“Ethan Hayes”
Que porra eu estava pensando? Como pude sequer cogitar a ideia de me afastar dela? Logo dela, que, desde o momento em que entrou no meu carro, virou minha vida perfeitamente controlada de cabeça para baixo?
A verdade é que Mia sempre teve esse poder: o de me fazer perder o controle que tanto prezo. E agora, com seus lábios nos meus e seu corpo pressionado contra o meu, percebo que lutar contra isso foi a maior estupidez que já cometi.
Minhas mãos apertam sua bunda com mais força, e sinto suas unhas arranharem minha nuca em resposta. Porra, como senti falta disso. Como senti falta dela.
— Você não faz ideia do quanto me irritou hoje — murmuro, deslizando minhas mãos pelas suas coxas. — A porra desse vestido…
— Passou a noite toda pensando nisso? — Mia provoca. Claro que ela sabia exatamente o que estava fazendo quando escolheu esse vestido.
— Em como seria ver outro cara tocando no que é meu? Óbvio. — Sussurro em seu ouvido, entrelaçando meus dedos em seus cabelos antes de morder seu pescoço. — Você é minha, Mia. Cada. Maldito. Centímetro.
— Ethan… — ela geme, arranhando minha nuca.
— Diz que você é minha — exijo, mordendo seu lábio. — Que nenhum homem te faz sentir assim.
Minha mão sobe até seu pescoço, apertando levemente enquanto pressiono meu quadril contra o dela.
— Diz — aperto um pouco mais seu pescoço, do jeito que sei que ela gosta.
— Sou sua, Ethan… — minha tentação finalmente admite, ofegante. — Só sua.
Sorrio contra sua pele antes de tomar seus lábios em um beijo possessivo. Minhas mãos passeiam pelo seu corpo, apertando cada curva com força até encontrar o zíper de seu vestido.
Então, o pensamento dela com outro homem me faz perder o resto do controle. Seguro suas coxas e a puxo para o meu colo, pressionando-a contra a parede enquanto minha mão volta para seu pescoço. Automaticamente, Mia prende suas pernas em minha cintura.
— Nunca mais — murmuro, apertando um pouco mais para fazê-la me encarar. — Quero ver outro homem tentando te tocar.
Mia rebola contra mim em resposta, desesperada pelo contato, e preciso de todo meu autocontrole para não fodê-la aqui mesmo. Mas quero aproveitar cada segundo desse momento.
A coloco no chão e puxo o zíper com mais força do que o necessário, ansioso para sentir sua pele contra a minha novamente. Quando o vestido desliza pelo seu corpo, meu maxilar trava ao ver a lingerie preta que realça cada curva dela.
— Então era isso que estava por baixo — murmuro, deslizando os dedos pela renda em sua cintura. — Você ainda vai me enlouquecer, Mia.
— Você já me enlouqueceu — ela responde, puxando minha camisa para unir nossos lábios.
Suas unhas arranham minhas costas quando finalmente consigo tirar minha camisa. Seguro suas coxas, pegando-a no colo antes de levá-la até a cama.
Mia se apoia nos cotovelos e me encara, mordendo o lábio de propósito.
— Não vou — prometo, e pela primeira vez em muito tempo, sei que vou manter minha palavra.
Porque, no fim, quem eu estava tentando enganar? Como poderia ficar longe da única mulher que conseguiu passar por todas as minhas barreiras?
Longos minutos depois, entre gemidos contidos e respirações ofegantes, Mia goza gemendo meu nome. Senti-la pulsando ao meu redor é suficiente para me levar com ela.
Quando seu corpo começa a parar de tremer, saio de dentro dela. Me livro do preservativo antes de me deitar e puxá-la para o meu peito. Mia levanta a cabeça e me encara, sorrindo preguiçosamente.
— Isso foi maravilhoso — murmura, com a voz rouca e sonolenta.
— De fato, maravilhoso — respondo, traçando círculos em suas costas nuas. — Mas não chegou nem perto de saciar a vontade que estou sentindo de você.
Mia sorri, me dando um beijo lento antes de se aninhar em meu peito. Acaricio seus cabelos, esperando que ela se recomponha antes de voltar para o quarto.
No entanto, com sua respiração lenta contra o meu peito, o resquício do álcool e o cansaço me vencem sem que eu perceba.
Não faço ideia de quanto tempo se passa, mas o som abafado de batidas na porta me desperta. Mia se mexe, mas antes que eu possa raciocinar corretamente, a porta se abre hesitantemente.
— Oh, meu Deus! — exclama uma voz, alta o suficiente para me despertar completamente.

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