Sequestrada Por Um Demônio romance Capítulo 52

Sarah

Caio exausta na cama ao lado de Lion, acabamos de transar, mas não significa que estamos bem, a gente se ignora para não brigar ou discutir, até que é bom, mas tudo fica preso e causa um pouco de desconforto.

Dantalion —podemos pelo menos hoje não conversar sobre.....

—se decida logo Lion, amanhã é o último dia.— falo abraçando o travesseiro.

Dantalion —por que é tão difícil para você entender que não quero ser pai?

—não precisa ser pai, mas eu quero ser mãe, me deixa logo fazer a inseminação, depois que eu morrer e só entregar para minha mãe, não terá convívio com a criança e não vou pedir para ter.

Eu só quero realizar esse último sonho, quero poder segurar meu bebê depois de nascer e dizer o quanto o amo, não pude fazer isso com meu casal de gêmeos, tudo que pude foi ver minha filha recém nascida morrer na incubadora.

Dantalion —se quer fazer a inseminação faça, mas eu não concordei com isso.— cabeça dura filho da puta.

—sabe que isso não funciona comigo né? Irei fazer, se for me trair por causa disso é melhor dizer que eu me separo.

Seria foda eu ter que me separar com menos de 2 anos de vida.

Dantalion —não vou, mas não vou concordar nunca com isso.

Estranho conversar sobre isso depois do sexo, bem que meu futuro bebê poderia ser criado naturalmente, mas Lion não ajuda.

Dantalion —tem como parar de me olhar como se eu fosse um objeto para ser usado.— eu não tô fazendo isso!

—idiota!— falo me virando.

(...)

Acordo com Niran me balançando, vejo o olhar de preocupação dela.

Niran —mestra, você está chorando lágrimas negras.— pego um espelho no lado da cama e me olho.

Tem sangue preto escorrendo dos meus olhos como lágrimas e meu ouvido também está sangrando, começo a escutar um zumbido insurtejedor que me faz gritar de dor.

Coloco a mão nos meus ouvidos para ver se para enquanto balanço a cabeça sem parar enquanto grito de dor, pois minha cabeça não para de latejar.

Sinto quando Niran aplica alguma coisa no meu braço que me faz adormecer.

(...)

Acordo com vários cabos no meu braço, estou sonsa e desorientada, provavelmente tive uma bela piora.

Dantalion —vai ficar tudo bem ratinha, eu tô aqui se acalma.— fala passando a mão em meu rosto.

—estou morrendo agora?— pergunto tentando fazer minha visão focar.

Dantalion —claro que não, não pode morrer ainda tenho que infernizar você por muitos anos.— diz de um jeito mais carinhoso.

—não minta para mim, por favor...

Dantalion —tem tempo suficiente para ter um filho já que é a única coisa que se importa.— diz saindo do quarto bravo, eu não ia dizer nada sobre isso.

Começo a chorar sem parar, parece que tudo a minha volta está demorando, acho que eu só deveria morrer de uma vez por todas.

Lion me esqueceria facilmente, Niran também, não faço nenhuma diferença de verdade aqui.

(...)

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