Abraço-o com força, quase sufocando-o com a maneira como o agarro, devorando-o com o mesmo fervor que ele me devora. Encontro meu ritmo, esfregando minha pélvis contra o que é claramente uma ereção, uma protuberância muito sólida em suas calças, enquanto ficamos colados em todos os sentimos. Isso sequer me envergonha ou me choca; em vez disso, alimenta minha vontade de despi-lo e ficar em cima dele para consumar esta união. A sensação que tenho com ele é a melhor coisa do mundo: seu cheiro, seu gosto e seu toque me enlouquecem de desejo, e agora percebo que esse vínculo é mais poderoso do que eu imaginava. Eu o quero tanto que posso realmente perder a cabeça se não fizermos isso.
Conforme nos esfregamos um no outro, com minha virilha encaixada na dele e a respiração ofegante, experimento os primeiros momentos reais de um clímax que cresce dentro de mim, mesmo que não tenhamos feito nada direito. O simples movimento do jeans áspero roçando em minhas coxas e em minha calcinha, o beijo dele, as mãos me acariciando, o corpo encostado no meu me fazem perder a cabeça. Nunca soube muito sobre sexo antes de hoje, mas, agora, literalmente não consigo conter o desejo de dar para ele, a ponto de talvez até mesmo ter um orgamos antes de perder minha virgindade.
Colton pega minha mão de modo brusco e a levanta para cima de minha cabeça, prendendo-me com força contra a parede, de um jeito absurdamente sexy, expondo meu pescoço para ele enquanto meu braço segura os longos cabelos fora do caminho dele. Viro o rosto, sabendo o que ele quer quase que por instinto; meu coração parece estar martelando no peito, e, respirando com dificuldade, aperto-o com mais força para mantê-lo colado em mim. Ele para de me beijar e desce até o meu pescoço, lambendo a base dele até o queixo, fazendo meu corpo todo formigar e ficar arrepiado de um jeito que me faz apertar as coxas em volta dele. Ele geme com a pressão e empurra a ereção contra minha virilha. Meu ser pulsa de desejo enquanto ele se concentra em algo completamente diferente.
"Me marca... Me come. Eu sou sua. Vamos consumar a união."
Não reconheço a voz devassa dessa garota que implora por alívio, e ele responde com um rosnado baixo que me deixa com ainda mais tesão.
"Não quero nada além disso. Nossa, eu te quero tanto."
O desejo primitivo é mais forte que o bom senso, e os dentes dele se alongam e roçam a pele macia de meu pescoço, enquanto ele me pressiona contra a parede. Estou totalmente submissa quando ele me inclina, preparando-se para me marcar no pescoço. Gemo de prazer e cerro os olhos com o toque dele. Prendo a respiração enquanto espero pela única coisa que vai acalmar a insanidade que é esse desejo que compartilhamos.
Após essa transferência de sangue e o sexo, estaremos unidos por toda a vida. Teremos marcas físicas que nos unem e mostram a todos que formamos um vínculo.



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