TYGER romance Capítulo 26

— O que está errado?

— Nada.

— Quero a verdade.

Ela suspira fechando os olhos, em seguida abre-os e então começa a falar.

— Minha vida é uma grande merda, odeio estar tão dependente de outras pessoas como estou agora. Eu se quer tenho roupas para vestir, uma cama minha para dormir, um emprego, a direção da minha vida como sempre tive. Não tenho ninguém, não tenho nada. Estou cansada! — a voz chorosa parte meu coração.

Quando lágrimas começam a deslizar pelas duas bochechas, me aproximo imediatamente limpando-as.

— Eu não estou aqui? Como você não tem ninguém?

— Nós não temos uma relação. Sou apenas uma responsabilidade que você não pediu, como quer que eu me sinta bem assim? Eu realmente acho que deveria ir embora.

— Você não pode ir agora que seu rosto foi associado a nós, infelizmente será assediada pela imprensa e por curiosos, incluindo os grupos de ódio. — Creek diz depois de ficar observando tudo em silêncio.

— Eu entendo. — Emily murmura baixando o olhar mais uma vez.

Meu celular toca tirando meu foco dela, aperto o botão sem ler o nome do contato.

— É Flame. Precisamos de você na segurança.

— Estou a caminho. — desligo — Tenho que ir agora, mas assim que acabar o meu turno, voltarei e conversaremos. — acaricio seu braço.

— Sem problemas, vá.

— Você não é prisioneira aqui. Creek pode levá-la para um pequeno tour. — olho para a fêmea Espécie — Pode fazer isso?

— Leu meus pensamentos. — responde sorridente.

— Bom. Tenho que ir. — beijo o topo de sua cabeça.

Me retiro antes que a tome nos braços, porque é isso que meu corpo quer, tudo em mim na verdade. Já no corredor, aperto o botão do elevador, mas antes de entrar ouço Creek me chamar saindo do apartamento.

— Você tem sentimentos por ela?

Hesito mas decido ser verdadeiro como sempre somos.

— Sim. Porra, eu não quero me tornar um macho obcecado como os que tomaram companheiras. — lamento com sinceridade sentindo um aperto no peito.

— Tome logo uma decisão. Ou deixe-a ir ou se comprometa com ela, ainda mais agora que pode estar carregando seu filho.

— Não diga a ela sobre isso, farei eu mesmo. — peço.

— É o seu dever.

A fêmea Espécie se vai e eu me vejo encarando a parede imaginando Emily, a pequena fêmea humana que ultrapassou as barreiras que eu havia levantado, inchada pela minha semente. A ideia me apavora e me excita ao mesmo tempo.

Saio do prédio determinado a tomar uma decisão assim que voltar hoje a noite.