Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 18

Resumo de Capítulo 18 Marcas: Um bebê para o CEO italiano

Resumo do capítulo Capítulo 18 Marcas de Um bebê para o CEO italiano

Neste capítulo de destaque do romance Romance Um bebê para o CEO italiano, Franciele Viana apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

— Eu não estou acreditando. Por que você não fugiu? — Julia me perguntou, depois de eu ter contado a ela tudo o que havia acontecido desde que eu botei os meus pés naquele lugar. Confesso que, em certo momento, eu realmente pensei em fugir. Mas de que adiantaria? Lá é o meu trabalho, eu teria que voltar a qualquer momento e, além do mais, eu não sou uma covarde. Eu apenas me senti amedrontada no momento — e confusa. Na verdade eu ainda estava muito confusa. Principalmente pelo jeito que Lorenzo olhava para mim e a Quim, depois que ele chegou na sala. Balancei a minha cabeça, expulsando os pensamentos.

—Você prestou atenção em alguma coisa que eu falei? — Perguntei para ter certeza. Julia estava um tanto aérea, arrumando as coisas de Diogo para levar para a cobertura. Eu não estava ajudando ela pois Giovanni estava em meu colo. Estava difícil fazê-lo dormir, e talvez eu o quisesse mais perto de mim, com os olhinhos abertos. Eu tinha tanto medo pelo meu filho. Pouco me importava o que poderia acontecer comigo e com os meus sentimentos, só não queria ninguém brincando com o meu filho.

— Você quer saber o que eu acho de tudo isso? — Ela perguntou ao parar de empilhar as coisas em caixa, e se virou para mim, me fazendo engolir a seco naquele momento. Senti os dedos do meu bebê se enrolarem nos fios soltos do meu cabelo. Gio amava fazer aquilo, pois funcionava como um calmante para ele. — Eu não gosto dessa cara, Gabi. Eu acho que tudo o que ele disse foi a mais pura mentira. — Afirmou, me fazendo sentir um aperto em mim, uma inquietude. Por mais que eu gostesse de Julia e respeitasse, desde então o meu coração não acreditava nela. Ele se descreveu exatamente como eu me sentia, e ele não poderia estar inventando aquilo.

— Julia — Falei, e ela trabalhou a sobrancelha em minha direção —, eu desisto de conversar com você. — Eu iria rebater, mas duvidava muito que ela fosse entender. Julia cultivava um ódio por ele que nem eu mesmo nutria. Acho que Diogo não era muito diferente dela.

— Espera! Gabi, me desculpe. — Ela pediu, me fazendo parar na soleira da porta, mas eu não me virei para ela. Tinha a intenção de colocar o meu filho no cercadinho, pois parece que aquele dia não estava sendo só agitado pra mim. — Poxa, Gabi. Eu a vi sofrer por esses dois anos, a cada dia deles. — Se justificou, e eu abri a boca para contestá-la, mas mudei de ideia. — A única coisa boa que esse cara de te deixou foi o Gio, porque as marcas… elas só a fizeram sofrer. Em certos momentos eu fiz vistas grossas, mas minha vontade era matar-lo. — Ela afirmou. — Aí quando você decidir viver, dar uma chance a um cara que você conheceu, que foi bacana com você e não te levou para cama em primeiro lugar, esse daí aparece. — Despejou, me deixando chocada.

— É difícil de te explicar, Julia. O que eu senti com o pai do Gio não foi uma coisa racional — Eu estava tentando fazer ela compreender algo que eu nem sabia explicar direito. — Era mais forte do que eu. Eu tentei dizer não, mas o meu corpo, o meu coração me dizia para ir. Eu não fui a única a sentir isso. Ele também sentiu. Eu aceitei sair com o Quim, mas ele não balançou o meu coração nem um terço do que o pai do meu filho fez! — Afirmei.

— Chegamos a um ponto interessante: Gio. — Ela falou, e eu engoli um seco. Meu filho deu um grito fino ao ouvir o seu nome ser citado. — Você não ter contado a ele sobre o filho de vocês é, no fundo, uma prova de que você tem um pé atrás com ele também. — Ela falou, como se estivesse anunciando uma receita para salvar o mundo de um desastre. Revirei os olhos com a atitude Julia. Por Deus, como eu controlei a vontade de esganar a minha amiga.

— Eu não ter contado a ele sobre o Gio é só pelo fato de que eu quero proteger o meu filho. Os meus sentimentos, as minhas emoções são diferentes. Eu posso ser magoada, ser indiferente. Eu só não vou aceitar que o mesmo aconteça a ele! — Falei de cabeça erguida — Que fique claro que isso não se aplica somente ao pai do Gio. Ou você pensou que eu colocaria Quim de uma hora para outra na vida do meu filho? — Vi ela engolir a seco, balançar a cabeça e olhar de um lado a outro.

— Claro que não, Gabi. Eu sabia que você não faria isso. Eu… Desculpe por estar agindo assim. Eu só me preocupo muito com você e com o Gio. — Julia falou, e eu entendia isso, só que queria que ela me entendesse também. — Eu vou tentar levar as minhas falas. Mas se eu encontrar com ele… — Ela deixou as suas palavras no ar. Eu levantei a minha sobrancelha para minha amiga, que fingiu não ver aquilo.

— Eu só gostaria que você não comentasse nada com Diogo. — Pedi, e ela fez uma careta — Você sabe muito bem o que ele faria. Iria até Lorenzo e, bem, acabaria falando sobre Gio ou coisa pior. — Por “coisa pior” ela entendeu que ele partiria para agressão. Meu irmão tem um gênio bem difícil e ele não faz questão nenhuma de melhorá-lo. Julia balançou a cabeça em concordância. Eu respirei aliviada por aquilo.

— Não ficção. Eu leio muito romance. O senhor Mancini é exatamente como os mocinhos com passado trágico dos livros que eu leio. — Falou, dando de ombros e me fazendo olhá-la com desconfiança e um pouco assustada. — Se aquele homem me olha do jeito que olhou para você, ele poderia me pedir o que quisesse. — Falou, e eu quase ri. Ela mal sabia da missa a metade, mas também não seria eu a ensiná-la rezar.

— Você está definitivamente delirando! — Falei, e ela deu de ombros, como se aquilo não a balasse. Talvez realmente não tenha feito. — Eu acho melhor você ir procurar algo pra fazer, pois eu estou cheia de tarefas.

— Está bem, eu entendi a referência. Mas fique sabendo que eu prefiro você à Serena. — Ela falou, me fazendo paralisar. A mão que eu estava estendendo pra mostrar a saída a ela ficou parada no ar enquanto eu a olhava, provavelmente, sem cor nenhum no rosto. — Por que você acha que Serena era aquele jeito? Ela já está treinando para quando for dona de tudo através do matrimônio. — Lorena falou. Eu escutava as batidas do meu coração tão forte que era capaz dele sair do meu peito.

— Você… Você acha que eles têm alguma coisa? — Perguntei, e ela voltou a sentar-se. Aquela foi a deixa perfeita que Lorena estava esperando, pude ver nos olhos dela.

— Não. Acho que não. Mas sabe de uma coisa? Ela irá fazer de tudo para mudar isso. Nunca fui com a cara da Serena, desde que a vi pela primeira vez! — Garantiu enquanto fazia uma cara de nojo, quase me fazendo rir. Aquilo era mais um motivo para que fosse com bastante calma com Lorenzo, não por medo de Serena, mas por não querer me envolver em algo desgastante.

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