Sequestrada Por Um Demônio romance Capítulo 3

Sarah

Depois de beber dois grandes copos de sangue fico satisfeita, vejo que Danilo está me olhando como se eu fosse uma criança pequena que pode deixar o copo cair, ou que vai bater a cabeça na mesa.

—pareço tão frágil assim?— pergunto olhando para ele.

Danilo —parece sim. Sei que sua mãe te protege demais, mas você precisa saber um pouco mais sobre demônios.— ele está sério.

—claro.— falo abrindo um sorriso, ninguém nunca me conta nada, fico feliz em saber de coisas que meus pais proíbem.

Danilo —olha pequena, você é inocente demais, sua alma deve ser muito apetitosa para um demônio, então nunca se aproxime de um. Pelo que eu entendi, seu destinado não irá te matar já que suas vidas são ligadas. Aqui vão os motivos que deixam sua mãe com extremo medo de deixar você escolher,  demônios são extremamente frios, alguns nem tem sentimentos, a maioria gosta de torturar e causar dor, você sabe o que é BDSM?

—não faço ideia do que seja isso.— falo e ele da um sorriso.

Danilo —algum dia depois que você descobrir o que é pergunte a sua mãe sobre isso, ela adorava.— fico sem entender e ele ri.

—odeio ficar sem entender.— falo de mau humor e ele me dá um cafuné.

Dylan —pai, cheguei.— escuto a voz do meu irmão e quando ele entra na sala pulo em cima dele.

—eu senti tanta saudade.—vejo que ele fica sem reação, me afasto ao notar que estou esfregando meus seios nele, eu nem notei que cresceram.

Dylan —você não deveria estar se escondendo?— ele parece preocupado, consigo sentir o cheiro de vodka nele.

É injusto minha vida ser uma fuga eterna enquanto eles podem se divertir a vontade.

—tio Nilo, você falou que ia dizer qual direção fica a casa do meu vovô.— falo normalmente e Dylan ri.

Dylan —parece ter 11 anos falando vovô....— diz contendo a risada, faço cara de raiva e ele ri.

Danilo —seu irmão vai te levar, tem assuntos a tratar com o Darlan também, amanhã todos estarão lá para reunião familiar.— diz calmamente.

Dylan —acho que do meio bêbado para ficar me teletransportando, ainda mais para teletransportar mais uma.— diz passando a mão em seus cabelos dourados

Danilo —você esta bem sim, se consegue pensar então consegue usar seus poderes, leva ela logo antes que fique mais bêbado.— diz normalmente.

Dylan coloca a mão em meu ombro e quando pisco apareço no castelo do vovô.

—obrigada, mano.— falo e ele fica olhando para mim.

Dylan —você está cada vez mais linda, entendo a proteção da mamãe em relação a você.— fico corada sem entender o motivo, eu quero que ele pare de me olhar se não ficarei ainda mais sem jeito.

Darlan —pare de olhar para ela assim, sabe que ela não teve muito contato com homens por causa do pai, então fica sem jeito facilmente.— vejo meu vovô entrar no cômodo, ele não é velho, vampiros não envelhecem, na verdade meu vovô é considerado o vampiro mais lindo, seus cabelos são dourados, e seu rosto é perfeito, não deve existir imperfeições nele.

—tem como desbloquear?— pergunto animada.

Darlan —infelizmente somente seu destinado pode.— fico para baixo ao ouvir isso

—você sabe o que o futuro me reserva não é?— pergunto querendo saber.

Darlan —acredite, não é nada bom a opção de fugir, pois verá demônios atacando e comendo almas inocentes. Esse futuro rei do inferno é dominador e não se importa muito com as coisas, mas tudo muda caso ele te encontre, as coisas voltam ao equilíbrio por sua causa, mas não sabemos nada sobre você, pois estará no inferno, não sei se será feliz ou....

—eu entendi.— ser egoísta e deixar os outros morrerem por minha causa ou aceitar meu destino?

Darlan —infelizmente não existe escolha para você, seus pais já decidiram que fugirá para sempre.— tinha esquecido que meu avô também consegue ler mentes.

—então por que me disse que....— sou interrompida pela porta sendo aberta bruscamente.

Larah —você devia estar bem longe daqui, filha!— ferrou..... provavelmente minha mãe viu que eu fugi

Derick —sempre você, não é Darlan? Aceite que o melhor para ela é ficar longe de demônios.— Meu pai sendo chato é protetor.

—eu só queria estar com a minha família inteira reunida de novo, mas vocês não se importam comigo de verdade, só querem uma maldita boneca para manipularem.— falo brava, eu não quero viver fugindo pelo resto da minha vida, se for assim prefiro morrer.

Saio da sala e subo as escadas para um quarto, eu quero chorar, sou infantil? Sim, eu sou, não tem como eu ser madura se não me deixam crescer.