Pego meu celular e começo a andar pelo quarto, procurando por hotéis próximos enquanto minha mente trava uma batalha que já sei que vou perder. A voz da razão insiste que eu deveria voltar para a cama, deitar e esquecer essa ideia absurda.
Passo a mão pelos cabelos, frustrado. Isso é uma péssima ideia. Uma das piores que já tive, e olha que já fiz muita merda na vida.
Ainda assim, toco na tela e confirmo a reserva em um hotel próximo.
— É só uma noite — murmuro para mim mesmo, como se isso fosse diminuir a loucura do que estou prestes a fazer.
Troco de roupa rapidamente, ignorando a adrenalina que já começa a tomar conta de mim. Pego minha carteira, o celular e as chaves antes de sair.
Minhas pernas parecem agir por conta própria enquanto caminho até o quarto dela. Paro em frente à porta, seguro a maçaneta e hesito por um segundo antes de girá-la. Ao entrar, vejo Vitória dormindo profundamente. Então, meus olhos encontram Mia, que se remexe na cama no exato momento.
“Não sou o único inquieto aqui”, penso, me aproximando da cama em silêncio.
— Mia — sussurro, tocando seu ombro de leve.
— Ethan? — Ela se vira para mim, a confusão evidente enquanto se senta na cama. — Aconteceu alguma coisa?
— Você tem dez minutos para me encontrar no carro. Vista algo decente — acrescento, apontando para a camisola fina que ela usa.
Mia abre um sorriso malicioso e assente, sem dizer nada. Enquanto ela se levanta, me viro e saio do quarto rapidamente.
O corredor está silencioso, exceto pelo barulho da minha mente caótica. Quando chego ao carro alugado, me sento ao volante e espero.
Exatamente oito minutos depois, vejo Mia se aproximando pelo retrovisor, vestida como se estivesse indo para uma missão impossível enquanto olha ao redor. É impossível não sorrir com a cena.
— Não vamos ficar aqui? — ela pergunta, entrando no carro enquanto retira os óculos escuros.
— Não, Mia. Te disse que faremos isso do meu jeito, e isso inclui todos os seus gemidos em alto e bom som.
Ela morde o lábio de propósito, assentindo, então abre um sorriso que me deixa louco. Respiro fundo, ligo o carro e começo a me afastar da casa. Dirijo em silêncio, mas paro o carro alguns metros à frente.
— Já desistiu? — Mia provoca. Me viro para ela, observando seu olhar malicioso, antes de soltar o cinto de segurança e me aproximar.
— Tarde demais para qualquer desistência, Srta. Problema.
Antes que ela possa responder, seguro seus cabelos, inclinando sua cabeça para trás enquanto meus lábios encontram os dela. O beijo é urgente, intenso, proibido.
Quando finalmente me afasto, nossas respirações estão pesadas. Os olhos dela brilham de uma maneira que só aumenta minha vontade.
— Você é perfeita — murmuro, com a voz rouca.
Mia abre um sorriso convencido e se inclina para frente, puxando meus ombros para dar um beijo faminto.
Deixo meu corpo cair sobre o dela, deslizando minha mão pela lateral de seu corpo até chegar à sua calcinha. Solto um gemido rouco ao tocá-la e sentir sua boceta completamente molhada.
— Ethan… — ela sussurra, num gemido.
— Diga, Mia — respondo, parando apenas o suficiente para encará-la.
— Não pare dessa vez, por favor.
— Nem se a minha vida dependesse disso — murmuro, beijando seu pescoço.
O desejo queima minha pele e, por mais que minha vontade seja pular todas as etapas e me enterrar nela o mais rápido possível, me esforço para saborear cada instante. Preciso saciar essa fome de uma vez por todas, sem pressa.
Deslizo minha língua pela curva de seu pescoço, descendo lentamente até alcançar seus seios. Quando minha boca toca seus mamilos, sinto o corpo dela arquear contra meu rosto, como se implorasse por mais.
Alterno entre chupões e mordidas suaves, deixando minhas marcas em sua pele, como se ela fosse exclusivamente minha. Porque, mesmo que por algumas horas, meu pecado preferido está completamente ao meu dispor.
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