Entrar Via

Proibida Para o CEO romance Capítulo 66

“Mia Bennett”

Meu coração dispara quando Ethan fecha a porta atrás de mim. Eu deveria estar irritada. Deveria xingá-lo por me puxar desse jeito, por agir como se tivesse algum direito sobre mim após ter escolhido se afastar.

Mas a verdade? A verdade é que passei a noite inteira desejando que fosse ele ao meu lado. E agora que ele está aqui, simplesmente não consigo me afastar.

— Resolver o quê, Ethan? — pergunto, levantando o queixo enquanto puxo meu braço. — Que você estava certo? Que eu só virei o rosto porque, mesmo passando a noite inteira com uma pessoa maravilhosa, tudo o que fiz foi me odiar por ainda pensar em você?

— Mia… — Ele tenta se aproximar, mas para quando dou um passo para trás.

— Não, Ethan. Você não tem esse direito! — exclamo, balanço a cabeça. — Também não tem o direito de decidir que mereço mais, por que como posso merecer mais quando é exatamente você que eu quero?

— Com todos os defeitos que tenho? — Ele força uma risada baixa, amarga. — Você só pode estar louca.

— Talvez eu seja, porque mesmo assim te quero com todos eles. — Respiro fundo, falando baixo, mesmo com a vontade de gritar. — Mas eu não quero continuar nesse ciclo, Ethan. Não quero me entregar novamente só para você se afastar na primeira…

— Mia… — Ele me interrompe, hesitante. — E se eu prometer não me afastar mais?

— Somos péssimos em cumprir promessas. — murmuro, tentando ignorar como ele está tão perto agora.

— Sei disso. Ou nem estaríamos aqui. — Ethan levanta a mão lentamente e toca meu rosto. — Mas desta vez é diferente, porque finalmente entendi uma coisa.

— O quê?

— Que tentar ficar longe de você está me destruindo mais do que qualquer consequência que a decisão de não me afastar possa trazer — responde, sincero. — Prefiro arriscar tudo a imaginar outro homem te tocando como eu toquei.

Fecho os olhos, tentando não me render à memória dos seus toques em mim, mas é quase impossível. Quero tanto acreditar em suas palavras que chega a doer.

— Como posso confiar em você, Ethan? — pergunto, finalmente abrindo os olhos para encará-lo. — Como posso ter certeza de que amanhã você não vai decidir, de novo, que isso é errado?

— Porque desta vez — ele sussurra — estou mais assustado com a ideia de te perder do que com qualquer outra coisa.

Suas palavras fazem meu coração disparar ainda mais. Seu polegar traça meus lábios enquanto ele continua me encarando intensamente.

Eu poderia mandar jogar meu bom senso pela janela agora mesmo. Poderia apenas deixar que seus lábios encontrassem os meus, que suas mãos explorassem meu corpo como tantas vezes fizeram.

Mas não posso. Não sem garantias.

— Ethan… — Respiro fundo, reunindo a coragem que me resta. — Se você realmente quer isso, precisamos… definir algumas coisas.

— O que você quiser.

Assinto, sentindo meu coração acelerar ao sentir sua mão em meu rosto. Mesmo depois de tudo, Ethan continua sendo a única pessoa capaz de fazer minha cabeça e meu coração entrarem em guerra.

— Ethan… nada disso será fácil — murmuro, sentindo minha voz falhar. — Mas quero acreditar que vale a pena.

— Vale — ele diz sem hesitar. — Porra, Mia, você vale.

Antes que eu possa responder, Ethan me segura pela cintura, me puxando para mais perto. Meu corpo reage automaticamente, e meus dedos se agarram à sua camisa. Ele me encara, como se estivesse me dando uma última chance de recuar.

Mas eu não recuo.

— Ethan, me diz uma coisa antes — sussurro, apertando sua camisa. — Você vai cumprir sua promessa? Dessa vez… vai mesmo ficar?

— Não vou me afastar, Mia — ele garante, roçando seus lábios nos meus. — Pela primeira vez, você tem minha palavra.

Antes que eu possa falar, Ethan une nossos lábios, pressionando meu corpo contra a parede. O beijo começa lento, quase hesitante, como se fosse a primeira vez.

Mas logo a saudade fala mais alto, e ele me beija com a urgência de quem se segurou por tempo demais. Minha mão desliza por seu peito até chegar em sua nuca, onde meus dedos se entrelaçam em seus cabelos.

— Senti tanta falta disso, falta de você — ele murmura, com a voz rouca. Suas mãos descem pelas minhas costas, apertando minha bunda de um jeito possessivo, que faz todos os meus pensamentos desaparecerem, deixando apenas ele.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Proibida Para o CEO