Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 15

Resumo de Capítulo 15 Você?: Um bebê para o CEO italiano

Resumo de Capítulo 15 Você? – Uma virada em Um bebê para o CEO italiano de Franciele Viana

Capítulo 15 Você? mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Um bebê para o CEO italiano, escrito por Franciele Viana. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Quando chegou o final de semana, aproveitei para fazer um piquenique com o meu filho, Julia e Diogo. Era um momento nosso, e mais em família impossível. Meu filho estava cada dia mais atento e grande. O meu coração se apertava com a possibilidade de que daqui um tempo, ele não seria mais um bebê que precisaria de mim para tudo. Por outro lado, eu tinha que aproveitar cada momento, por e pelo Gio. Balancei a minha cabeça para expulsar aqueles pensamentos. Não era hora e nem lugar para aquilo.

Enquanto eu tentava fazer o meu bebê comer algumas frutas, que ele só estava usando para brincar, Diogo e Julia estavam abraçados olhando o laguinho e alguns cachorros que corriam em volta, com a supervisão de seus tutores, naturalmente. O clima estava muito agradável, mas dentro de mim habitava uma sensação estranha. Não era por nada que eu sabia ou que poderia explicar, e aquilo era o que me deixou ainda mais preocupada. Talvez apenas fosse coisa da minha cabeça. O cansaço da semana, de ter ajudado Lorena com tudo.

Foi uma coisa bem simples. Ele chegou na sexta feira pela tarde. Quim foi buscá-lo no aeroporto, e depois ele iria direto para a Tortelline, onde seria recepcionado por todos. Eu estava um pouco eufórico por conhecê-lo, mas eles ficaram demorando, e eu recebi uma mensagem de Helen dizendo que Gio estava ardendo em febre. Eu tive que sair às pressas do lugar, quase sem ter tempo para me explicar, mas acontece que o meu filho era bem mais importante. Na verdade, eu só iria saber se ainda teria o meu emprego na segunda-feira, mas eu estava torcendo para que tivesse. Caso contrário as coisas ficariam difíceis para mim.

— Eu tenho uma notícia. — Diogo falou enquanto estava na mesa de jantar. Gio já estava dormindo, havia chegado bem cansadinho. Enquanto subíamos de elevador, ele aproveitou para cochilar. Foi um verdadeiro pecado acordá-lo apenas para dar banho nele, mas o meu pequeno não reclamou, tomou banho e comeu as verdurinhas antes de dormir. — Acho que é uma notícia que vai agradar a gregos e troianos. — Ele falou, e Julia e eu nos olhamos desconfiadas e com uma certa dose de ansiedade.

— Tudo bem. Pode falar de uma vez. — Pedi, já ficando impaciente, enquanto ele olhava para nós duas com uma cara indecifrável, e aquilo me deixou muito irritada. — Diogo, eu juro por Deus que, se você não falar nada, eu vou arrancar as palavras da sua boca. — Eu disse enquanto pegava mais um pouco do risoto, que estava uma delícia. Vi ele rir em desafio, e Julia revirou os olhos para a nossa guerra interna e escabida. Sempre foi assim, e era bom estar daquele jeito com o meu irmão. Como Helen disse: Tudo aconteceria no seu próprio tempo.

— A única que está me fazendo atrasar no que tenho a dizer é você. — Ele falou, me fazendo revirar os olhos. Parei a colher antes que chegasse à minha boca quando ele voltou a falar. — Eu comprei o apartamento da cobertura. — Soltou de uma vez, fazendo Julia e eu o olharmos de olhos arregalados. A cobertura era imensa e estava vazia há um bom tempo. Agora ele vinha com essa notícia, logo depois de eu ter falado que queria me mudar.

— Isso é sério? — Julia perguntou primeiro, enquanto eu ainda olhava com desconfiança para Diogo. Ele riu e balançou a cabeça em confirmação. Foi um momento em que nós três ficamos a nos enfrentar sem saber o que dizer a partir dali, até Diogo mesmo quebrar o silêncio, proferindo as palavras que me deixaram em choque.

— O fato é que eu acho que você não precisa mais procurar um lugar pra morar, Gabi. — Ele falou, me fazendo apertar os olhos em desconfiança, e Julia abriu um largo sorriso. Eu poderia imaginar como ela havia gostado dessa ideia. Confesso que nunca me passou pela cabeça a possibilidade de achar um apartamento aqui mesmo no prédio. Não que eu precisasse de apartamento bem longe só para provar a minha independência, mas por todos já estarem ocupados, exceto a cobertura. Mas o preço não era possível com o dinheiro que eu tinha, a menos que eu vendesse um rim.

— Que… história é essa? — Perguntei, ainda dentro do meu estado de choque total. Era exatamente aquele jeito que eu estava desde que ele começou a falar, mas eu tinha uma impressão de que ainda poderia ficar pior.

— Gabi, eu sei que está na hora de você morar sozinha, eu só não aceitei que seja tão longe de mim. Nós só temos um ao outro, lembra? — ele questionou, me fazendo engolir a seco — Sempre… Eu e você. E esse apartamento, que sempre foi nosso, agora pode ser só seu. — ele falou — Além do mais, te poupa de todo o trabalho de procurar, da mudança e afins. — Concluiu, me fazendo voltar a mim com as suas palavras.

— Eu não... Eu achei que… Na verdade eu… — As palavras esperaram a falhar na minha garganta — Diogo… — falei em forma de protesto quando as lágrimas choraram a rolar sem controle pelo meu rosto. Senti os braços de Julia em volta dos meus ombros. Nem tinha percebido que ela havia se aproximado. Acho que a emoção era de ambos naquele momento, enquanto Diogo ajudava a tudo. O cretino planejou tudo, e nem Julia sabia de nada. Se ele não fosse o meu irmão, eu o mataria. Primeiro por ele ter me feito achar que estava magoado com a minha decisão; depois por dar essa notícia assim, sem nem uma preparação antes.

— Ele nem se importou muito com a recepção, o que foi bem frustrante. — Falei, e eu segurei o riso. — Ele chegou bem cedo hoje. Está na sala de Átila e quer os seus relatórios. — Avisou, e eu os estendi em direção a ela. — Não. Ele quer que você leve até ele. — Ela falou, e eu engoli um seco. — Não precisa ficar assim, Gabi, ele não é nenhum monstro. Pelo contrário… — Julia praticamente cantarolou, me fazendo franzir o cenho.

— Tudo bem. Deixe-me ir logo lá. — Falei, me levantando antes mesmo de poder aproveitar a maciez da cadeira. Fui em direção à sala de Átila. Ou era de fato a sala do senhor Mancini, eu já não sabia de nada naquela altura.

Uma voz que eu conhecia... Bom, aquela voz, aquele sotaque nunca saiu da minha cabeça. Ela voltou a invadir a minha audição, e eu consegui que estivesse imaginando coisas. Por um milésimo de segundo eu realmente consegui que estivesse imaginando, mas foi só entrar na sala para ter certeza que não era nada fruto da minha imaginação. Aqueles olhos que se viraram em minha direção. Eu experimentei bem aquela intensidade, aqueles lábios, aquele cabelo, o nariz… Era… Era o homem que assombrou os meus sonhos e habitou nos meus pensamentos por todo esse tempo. O destino era tão cruel ao ponto de fazer aquilo comigo?

Do mesmo jeito que eu o estudava, ele fazia comigo. A incredulidade brilhava nos olhos dele, assim como nos meus. Abri a minha boca, mas as palavras pareciam presas ali. Eu tive vontade de correr naquele momento, quando o desespero falou mais alto. Vi ele se levantar, bem mais alto do que eu me lembrava, e muito, muito mais bonito. Me senti trêmula ao vê-lo abrir a boca.

— Você? — Apaguei no momento.  

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