!

O grito coletivo quase me faz cair para trás.

O apartamento, que estava perfeitamente arrumado algumas horas antes, agora está completamente transformado.

Balões prateados e dourados decoram o teto, uma faixa com “Feliz Aniversário, Mia” está pendurada sobre a janela principal, e a sala de estar mais parece uma floricultura.

No centro, sorrindo amplamente, estão todas as pessoas que mais amo no mundo.

Meu pai e Lauren, lado a lado, com taças de champanhe já nas mãos.

Theo, com seu sorriso característico, ao lado de Vitória, que… está segurando sua mão?

Alec e Emma também estão presentes.

— Vocês… — murmuro, me virando para encarar Ethan, que tem o sorriso mais satisfeito que já vi. — Você planejou tudo isso!

— Culpado — ele admite, sem o menor arrependimento. — Mas tive muita ajuda.

Lauren se apressa para me abraçar.

— Feliz aniversário, cunhada — diz, sorrindo.

Quando nos separamos, meu pai se aproxima. Seu habitual terno impecável deu lugar a um visual mais casual: calças escuras e uma camisa azul-marinho que eu nunca o vi usar antes.

— Você merece isso e muito mais, perdição.

Sorrindo, fico na ponta dos pés para beijá-lo. Quando nos afastamos, olho ao redor novamente, parando em Theo e Vitória, que estão perto demais um do outro.

— O que está rolando ali? — pergunto, apontando discretamente.

Ethan segue meu olhar e dá de ombros.

— Aparentemente, passar horas no hospital esperando notícias sobre você aproximou os dois — explica, num tom baixo. — Começou com cafés depois das visitas… agora parece ter ficado sério.

— Você sabia disso o tempo todo? E não me contou?

— Alguns de nós conseguimos manter segredos — provoca, beijando minha testa.

Estreito os olhos para eles, surpresa por ter perdido essa reviravolta. Mas antes que eu possa processar melhor a novidade, meu pai se aproxima com duas taças de champanhe, nos entregando uma.

Ele ergue a própria taça, chamando a atenção de todos.

— Um brinde à aniversariante! — declara. — À Mia, que nos mostrou o verdadeiro significado de força e determinação nestas últimas semanas. Que este novo ano de vida seja repleto de alegrias… e livre de incidentes com armas de fogo.

Um riso coletivo percorre a sala, quebrando qualquer resquício de tensão. Todos erguem suas taças.

— À Mia! — repetem em uníssono.

Levo a taça aos lábios, tomando um pequeno gole enquanto observo os rostos sorridentes ao meu redor.

É surreal pensar que há um ano eu não conhecia a maioria dessas pessoas.

Agora, não consigo imaginar minha vida sem elas.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Proibida Para o CEO