Resumo do capítulo 29 de TYGER
Neste capítulo de destaque do romance Romance TYGER, I'm Emili apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Emily Gordon
Quando abro meus olhos é como se minha cabeça tivesse sido explodida e recolocada no lugar, lateja tanto que dói para respirar. Olho para cima e percebo que estou deitada num chão duro com pedras e gravetos, viro parcialmente a cabeça notando árvores e chego a conclusão de que estou no meio de uma floresta, minhas mãos e pés estão amarrados.
— Será que ela está morta? — ouço a voz de um homem e sua sombra aparece por detrás de uma árvore.
— Não, ainda tem pulso. — essa é a voz do homem que me pegou.
Estremeço com o peito martelando, fecho os olhos fingindo ainda estar desacordada, o medo é tanto que temo ter um ataque cardíaco a qualquer momento. Sons de passos se aproximando fazem lágrimas rolarem pelos meus olhos sem que eu possa controlar.
— Acorde, amante de animais! — meu corpo é chacoalhado brutalmente e sou obrigada a abrir os olhos.
— Temos que continuar ou aquelas aberrações nos alcançarão. — a voz é do homem ruivo e magro.
— Será difícil rastrearem seu cheiro graças ao perfume que borrifamos durante todo o caminho.
— Por que estou aqui? O que querem? Para onde estão me levando? — pergunto aterrorizada.
— Você se envolveu com os animais, é isso que fazemos com todos os apoiadores deles. Isso não é suficiente para queremos exterminá-la da terra?
— Do que você está falando? Vocês irão me matar? — pergunto desesperada.
— Eles pegaram dois amigos nossos que invadiram aquele lugar e com certeza os mataram, então estamos sequestrando os humanos que encontrarmos sendo amigáveis com eles lá e iremos culpá-los por suas mortes.
— Se mexa novamente e o corte será pior!
Choramingo de dor sentindo o corte arder e sangue espalhar por baixo do pano da calça jeans. Mas se eles não me mataram ainda é porque algum propósito tem para minha vida, não posso desistir sem lutar.
Mesmo com as mãos amarradas desfiro vários socos com os punhos cerrados nas costas do homem que me machucou até que ele me joga no chão, praguejando.
— Você vai pagar por isso sua cadela! — ele diz.
Solto um gemido baixo com o corpo todo dolorido pela queda e me rastejo para longe mesmo com a cabeça coberta e mãos e pés atados, no entanto não consigo prosseguir. Uma mão agarra meu cabelo, tento lutar, me mexer mas não há muito o que eu possa fazer, é quando outra pancada na minha cabeça me faz apagar novamente.
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