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Rejeitado: O Alfa sob a máscara romance Capítulo 5

Ponto de vista de Carolina

Ao analisar o clube vi diferentes tipos de cenas, me perguntei como as pessoas praticavam aquilo, sem se sentirem envergonhadas.

Não gostaria de ser mal interpretada, não era contra o BDSM, porém fazê-lo em um ambiente com outras pessoas, era um grande 'não' para mim.

Além do mais, que experiência com s*xo eu tinha?

Uma batida no balcão me trouxe de volta a realidade. "Parece que você é nova aqui." O homem comentou com uma voz rouca e áspera. Não precisei ser informada para saber que aquele homem mascarado era um DOM.

"Sim, senhor. O que posso oferecer a você?" Perguntei enquanto olhava em seus olhos, na expectativa de pelo menos conseguir ver algo mais. No entanto, não vi nada do seu rosto, por causa da máscara preta que ele usava.

"Eu teria dito o de sempre, mas como você é nova aqui, me traga um coquetel." Ele falou com uma voz fria e cheia de comando.

Assim, fui rapidamente pegar a bebida dele.

"Aqui está, senhor." Eu disse ao colocar a bebida sobre o balcão. Então, notei que os olhos dele estavam fixos em mim, e desviei o olhar, nervosa.

Ele deu uma risadinha e tomou um gole da bebida.”

"Qual é o seu nome." O homem perguntou sem olhar para mim. Fingi que não o escutei e continuei a limpar um copo.

"Carol." Meu nome soou melodicamente em seus lábios.

"Como você sabia meu nome?" Perguntei, confusa. Ele riu baixinho e apontou para meu peito.

Olhei para onde ele apontara e percebi que eu usava um pequeno crachá, o qual tinha me esquecido por completo.

"Está escrito Carolina." Falei, irritada. "Prefiro te chamar de Carol." Ele rebateu e deu um sorriso para mim.

"Apenas meus amigos podem me chamar assim." Eu retruquei enquanto me afastava para servir um pedido. Voltei depois de alguns minutos e vi que ele permanecia no mesmo lugar.

Ele me deu um sorriso diabólico antes de tomar um gole do coquetel.

"Por acaso você não tem uma submissa?" Indaguei. A presença dele estava me irritando, queria me livrar daquele homem de maneira educada.

"Não, por que a pergunta? Você quer ser uma?" Ele questionou com um sorriso malicioso.

"Claro que não." Eu zombei. Mas então, ele ergueu as sobrancelhas, sem dizer uma palavras. Outro pedido chegou e eu o deixei ali. Quando voltei, ele ainda estava no mesmo lugar, o que me fez revirar os olhos e ignorá-lo. "Então, você não gosta de BDSM?" Ele perguntou. Eu o ouvi, mas resolvi ignorar.

Pisquei os olhos e sai do transe daquele olhar.

"Quantos minutos eu tenho?" Perguntei. "Vinte." Ela me respondeu e deu uma piscadela. "Para que serve isso?" Eu indaguei confusa. "Parece que DOM Karl está interessado em você, mas certifique-se de ser rápida." Ela falou isso com um grande sorriso no rosto. "Ele queria." Eu zombei e saí do balcão do bar.

Como tinha vinte minutos de intervalo, resolvi sair para tomar um café e comer algo. Então, ao sair do clube me dirigi para a cafeteria mais próxima.

No caminho até a cafeteria, tive a sensação de estar sendo seguida, mas ignorei e continuei andando.

Eu estava quase na cafeteria quando um forte aperto me segurou. Fui forçada a me virar e me deparei com o familiar homem mascarado.

"Ei, pequena." Sua voz estava tomada por um tom de comando e domínio. "O que você quer?" Eu o interroguei com medo. Havia algo nele que não parecia certo.

"Você." Ele sussurrou sedutoramente. "Fique longe de mim." Eu gritei e comecei a bater no peito dele, mas ele apenas gemeu e fechou os olhos, sem dizer uma palavra. Foi quando o medo me consumiu e pensei em tudo o que Lilian me contara sobre os lobisomens, sobre eles serem reais e viverem entre nós.

Ele podia ser um deles, poderia querer me matar e comer minha carne. Só de pensar nisso, fiquei apavorada e comecei a tremer de medo..

"Por favor, deixe-me ir." Eu implorei, à beira das lágrimas. Ele gargalhou alto e me segurou com mais força. "Não a deixarei ir até que seja minha." Ele falou isso aproximando-se do meu pescoço, quando ele ia fazer algo, escutei um rosnado alto vindo atrás de nós. Ele parou o que pretendia fazer e se virou.

"Se você não a soltar, eu juro pela Deusa da Lua, que darei sua cabeça aos abutres." Tais palavras estavam carregadas de comando, raiva, ódio e um sentimento de posse.

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