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Rejeitado: O Alfa sob a máscara romance Capítulo 6

Ponto de vista do Alfa Ethan.

'Companheira!' Meu lobo sussurrou com dor e desconforto.

Tentei ignorá-lo e ir com Zavala até o quarto, mas dessa vez ele estava uivando angustiado e eu senti um certo mal-estar e inquieto.

"Zavala!" Eu a chamei.

Ela se virou com um sorriso sedutor.

"Sim, senhor.''

"Espere por mim lá, voltarei em um minuto."

"Ok." Ela se virou e foi em direção ao meu quarto.

Resmunguei irritado e caminhei de volta até o bar.

Esta era uma das razões pelas quais eu nunca quis uma companheira, principalmente uma que fosse humana, pois elas eram muito fracas e irritantes demais.

Se minha companheira fosse lobisomem, seria menos estressante para mim. Não precisaria me preocupar tanto com ela, pois saberia que ela poderia cuidar de si mesma.

Cheguei ao bar e encontre Alexandera trabalhando no lugar de Carolina. Alexandera ao notar minha aproximação me deu um sorriso.

"Olá, Mestre Moore, como posso ajudá-lo?" Ela falou com um sorriso sedutor.

"No momento não vim pegar uma bebida, estou procurando por Carolina." Eu disse isso enquanto examinava o em torno.

Alexandera franziu o cenho por causa de minhas palavras, então prendeu o cabelo atrás das orelhas e comentou:

"Por que todos os grande DOMs estão interessados nela?" Ela murmurou com certa indignação.

No segundo em que a ouvi dizer isso, meu lobo ficou agitado e furioso.

"Apenas me diga onde ela está?" Perguntei com tom de ordem. Alexandera percebeu que eu não estava para conversa e parou de flertar comigo.

"Ela foi pegar um café na rua aqui perto." Depois de obter essa informação dela, grunhi e fui embora. Saí do clube e caminhei na direção da rua onde presumi que ela estaria.

A cada passo que eu dava, meu lobo uivava angustiado e tenso. Logo a dor tornou-se insuportável e tive que apertar o passo.

A poucos passos de distância, captei o seu cheiro e soube que ela devia estar por perto. Resmungando de raiva comecei a andar mais rápido.

Quando virei na rua seguinte, a encontrei lutando contra o DOM Karl.

"Que companheira fraca." Murmurei para mim mesmo.

Se ela fosse forte ou uma lobisomem, Karl não teria coragem de fazer isso com ela.

Avancei para mais perto e percebi o que Karl estava prestes a fazer.

Ele iria marcá-la como sua, apesar de ele já ter sua própria companheira.

No momento em que meu lobo viu a cena, ele ficou furioso e agitado, eu não conseguia mais controlá-lo. Naquele momento ele tinha vencido a batalha.

"Se você não a soltar, eu juro pela Deusa da Lua que darei sua cabeça para os abutres." Minhas palavras soaram cheias de comando, raiva e um sentimento de posse.

Karl se virou para mim e bufou com raiva. Ao perceber que estava livre do aperto de Karl, ela correu em minha direção e se escondeu atrás de mim.

"Fraca." Murmurei com raiva.

Eu estava cara a cara com Karl e estava tentando de tudo para acalmar meu lobo, antes que ele fizesse algo estúpido ao forçar me transformar para sua forma.

Felizmente, consegui acalmá-lo.

"Sempre estragando a minha diversão. O que você está fazendo aqui?" Karl perguntou aborrecido.

Encarei-o, mas não disse uma palavra.

"Pegue." Ela tentou me dar um dos copos de café, porém não lhe dei atenção e continuei andando.

"Aceite como uma forma de agradecimento." Ela falou.

Lancei um olhar para ela, mas não parei de andar, tão pouco disse algo.

Ela continuou insistindo para que eu pegasse o café dela, mas mais uma vez eu não dei atenção.

"Ei, senhor." Ela me chamou.

Sentindo-me irritado com a situação, amaldiçoei a Deusa da Lua por me dar uma companheira tão tagarela e irritante. Eu odiava barulho e qualquer tipo de perturbação, a Deusa da Lua deveria ter pensado nisso antes de acasalá-la comigo.

Eu ainda estava imerso em pensamentos quando senti uma mão no meu ombro.

Por impulso, virei-me depressa e a agarrei pelo pescoço.

"Nunca mais se atreva a me tocar." Eu vociferei furioso.

Olhei-a nos olhos e pude ver o medo e fraqueza neles, o que me deixou frustrado.

Lentamente, respirei fundo para me acalmar e conseguir soltá-la.

"M*rda." Eu xinguei e passei os dedos pelo meu cabelo.

Eu a vi levar as mãos para o pescoço e começar a tossir por causa da dor, à medida que tentava recuperar o ar.

Vê-la naquele estado fez meu lobo gritar de dor, mas eu não lhe dei ouvidos.

Com os olhos cheios de medo, ela me encarou e pude ver mais uma vez vi o medo e a dor nos olhos dela, antes que ela se afastasse às pressas.

Enquanto a observava se afastar, por algum motivo estranho, fiquei desapontado com o que tinha feito.

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