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Proibida Para o CEO romance Capítulo 216

“Algumas semanas depois… Mia Bennett.”

Milão é, sem dúvidas, uma cidade encantadora.

A arquitetura histórica contrasta com a modernidade das lojas de luxo.

Foi exatamente essa mistura de tradição e inovação que me fascinou nos últimos dois dias, enquanto Ethan participava de algumas reuniões.

Hoje, como combinado, iríamos enfim explorar Milão juntos. No entanto, aqui estou eu, sentada na varanda do hotel, admirando a vista da cidade sob a luz da manhã enquanto espero Ethan voltar de algum lugar.

Como se ouvisse minhas reclamações mentais, meu celular vibra com uma mensagem dele.

“Desculpe por sair tão cedo, meu amor. Precisei finalizar algumas coisas. Que tal um café da manhã para compensar? Me encontre no Caffè Cova às 10h. Avise quando chegar lá. Te amo.”

— Bem, então vamos lá — murmuro, bloqueando o aparelho antes de me levantar da poltrona.

Como já estou arrumada desde que acordei, pego minha bolsa e saio do quarto, ansiosa por finalmente ter um tempo com meu namorado nessa cidade.

A caminhada até o café é curta e, em menos de dez minutos, chego ao local marcado. O Caffè Cova é elegante e antigo, encantador como tudo em Milão.

Quando finalmente me sento em uma das mesas próximas à janela, envio uma mensagem para Ethan.

“Cheguei. Onde você está?”

Sua resposta é imediata, como se já esperasse por isso.

“Faça seu pedido. Já iremos nos encontrar.”

Sinalizo para uma das atendentes, que me observa desde que me sentei, e peço um cappuccino e um croissant.

Alguns minutos depois, a atendente retorna à minha mesa, mas não traz meu café. Em vez disso, coloca à minha frente uma rosa vermelha com um pequeno envelope.

— Signorina, pediram para entregar isso — ela diz, sorrindo.

Franzo as sobrancelhas, pegando o envelope. Um suspiro surpreso escapa quando o abro e encontro um cartão com a letra de Ethan.

“Perdição, nossa história começou com um encontro inesperado, e hoje não será diferente. Sua primeira pista: encontre alguém que já teve uma quedinha por você, mas que agora está feliz com outra pessoa. Ele espera perto da fonte.”

Meu coração acelera enquanto leio e releio as palavras.

— O que você está planejando, Ethan? — murmuro, guardando o bilhete na bolsa.

Pego a rosa, deixo dinheiro suficiente para o café que nunca chegou e saio em direção à praça.

A Piazza del Duomo brilha sob o sol, enquanto turistas já se aglomeram ao redor da catedral. A fonte mencionada por Ethan deve ser a que fica no canto da praça.

Quando me aproximo, encontro Theo encostado na borda da fonte. Ele sorri ao me ver.

— Theo! — exclamo, me aproximando. — O que você está fazendo em Milão?

— Entregando isso — ele responde, me estendendo outra rosa e outro envelope.

— O que é tudo isso?

— Se eu contar, perderá a graça. Agora, abra o envelope.

Sorrindo, abro o segundo bilhete. Ele é ainda mais intrigante.

“Próxima pista: encontre a primeira pessoa que soube sobre nós dois. Ela estará esperando na escadaria da Galleria.”

— Ainda não acredito que todos vocês estão aqui — respondo, pegando a quarta rosa e o envelope. — Você pode viajar assim, grávida?

— Cunhadinha, estou grávida, não doente — responde com um aceno. — Além disso, não perderia isso por nada no mundo. Nem mesmo James conseguiu me deixar em casa, e olha que ele tentou.

Sorrindo, abro o quarto bilhete e meu estômago dá uma cambalhota.

“Encontre quem desejou ter minha cabeça em uma bandeja quando soube de nós. Ele está na entrada da catedral.”

Meu pai, óbvio. A pessoa que mais foi contra meu relacionamento. Agora, aparentemente, está sendo cúmplice dessa surpresa elaborada.

— O que está esperando? — Lauren arqueia as sobrancelhas. — Ande logo!

Seguindo seu incentivo, ando alguns metros até encontrar meu pai na entrada da majestosa catedral. Imponente em seu terno escuro, ele observa os turistas.

— Pai — chamo, me aproximando.

— Mia.

Ele me entrega a quinta rosa junto a um abraço apertado.

— Não tem bilhete dessa vez? — pergunto quando ele me solta.

— Ah, sim. Quase esqueci, filha… — responde, olhando para mim enquanto retira outro envelope do bolso. — Esse idiota realmente te faz feliz, certo?

— Muito, pai.

Ele assente, como se estivesse confirmando algo para si, e finalmente me entrega o quinto bilhete.

“Você se saiu muito bem. Agora, para sua última parada: suba até o terraço da catedral. A vista mais espetacular de Milão espera por você. E eu também.”

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