Te Amo com Minha Alma romance Capítulo 10

Eu mal o conhecia hoje de manhã, e, apesar disso, neste momento, meus instintos me dizem que eu morreria por ele se fosse preciso. Quanto mais essa história continua, mais forte é a necessidade de estar perto dele. É uma loucura, e não consigo entendo porque as coisas são assim, mas elas são. Colton é uma parte de mim agora, e não posso fazer nada a respeito disso. Ao mesmo tempo, tocá-lo fisicamente me causa todos os tipos de sentimentos por dentro, e a tensão entre nós aumenta conforme ele me puxa e o acompanho com obediência.

Chegamos até a porta, de mãos dadas, e eu o sigo de perto. A necessidade inebriante de abraçá-lo e sentir o corpo dele piora quando temos contato físico por tanto tempo, e, por mais que racionalmente queira soltá-lo, não consigo. A dor crescente no estômago e na pélvis fica intensa a ponto de se tornar irritante, a sensação de nossas peles se tocando é gostosa demais. Nossas mãos se encaixam, e o calor das duas é estranhamente sensual.

Colton entra comigo na outra sala e fecha a porta com firmeza atrás de nós. Ele continua perto de mim, segurando minha mão, e se vira. Após olhar por um momento para os nossos dedos entrelaçados, parece que ele também está dizendo a si mesmo para soltar, mas não o faz.

Estamos tensos, e há uma energia pulsando entre nós que torna o ar mais espesso; a dificuldade em respirar aumenta, quanto mais tempo ele passa perto de mim. Não consigo parar de pensar no fato de que ele está bem na minha frente; esse homem alto, com músculos lindos, um corpo sexy e um rosto de morrer. Só de ouvir a voz dele, sinto partes do meu corpo formigarem. Parada aqui, sentindo o calor de Colton e seu cheiro único, começo a sentir um certo lugar ficar pegajoso, o que me deixa com vergonha. Não consigo parar de olhar para seu rosto, sua boca, seus lindos olhos... Sem perceber, começo a me aproximar e mordo o lábio enquanto tenho a louca e alarmante ideia de inclinar-me e morder os dele.

Preciso me acalmar e voltar a mim. É óbvio que os hormônios estão tomando conta de minha mente, considerando o quão próximo de mim ele está, e preciso respirar um pouco.

“Como posso querer tanto beijar alguém que nem conhecia algumas horas atrás? Eu tenho uma namorada. Quer dizer, tinha. Não sei o que pensar." Ele parece ficar incomodado de repente e aperta minha mão com um pouco de força antes de soltá-la com relutância e dar um passo para trás. Acalmo-me e me sinto culpada como se tivesse levado um soco no estômago. Percebo que talvez ele não esteja ficando tão quente e excitado quanto eu. "Isso é... uma loucura. Eu nem te conheço. Como que a gente...?" Colton se afasta de mim, aparentemente confuso, depois passa por mim duas vezes, indo e voltando, antes de se virar para mim mais uma vez.

Dou de ombros, sem saber o que dizer. Se eu soubesse as respostas, acho que não estaríamos aqui desse jeito. Estou um pouco fora de mim, lutando para controlar esse fogo furioso que cresce em minha pélvis; é o que presumo ser minha libido, que enfim se apresenta a mim e faz com que eu tenha que me segurar para não ficar olhando para a bunda dele quando ele passa por mim. Isso me deixa inquieta e faz com que eu fique me contorcendo, sabendo com toda certeza que ele provavelmente consegue perceber que estou prestes a me jogar em cima dele. Mexo meus pés e engulo em seco, então respiro fundo para liberar essa pressão crescente em meu estômago.

“Por favor, me diz que você tá sentindo isso também. Me diz que não sou só eu...” Ele para e franze a testa para mim. O olhar dele parece confuso, e ele encara minha boca intensamente, quase me eletrocutando com a conexão. Desvio o olhar; o rosto fica corado com o efeito que ele tem sobre mim, e me concentro no chão, na mesa e na parede, enquanto tento ficar fria nessa sala enorme que me sufoca de repente. Consigo senti-lo sem tocá-lo; a presença dele penetra o meu ser e desperta todos os tipos de desejos e sensações.

“Acho que é assim que é pra funcionar. A ideia é que a gente queira... Sabe... Acasalar." Coro ao dizer isso e desvio o olhar mais uma vez, dominada por uma timidez repentina. Sinto-me inquieta após ele admitir que quer me beijar, ao mesmo tempo que estou nervosa, com calor, com formigamentos pelo corpo, com o desejo de deslizar as mãos sobre aquele peito largo e forte, e... Caramba, já chega. Quero dizer, eu também estou com vontade... de beijar ele, no caso. Tenho essa vontade desde que nos marcamos, mas eu simplesmente não acho que deveríamos admitir esse tipo de coisa um para o outro. Ainda mais quando nenhum de nós queria que isso tivesse acontecido. Estou tendo dificuldades de respirar; meus pulmões parecem se contrair, e meu coração dispara com a simples presença de Colton, que está perto o suficiente para eu cheirá-lo, lambê-lo, apalpá-lo... Preciso urgentemente me controlar. Puxo o decote da minha camiseta para liberar o calor de meu corpo e me abano para tirar de minha cabeça esses impulsos insanos e a imagem do corpo nu dele. Quero tanto que ele me beije que quase posso sentir o gosto da boca dele.

Não tenho a chance de encorajá-lo ou de responder verbalmente. Sequer tenho a chance de olhar para ele ou de pensar. Colton se aproxima de mim de repente, levanta meu queixo com os dedos e me beija, deixando-me chocada.

Fico sem reação, paralisada por ter sido atacada pelos lábios dele, mas assim que sua boca quente se encaixa na minha, perco todo e qualquer controle. Beijo-o de volta, liberando os hormônios e finalmente saciando meu apetite voraz, sentindo um calor incomparável enquanto me perco no passatempo mais doce já inventado. Agora sei como é deixar um desejo assumir o controle, e minha loba interior me domina por completo.

Nossos lábios se encontram, e as línguas se tocam pela primeira vez; experimento meu primeiro beijo francês, com alguém que claramente sabe o que está fazendo. Gemo, sucumbindo à habilidade dele, no momento em que ele me puxa para perto e nossos corpos ficam colados com intimidade. Batemos os dentes, por conta de nossa ferocidade. Ele parece querer me devorar, e, com as mãos, explora meu corpo e me pressiona contra o dele, esfregando-se em mim como não conseguisse aguentar. Não me contenho e sucumbo ao desejo.

A luxúria alimenta os animais dentro de nós, e ele me pega por baixo das coxas, apertando com força minha pele macia enquanto se coloca entre minhas pernas, envolvendo-as ao redor da cintura dele e me levando para perto, onde pode me apoiar e pressionar o corpo contra o meu. Ele me beija com ainda mais intensidade, com uma paixão que nos incendeia, e eu agarro os ombros e o pescoço dele, abandonando a racionalidade, arranhando-o, mordendo-o, beijando-o e encontrando meu ritmo e confiança no que ele está fazendo dentro de minha boca. A língua dele acaricia a minha e, sem pensar, digo telepaticamente...

"Quero você dentro de mim. Vou pegar fogo se você não fizer isso."

Nem tenho certeza se consegui fazer a conexão ou de onde veio esse pensamento, visto que sou virgem e nunca tive desejo sexual na minha vida, mas isso só parece fazer com que ele me beije de forma ainda mais apaixonada. Perco todos os sentidos enquanto o vínculo nos envolve, e ele se esfrega em mim até que meu tesão atinge o ápice e eu começo a ofegar graças ao esforço. Nesse meio-tempo, meu corpo vibra e anseia com desespero por ele.

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