Resumo de Capítulo 14 – Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo. por Yana Shadow
Em Capítulo 14, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo., escrito por Yana Shadow, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo..
Alexander colocou as malas no carro e preferiu esperar em frente ao automóvel estacionado em frente ao portão. Descruzou os braços ao ver o filho se aproximar. A criança usava uma das blusas do seu herói favorito e uma bermuda combinando. Alex entregou a mochila ao pai e correu direto para o carro.
Antes de sair de casa, Nicole pegou a bolsa e trancou a porta. A barriga avolumava o tecido do vestido floral amarelo com trespasse.
— Você está linda! — Abriu a porta do carro sem desviar o olhar.
— Obrigada! ― Nicole fechou a expressão, formando um pequeno v na testa.
Alexander encaminhou-se até o outro lado do veículo e entrou. Selecionou a música "Back to one" de Bryan Mcknight, no ipod e apertou o play. Pareceu satisfeito ao vê-la esboçar um meio sorriso enquanto a música tocava.
Alex usava um fone de ouvido acolchoado, estava no banco de trás distraído em seu jogo favorito no tablet. Por vezes, ele encarava o pai pelo retrovisor e sorria.
Nicole permaneceu em silêncio durante toda a viagem, ela entendia a necessidade que Alexander sentia de estar perto da família, no entanto, lembrar daquela noite fatídica do jantar a fez repensar sobre essa aproximação. Não que ela não o quisesse por perto, mas pelo receio de que tudo mudasse e ele a magoasse mais uma vez.
— Nicky, eu vim da Zona Norte do Rio até a Zona Sul fazendo um monólogo. — Tirou a mão direita do volante e mexeu nos óculos. — Parece que você quer complicar as coisas.
— E se algo der errado como da última vez?
Nicole virou a cabeça e olhou o filho distraído no tablet.
— Alguém pode se machucar.
— Confie em mim! — O olhar apertado perscrutou Nicole.
Ele fez o retorno e parou diante de um enorme portão automático branco que se abriu.
— Eu prometo que vou fazer de tudo para que isso dê certo.
— Vou tentar! — Ela ciciou como se contasse um segredo.
Nicole enrubesceu ao notar que ele se deliciava com a visão das coxas torneadas sob o vestido trespassado. Ela puxou a barra até a altura do joelho e virou a cabeça para o lado.
O carro se aproximava do imóvel pintado com cores claras e com uma garagem ao nível do térreo, que dava o suporte para o andar superior. A fachada seguia a tendência da arquitetura provençal e o telhado estendido era uma das características dessa linha.
— Chegamos, filho! — Alexander tirou o cinto de segurança e saiu do carro. — Quer brincar um pouco?
— Quero! — Alex tirou os fones de ouvido.
A criança se animou ao ver a casa na árvore, os olhinhos cintilavam enquanto o pai estacionava o carro.
— Alex, precisamos arrumar as nossas coisas ― falou Nicole ao abrir a porta do automóvel.
— Depois eu arrumo, mãe. — Fez um muxoxo ao descer do carro.
— Alex, sua mãe está certa! ― A voz grossa interveio. — Daqui a pouco vamos conhecer a nova Alex's cave.
— Oba! — Levantou os braços ao pular. — Mãe, posso ir ao jardim?
— Vai lá! — Concordou com a cabeça.
Alexander retirou uma das malas e um dos empregados acompanhado pela governanta o ajudou com as outras bagagens. Ele deu algumas ordens acerca das instalações a Rosa.
Um enorme jardim dava charme e beleza ao quintal com gramas bem aparadas. Alex correu em direção às flores, pegou a margarida e voltou.
— Peguei uma flor bem-me-quer para você!
Beijando-a no topo da cabeça, ele suspirou e a apertou nos braços. Para sorte de Alexander, naquela manhã ele colocou uma cueca mais apertada que disfarçou o volume considerável embaixo da calça de linho preta.
Antes que ela se afastasse, ele colocou os óculos. Puxou a parte debaixo da camisa de manga longa que acompanhava a movimentação dos músculos e cobriu o volume que se formou abaixo do quadril.
— Eu vou tomar um banho frio. — O olhar enervante parecia enxergar a alma dela. — Você quer me acompanhar?
— Agora não! Esqueci a minha bolsa no seu carro — balbuciou. ― Vou lá pegar.
— Tem certeza? — O olhar ardente a instigava. — Podemos só tomar uma chuveirada. — Piscou.
— Tenho! — Deu as costas para ele e foi até a garagem a passos largos.
Tentando conter o riso, ele atravessou os dedos nos cabelos e jogou os fios que caíram ao lado da testa para trás. Ele esperou que ela tomasse uma certa distância, mexeu no bolso da calça e a seguiu.
Nicole tentou abrir a porta do carro. Forçou mais de uma vez, segurou com as duas mãos, puxou duas vezes, mas a porta não abriu. Cruzou os braços e encostou no carro ao ver aquele físico intimidador se aproximando.
— Que droga, ele não desiste! ― Pensou alto quando viu ele se aproximar.
— Nicky!
Ele esticou a mão e exibiu um molho de chaves.
— Você esqueceu, depois você me entrega. — Exibiu um sorriso maroto.
Alexander seguiu até o portão da garagem. Os olhos amendoados o devoravam, o contorno abaixo do quadril deixava a calça perfeita. Ela não conteve o riso quando ele olhou para trás e rebolou enquanto caminhava.
Copyright © 2.021 por Ana Paula P. Silva
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