Entrar Via

Proibida Para o CEO romance Capítulo 70

Três horas depois, entre as provocações silenciosas de Ethan na piscina e o interrogatório de Vitória, termino de me arrumar e desço para a sala, onde escuto vozes.

Alec e Emma já chegaram, e Theo, claro, está com eles. Ethan está em um canto da sala, conversando com Alec e James, fingindo não notar minha presença.

Eu até acreditaria nisso, se não fosse a intensidade em seu olhar quando seus olhos encontram os meus.

— Mia! — Emma se levanta do sofá para me abraçar. — Você está linda!

— Obrigada — respondo, sorrindo.

— Oi, Mia — Theo se aproxima com seu sorriso gentil habitual, me cumprimentando com um beijo no rosto. — Fiquei surpreso com o convite do seu pai.

— Eu também, mas fico feliz que vieram.

— Vem, vamos sentar — Emma diz, animada, nos puxando para o sofá. — Quero que me conte como foi o evento ontem.

Theo começa a contar animadamente, tocando meu braço de leve, e eu tento me concentrar na conversa. Mas minha atenção está dividida entre ele e os olhares sutis de Ethan.

— Você já falou demais, Theo — Emma o corta, rindo, antes de me encarar. — Quero saber de você, Mia. Meu irmão se comportou bem?

— Foi ótimo, e Theo é incrível. Educado, gentil, simpático… — respondo, sinceramente. — Não teria como não aproveitar a noite com ele.

— Que fofos! — Emma b**e palmas, empolgada. — Já sabem quando vão sair de novo?

— Ainda não conversamos sobre isso — murmuro, lutando para não olhar para Ethan. — Mas… quem sabe?

— O almoço está servido, senhor — Carmen anuncia da porta.

— Vamos, pessoal? — James pergunta, animado. — Falar sobre trabalho me deixou entediado e com fome.

Rindo, eles seguem para a varanda. Quando Theo estende a mão para me ajudar a levantar, sinto os olhos de Ethan queimarem em minhas costas.

O almoço é servido em uma mesa com vista para o jardim. James ocupa a cabeceira, Alec e Emma sentam de um lado, enquanto Theo, eu e Ethan ficaremos do outro. Perfeito.

— Mia, sente aqui. — Theo puxa a cadeira para mim, enquanto Ethan se senta ao meu lado sem dizer uma palavra.

Ethan se mexe ao meu lado para pegar o vinho, e seu braço roça novamente no meu. Um toque tão breve que poderia parecer acidental, se não fosse o sorriso de canto que ele tenta esconder.

O almoço continua assim: entre sorrisos educados, conversas amenas e uma tensão torturante que ameaça me sufocar.

E, quando penso que não pode piorar, sinto os dedos de Ethan pararem na minha coxa, por baixo da mesa. Contenho um impulso quando meu corpo arrepia com o toque. Olho discretamente para ele, que mantém o rosto impassível.

— Mia? — Theo me chama, atraindo minha atenção. — Está tudo bem? Você parece um pouco corada.

— Estou ótima — respondo rapidamente, tomando um gole de suco. — É só o calor.

— O tempo está mesmo abafado hoje — Ethan comenta casualmente, num tom controlado, enquanto sua mão sobe pelo meu vestido. — Talvez não tenha sido uma boa escolha almoçar aqui fora.

— Seattle? — pergunto, parando a centímetros dele. — Por que tenho a sensação de que essa viagem não existia há dez minutos?

— Existia. — Ele responde, num tom baixo, abrindo um sorriso perigoso. — Só decidi que agora era o momento perfeito para torná-la prioridade. Tenho negócios para resolver, e sua presença ao meu lado é indispensável.

— Depois conversaremos sobre isso — sussurro, segurando-o pela camisa.

Num movimento rápido, suas mãos seguram minha cintura, me puxando para dentro do meu quarto. No segundo seguinte, sou pressionada contra a parede.

Seus lábios encontram os meus com uma urgência que me faz esquecer onde estamos.

— Estou louco para compensar essa cena que tive que assistir. — murmura contra meus lábios, apertando minha cintura.

— Estava apenas fazendo o que você disse. — digo, fingindo inocência.

— Eu disse para manter as aparências, não para me torturar. — Sua voz sai rouca. — Você não tem ideia do esforço que me custou não te arrastar para fora daquela mesa.

— Achei que seu autocontrole fosse inabalável. — Provoco, mordendo meu lábio enquanto sinto suas mãos deslizarem pela minha cintura.

— Quando se trata de você, nenhum homem teria. — Seus dedos sobem até minha nuca, segurando meu rosto. — Hoje à noite quero te levar a um lugar, se você quiser ir, claro.

— Que lugar?

— Surpresa. — Ele provoca, me dando um beijo antes de me soltar.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Proibida Para o CEO