Resumo de Capítulo 9 – Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo. por Yana Shadow
Em Capítulo 9, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo., escrito por Yana Shadow, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo..
Apesar de saber como era criar uma menina, já que Alexander cuidou da filha adotiva, ele nunca experimentou aquela sensação de tocar e conversar com um pequeno ser que crescia no ventre. Não ocultava o riso todas as vezes que a barriga de Nicole se mexia.
― Eu amo você, princesa! ― Beijou a parte onde a nenê se mexia. ― Obrigada! ― Deu um sorriso grato ao vislumbrar o rosto sereno de Nicole.
Puxou a blusa e cobriu-lhe a barriga antes de encostar os lábios na testa de Nicole. Esfregou o nariz contra o dela e a beijou no rosto.
― Vem! ― Segurou-a pela mão.
O peito se expandia na blusa de linho preta até os ombros largos. Com delicadeza, ajudou-a a descer da cama e não conteve a vontade de abraçá-la.
― Com licença! ― Jenny limpou a garganta e entregou o exame. ― Eu tenho outra consulta, preciso organizar algumas coisas antes de receber a próxima paciente.
Nicole se afastou de Alexander e pegou a bolsa preta que estava na cadeira. Chamou Alex que estava brincando no computador de Jenny e se despediu.
― Espera, Nicky! ― Tocou a mão dela. ― Te acompanho!
Antes de atravessar a porta, Alexander ajeitou os óculos com armação inox redonda e focou em Jenny.
― Obrigada! ― Meneou a cabeça antes de sair.
Pelos corredores, Alex contava ao pai sobre as aulas e as novas revistas em quadrinhos que o avô comprou. O menino estava um pouco mais alto do que no último ano, andava e mexia nos óculos assim como o pai.
Nicole estava admirada com tamanha semelhança entre pai e filho. Eles pararam diante da porta do elevador e aguardaram. Alexander estranhou a serenidade de Nicole, parecia mais calma do que das últimas vezes em que eles se encontraram.
A porta do elevador abriu e ele os acompanhou. Cumprimentou alguns médicos e pacientes que entravam no elevador e puxou Nicole e o filho para mais perto.
Logo depois que saíram do elevador, deram alguns passos pelo saguão do andar térreo do hospital. A silhueta delgada da mulher elegante que desfilava em direção a eles fez com que Nicole congelasse.
― Bonjour! — Os lábios de Josephine esticaram em um sorriso. Olhou de Alexander para a barriga de Nicole. ― Comment ça va? ― O azul-cobalto dos olhos de Josephiné estavam fixos em Alexander.
― Minha esposa e eu estamos bem! ― Deu um passo à frente e se aprumou. ― O que faz aqui?
― Não se preocupe, chérie! ― falou o tom carregado pelo sotaque. ― Estou esperando o doutor Kim, temos um encontro. E por falar nisso, este final de semana vou deixar a nossa filha com você. David e eu vamos para ilha Fernando de Noronha
― Seja lá o que você veio fazer, não quero que arrume problemas ― pediu Alexander. ― Avise a Marcelly que vou buscá-la amanhã.
― Mantenha a calma, s'il te plait! ― Ergueu o queixo pequeno. ― Eu só quero pedir desculpas por minha terrível atitude no jantar. Eu não sabia que ela era irmã do Marcello.
― Por favor, Josephiné! Não toque nesse assunto na frente do meu filho. ― Nicole chegou mais perto.
― Pardon! Não foi a minha intenção. ― A expressão compungida olhou de Alexander para a barriga de Nicole. ― Seu ventre está magnifique.
― Obrigada! ― Nicole se afastou. ― Foi bom encontrar vocês, mas eu preciso ir.
― Me acompanhe! ― Seguiu até o elevador.
Em poucos minutos Alexander entrou na sala acompanhado pelo homem que parecia agitado. A secretária serviu o café e saiu.
Arthur se ajeitou na poltrona e olhou em volta, a decoração com o design clássico com mobiliário e peças decorativas vistosas era a mesma desde a última vez que esteve naquele ambiente.
― Doutor Garcia ― falou em um tom gelado. ― Eu ainda não consigo acreditar em uma linha daquele bilhete. Se isso for uma brincadeira ou algum tipo de chantagem, eu peço que o senhor se retire ― retrucou em tom rude.
― Estou falando a verdade! ― respondeu doutor Garcia.
Os olhos negros de Arthur focaram na pequena réplica da estátua de Moisés de Michelangelo que enfeitava a estante rústica e sofisticada.
― Então por que tem um jazigo com o nome do Rodolpho?
― Seu filho está vivo, acredite, doutor Bittencourt!
― E como você pode ter tanta certeza?
Arthur desviou o olhar e mirou novamente a escultura, embora a estátua de bronze fosse pequena, ele reparou em algo que pareciam dois chifres por entre os cabelos um pouco acima dos olhos enquanto recordava as últimas ordens e as ameaças de Sophie.
Copyright © 2.021 por Ana Paula P. Silva
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