Coloquei um biquíni da Gaby, meu barrigão está aqui, se aquecendo com o sol.
Minha pele está ficando vermelha. É sempre assim. Um pouquinho de sol e já fico vermelha.
Gabriela: Passa mais protetor se não vai descascar.
_ Eu vou ficar branca.
Gabriela: O que não pode é pegar um câncer de pele.
Ficamos curtindo o sol e bebendo suco de laranja.
Negão: Quero eu essa vida hein.
A tropa chegou.
Gabriela: Você já tem essa vida. E a Lídia.
Negão: Tá bolada comigo.
Gabriela : Normal. Vou lá no Luan.
Ela levantou da cadeira e André sentou.
Negão: Vou trocar de roupa e cair nessa piscina.
Ele também saiu.
André: E aí?
Permaneci olhando pra piscina.
Por mais que eu quisesse cooperar com a situação eu ainda estava muito magoada com tudo.
Não conseguia aceitar o jeito dele.
André: E o bebê?
André: Angélica. Facilita. Olha eu não sou bom. A sociedade não me vê como um cidadão de bem. Tem vários querendo minha cabeça. Eu surtei, meu. Você sumiu e ninguém sabia. Não tenho nem o teu telefone. Só queria te proteger.
_ Eu não quero sua proteção.
André: Só que você não tem querer agora. Até minha cria nascer, tu vai ter que aguentar... Deixa eu tocar.
Ele estendeu a mão até minha barriga e eu encolhi.
Num surto, depois da agressividade dele de ontem.
Foi mais um reflexo
_ Não.
André: Sem caô meu, porque você tá fazendo isso. Quero curtir meu filho.
_ Quando ele nascer tu curte.
Ele ficou me encarando. Abaixou a cabeça negando e depois voltou me encarar. Ficou um bom tempo assim.
Ainda estava me encarando quando ouvi o som aumentando.
Gabriela: Deixa eu te lembrar que eu não sou obrigada a nada ?
Olhei pra ela sorrindo, me esquecendo da presença do outro ao meu lado.
Gabriela: Bora André, agita umas carnes ai
André: Fala lá com o irmão.
Ele se levantou, então pude respirar tranquila.
Sei que meu corpo ainda é atraído por ele. E ao mesmo tempo tenho medo do seu toque.
Se ele quer se aproximar do filho, que seja do filho. Quando ele nascer, mas em mim, não quero mais o seu toque.
Eu acabaria cedendo e não estou preparada pra o que ele não pode me dar.
...
Ficamos curtindo o sol, o churrasco e a piscina.
Marlene chegou no meio da bagunça e me encarou.
Marlene: Angélica.
Abaixei minha cabeça sorrindo timidamente.
Senti alguém atrás de mim.
Marlene: Meu nego, que maravilha em nossa família.
André: Verdade mãe, vou ser pai porra.
Ele estava com um sorriso enorme.
Marlene: Eu sei, você vai ser o melhor pai do mundo. Eu conheço o filho que eu criei. E você querida, tem muito que me contar. Porque não me procurou?
_ Eu não quis incomodar.
Marlene: Eu vou ser avó e você acha que é incomodo? Linda nunca que isso vai acontecer. E vocês dois, estão bem. Já se acertaram?
André: Deixa baixo mãe. Depois conversamos sobre isso.
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