Resumo do capítulo 23 do livro TYGER de I'm Emili
Descubra os acontecimentos mais importantes de 23, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance TYGER. Com a escrita envolvente de I'm Emili, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Emily Gordon
Abro os olhos sentindo o calor do sol no meu rosto, pisco inúmeras vezes afim de adaptar minha visão à luz do dia. Bocejo duas vezes seguidas, abro os braços espreguiçando-me e como consequência meu corpo inteiro dói fazendo as lembranças dos momentos com Tyger invadirem minha mente.
Solto um baixo gemido quando me sento no sofá, o meio das coxas está muito sensível, não evito sorrir no entanto.
Olho em volta buscando alguém, mas pelo visto estou sozinha. Vou ao banheiro, uso o sanitário, tomo um banho, escovo os dentes, penteio o cabelo num rabo de cavalo e visto outra camisa larga. Saudades de me vestir normalmente.
Encaro meu reflexo no espelho e sorrio mais uma vez, afasto um pouco o pano do ombro para ver uma pequena marca vermelha da mordida de Tyger em mim.
Talvez tenha sido uma má ideia eu ter me apaixonado tão rápido por ele, mas quem consegue controlar os sentimentos? Se alguém conseguir me ensine como, porque eu nunca ouvi falar de alguém que conseguiu.
Tyger parece bom demais para ser verdade e eu já sei bem como isso acaba, com meu coração quebrado. Nunca nada deu certo para mim, então já estou acostumada, além do mais, existe o fato dele não querer uma companheira. O pior de tudo é que ainda assim fui para seus braços, já ciente disso. De tudo que ele quer evitar.
Caminho de volta para a sala e encontro Creek de pé na cozinha colocando duas xícaras no balcão.
— Olá, bom dia. — falo primeiro.
— Bom dia, Emily. Como passou a noite? — pergunta sorrindo.
— Passei muito bem. Você não voltou para dormir... — tento disfarçar que estou exalando felicidade por ter feito amor com Tyger.
— Eu fiquei vendo as câmeras durante algumas horas e também sabia que Tyger viria vê-la, não quis atrapalhar os pombinhos então acabei dormindo em um dos dormitórios vazios.
— Creek me desculpe por tirar sua privacidade, por favor. Você poderia ter voltado, não iria atrapalhar nada. — sinto-me imensamente culpada agora.
— Claro que iria. Ouvi Tyger rugir, acho que não preciso falar o que mais eu ouvi não é? — meu coração erra uma batida e meu rosto fica insuportavelmente quente de vergonha.
— Aí meu Deus, sério que você ouviu? — pergunto incrédula.
— Assim como todo o prédio deve ter ouvido. Temos audições aguçadas e mesmo que não tivéssemos, foram barulhentos.
— Era você que estava se aproximando da porta?
Eu tenho esse sonho, de ser mãe um dia, deve ser uma sensação mágica gerar uma vida. Sinto-me triste de repente por saber que nunca poderei ter isso com o homem por quem me apaixonei. Ele não quer ter uma família e mesmo que quisesse não poderia ter porque seu DNA modificado não permite.
Um nó se forma na minha garganta e mesmo com fome não consigo comer.
— Você está bem? — Creek pergunta.
— Sim, só um pouco pensativa. — dou um fraco sorriso e ela assente — Onde está Tyger?
— Provavelmente no dormitório dos machos. Logo ele deve vir vê-la. — apenas assinto em silêncio.
Uma dúvida surge em minha mente fazendo-se necessário que eu a tire com Creek.
— O que significa quando um macho Espécie morde a fêmea durante o sexo? — ela parece engasgar.
— Ele mordeu você? — sua expressão é de surpresa.
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