Resumo do capítulo Capítulo 06 do livro SUBMETIDA - CONTINUAÇÃO DE LASCIVA de Maribel Melito
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 06, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance SUBMETIDA - CONTINUAÇÃO DE LASCIVA. Com a escrita envolvente de Maribel Melito, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.
Capítulo 06
Isis Melo.
Fomos ao hospital tão rapidamente que quando me dei conta já estávamos na suíte do hotel novamente. Eu só queria ficar deitada na cama por um momento e esquecer que tudo isso estava acontecendo, estava cansada de tentar conversar com Jaime. Ele não me escuta. Não poderia ficar tentando me explicar para o resto da vida, por isso resolvi me calar, e olhe que isso é muito difícil para mim, pois gosto de conversar e colocar tudo em pratos limpos, mas ele não facilitava, por isso resolvi mudar de tática.
- Hora de comer e tomar seus remédios. - Jaime entrou por uma porta que eu nunca havia visto.
Tinha uma bandeja com variedades de comidas. Tomei o remédio que ele me trouxe sem reclamar e comecei a comer um pouco de tudo.
- Está se sentido melhor? Perguntou carinhosamente.
- Sim. - Respondi estranhando a sua doçura.
Ele ficou me observando por um tempo, até que falou que era bom que eu tomasse um banho morno, para ajudar a baixar a febre. Nesse momento tive uma pequena ideia.
- Não me sinto bem para ir sozinha. - Falei manhosa.
Ele suspirou e depois de pensar um pouco, me ajudou a ir até o banheiro. Ao chegar ao mesmo ele preparou uma banheira com água morna. Sobre os seus olhos atentos eu tirei o roupão e entrei na banheira. Olhei-o com olhos de pidona e me surpreendi quando ele retirou a própria roupa e entrou na banheira. Colocando-me deitada sobre as suas costas, ele pegou a esponja e começou a passar lentamente pelo meu corpo. Suspirei desejosa.
Sua mão passava metodicamente pelo meu corpo, sem tocar nas partes que eu mais almejava seu toque. O que era para ser um prazer estava se tornando uma tortura. - Ah... Jaime. Preciso tanto de você. - Sussurrei chorosa. Seus lábios tocaram o meu de leve. Achei que estava no paraíso... Até ser despertada pelo Jaime carrasco.
- Isis, Isis. - Ouvir a voz de Jaime e abri os olhos. Dei-me conta que estava sonhando ou delirando. Céus! Olhei ao redor e vi que estava deitada na minha cama e que provavelmente havia pegado no sono.
- Vou lhe dizer como as coisas vão funcionar a partir de agora. Você terá que comer seis vezes ao dia, e tomar seus remédios por conta própria. Não teste a minha paciência e nem fique tentando chamar a minha atenção com seus joguinhos idiotas, não vou tocar em você. - Falou bruto.
Fiquei calada apenas ouvindo o que ele tinha a falar. Não adiantaria falar nada. Um soluço involuntário saiu do fundo da minha garganta, mas contive o choro a todo o custo.
- Se não tiver você, vou morrer, Jaime. - Sussurrei destruída.
- Então você morrerá, pois não pretendo tocar em você. Tenho raiva de um dia ter tocado numa...
- Não se atreva a terminar a frase. - Falei ríspida. Levantei-me da cama, mesmo sem sentir força nenhuma. Andei na sua direção e parei na sua frente, o encarei e falei.
- Termina a frase olhando nos meus olhos, diz que sou puta, vagabunda, mentirosa, interesseira, diz que não sente a minha falta e que não me ama. Aproximei ainda mais meu rosto, perto dos seus lábios. - Diz que não tem saudade de me tocar, beijar... - Sussurrei provocativa e lambi os lábios.
- Você não deveria ter sido mais que uma acompanhante. - Falou, tentando disfarçar sua alteração com minha aproximação.
- Mas eu nunca fui sua acompanhante. - Falei séria.
- Bem. - Menti. Pois mesmo com o tempo passando, a dor continuava insuportável. Eu não conseguia aceitar que havia sido traído por Isis. Não conseguia suportar esta distância que eu mesmo estou impondo a nós dois.
- Eu uma vez os peguei conversando em frente ao seu quarto. Essa mulher apareceu para causar discórdia na nossa família. - Minha mãe sussurrou.
- Conrad que era casado, não Isis. - Eu a cortei. Falar nesses dois me deixava com o sangue fervendo e com vontade de fazer uma besteira, e ela já havia me dito isso no hospital. Cerro o punho com o pensamento. E ainda nesta mesma semana fui procurar por Telma, quis saber toda a história de Isis naquela boate. Queria saber se era verdade que ela nunca havia se deitado com nenhum homem, afinal, isso é algo que ela sempre diz. Porém, Telma confirmou que Isis nunca quis nenhum homem da boate, mas não sabia nada sobre os trabalhos que ela fazia fora.
Acabei ficando para jantar com minha família. Na janta estavam todos calados, ninguém dizia nada e o clima era nitidamente pesado. Amélia tentou puxar assunto com Nanda e eu fiquei aliviado por vê que ela está tentando fazer tudo voltar ao normal, e me sentir agradecido também. As três ficam envolvidas em uma conversar sobre a viagem que fariam neste final de semana. Na hora de ir embora chamei Amélia para me acompanhar até a varanda. Não quero criar expectativa nela, mas queria agradecer por tudo que ela está fazendo por minha mãe e por Nanda, se nota que ela realmente é amiga da minha irmã, e isso é tudo que Nanda precisa no momento, de uma verdadeira amizade.
- Eu sempre estive por perto Jaime, você que nunca me notou. - Ela falou quando lhe agradeci.
- Mas estou notando, Amélia e lhe agradeço. - Falei passivamente.
Ela se aproximou e colocando a mão no meu peito sussurrou.
- Estarei aqui para você sempre que precisar. - Disse, aproximou-se e beijou-me ao lado da boca. Não me afastei, apenas fiquei parado, observando-a se afastar.
Fui embora pensando que mesmo depois de tudo que fiz para Amélia ela ainda me idolatrava, e fiquei me perguntando o motivo. Ela é rica, linda e pode ter quem quiser, por que essa fissura em mim? Não sabia dizer o motivo, mas não acredito que seja amor, pois não acredito mais neste sentimento.
Sei tudo que se passa dentro do quarto de Isis, pois os seguranças e a garçonete que leva a comida para o seu quarto, me manda um relatório todos os dias, e também depois que ela adoeceu eu mudei para o quarto anexo, e o quarto da gente tem uma porta que liga os dois, mas ela não sabe disso. Estava fazendo o possível para suportar todo esse tempo longe de Isis, e ficar longe dela está sendo o meu fim, não sei até quando vou suportar tudo isso. Estava me mantendo afastado, e contando com o tempo para me fazer esquecê-la, mas nada disso adiantava. Preciso arrumar um jeito de me livrar desse sentimento o mais rápido possível, e pensava que ao menos ela me deu um pouco de sossego.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: SUBMETIDA - CONTINUAÇÃO DE LASCIVA
Ah, descobri a continuação e amei. Parabéns pelo romance excelente. Que bom que teve conclusão. Adorei e recomendo....