Proibida Para o CEO romance Capítulo 68

“Mia Bennett”

Pisco os olhos algumas vezes antes de finalmente conseguir enfrentar a claridade que entra pela cortina. Estou no meu quarto. Não, espera. Estou no quarto de hóspedes. Não foi mais um dos sonhos que costumo ter após dormir chorando.

Me sento rapidamente quando sinto o toque de Ethan no meu braço, mas a confusão logo dá lugar ao susto ao ver Vitória parada na porta, a mão cobrindo a boca e os olhos arregalados.

— Merda… — murmuro, puxando o lençol para me cobrir. Ethan solta um suspiro pesado, passando a mão pelos cabelos.

— Vocês deram muita sorte de não ser outra pessoa — ela diz, olhando rapidamente para o corredor antes de nos encarar novamente. — E sorte de eu ter me oferecido para vir te chamar, Sr. Hayes.

— Por que bateu e entrou assim? — ele pergunta, num tom baixo, mas claramente irritado.

— Bati umas três vezes, ninguém respondeu, e achei que tinha acontecido alguma coisa — ela retruca, agora mais calma. — Me desculpe.

— Tori, por favor — murmuro, corada. — Fecha a porta e me dá cinco minutos.

— Dois minutos, Mia. Seu pai já está na mesa e logo vai perguntar por você também. — Vitória olha para Ethan, abrindo um sorriso travesso. — E, da próxima vez, tranquem a porta.

— Você sabia que Mia estava aqui? — ele pergunta, franzindo as sobrancelhas e alternando o olhar entre mim e ela. Vitória revira os olhos.

— Não, mas imaginei os riscos quando o Sr. Bennett perguntou sobre você — ela responde, desviando o olhar para mim. — E, conhecendo a minha amiga… bem, preferi vir pessoalmente. Agora, dois minutos. Não demorem.

Tori fecha a porta antes que qualquer um de nós diga mais alguma coisa, enquanto Ethan vira para mim, claramente tentando processar o que acabou de acontecer.

— Então ela sabia? — ele pergunta, incrédulo. Deixo meu corpo cair contra a cama, soltando um suspiro longo.

— Sim, eu contei — admito, encarando o teto. — Ela me ouviu no seu quarto em Malibu.

— Precisamos tomar cuidado, Mia — diz, sentando-se na beirada da cama. — Poderia não ter sido a Vitória.

— Eu sei — murmuro, já me levantando para pegar minhas roupas espalhadas pelo chão. A maneira como ele permanece em silêncio enquanto me visto faz meu estômago se revirar. — Tudo bem se você decidir…

— Mia — Ethan se levanta rapidamente e segura meu rosto. — Quero você, mas precisamos ser cuidadosos, ok? E, da próxima vez, começamos trancando a porta.

— Da próxima vez? — levanto uma sobrancelha, tentando não sorrir. Ele apenas me encara, sorrindo maliciosamente.

— Você ainda precisa ser convencida de que não vou me afastar de você? — pergunta, unindo nossos lábios antes que eu consiga responder.

— Preciso ir — digo, ofegante.

— Minha perdição. — Ele provoca, me dando mais um beijo antes de finalmente me soltar.

Ao abrir a porta, dou de cara com Vitória encostada na parede, os braços cruzados e um olhar de quem está pronta para interrogatório.

68. Imaginei Os Riscos 1

68. Imaginei Os Riscos 2

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