Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 21

Eu ainda estava me sentindo aérea, depois de ter sido encurralada por Lorenzo.. Podia sentir o cheiro dele ainda no meu sistema. Claro que eu sabia do que ele estava falando ao me perguntar aquilo, mas eu não me deixei de sentir.. Bem eu não raciocina a direito perto daquele homem. Eu não sabia até que ponto aquilo poderia ser perigoso para mim e para a minha sanidade mental se é que eu ainda tinha o mínimo daquilo.. Depois de todos os acontecimentos recentes, era muita coisa em tão pouco tempo.

Depois da abordagem nem um pouco sutil de Lorenzo, eu não voltei a vê-lo enquanto me mantinha focada no trabalho. Sabia que ele estava resolvendo alguma coisas com Átila fora dali, Lorena havia me falando quando veio me entregar uns documentos da Passione. Eu procurei manter o meu interesse bem oculto, pois sabia que Lorena gostava de uma fofoca e de ficar sonhando acordada com a vida alheia. Eu passei uma boa parte do meu dia, resolvendo alguns fornecimentos para o Tortelline... Laura não gostou nenhum pouco da minha mais nova função, ela era muito amiga de Serena.. Acho que no fundo a implicância não era bem com a minha função.

A noite eu cheguei cansada e até o momento em que eu havia saído de lá, eu não voltei a ver Lorenzo.. Mas em compensação eu havia ganhado uma bela dor de cabeça, Laura era uma ótima chefe de cozinha.. Especializada nas comidas que serviam no Tortelline, por estar a frente do restaurante, ela não aceitava manter um padrão para os fornecedores.. O que prejudicaria é muito as contas no fim do mês, minha função era administrar para que aquilo não acontecesse e que fosse bom para todos os lados. Eu só não sabia como fazer aquilo, com ela colocando obstáculos em cada solução que eu propunha.

—Problemas no trabalho? – Julia perguntou enquanto eu estava apreciando a vista da cobertura de Diogo.. Eu havia tomando um comprimido e estava esperando que ele fizesse efeito também. O meu irmão estava em algum lugar com o meu filho, tentado ensinar algumas palavras que ele queria que o menino dissesse em menos de um dia que ele estava formando palavras. —Ou será que são os problemas pessoais? —ela voltou a questionar, me fazendo lançar um olhar de repreensão para ela.. Julia levantou as mãos em rendição.

—Você sabe.. Ter você como amiga ultimamente, está sendo bem pior do que ter uma gama de inimigos ao seu redor —ela abriu a boca chocada com as minhas palavras, eu até tentei mas eu não consegui conter o meu riso que foi genuíno.. Só de ver as expressões que ela fazia. —Você está com o humor mais ácido do que um limão —falei, enquanto tentava me conter.. Pois as caretas dela só piorava. Por fim ela relaxou e começou a rir comigo. —É.. O problemas são os dois, trabalho e vida pessoal.

—Gostaria de poder resolver os seus problemas em um passe de mágica – Julia falou ao se encontrar no parapeito da sacada. Digamos que não era só ela que tinha aquela vontade, mas infelizmente me faltava a varinha mágica.. O pó de pirlimpimpim é etc.. —mas sabe o que eu posso fazer? —questionou me fazendo olhá-la de cenho franzido —fazer você esquecer deles durante o fim de semana.. Que tal se a gente fosse para Paraty ?

—Um final de semana em Paraty? —repeti as palavras dela. Seria bom afinal de contas, eu precisava levar Gio na praia.. E nada melhor do que a praia de Paraty. Em compensação, era um fim de semana que eu iria ter longe de toda a influência dos meus pensamentos sobre... Bem sobre o pai de Gio, o homem estava instalado em meu sistema me fazendo pensar nele com mais frequência, desde que o senti tão perto de me beijar na escada.

—É Gabi.. O que me diz? – questionou me trazendo de volta a razão. A olhei e depois olhei para a sala de estar.. Onde Gio se divertia no colo de Diogo. – vai ser bom para ele também.. Aliás vai ser bom para todos nós – ela falou lendo os meus pensamentos e eu balancei a minha cabeça em concordância. —o que me diz? Posso reservar a casa? —a olhei sem entender.. Não sabia de que casa estava a falar. Até ela me explicar que estava vendo umas casas pata alugar para o fim de semana, que sairiam mais barato para pessoas das redondezas do Rio.. Que não fossem turistas de outras regiões.

—Tudo bem eu acho que vai ser uma boa! —afirmei e vi ela sorrir em satisfação.. Mas ainda faltavam dois longos dias para o fim de semana. Sabia também que tudo poderia acontecer até lá.. Eu só não contava que realmente fosse acontecer o que eu tanto queria, desde que eu o vi novamente.. Só para embaralhar a minha cabaça.

No dia seguinte quando eu cheguei para trabalhar, Lorenzo já estava lá.. Não Átila, que era com quem eu pretendia conversar a respeito de Laura. Para o meu total desespero.. Eu Isa ficar novamente a sós com ele. Aquilo não era nenhum pouco bom para mim, eu ais a não havia me recuperado de ter tido as suas mãos em mim no dia anterior. Confesso que eu tive bastante sonhos quentes com aquilo, também o fato de eu ter tomado algumas taças de vinho.. Ajudou bastante nos meus sonhos profundos.

Engoli a seco quando eu ouvi a sua voz grave, que me causavam arrepios ecoar.. Mandando que eu entrasse, precisei puxar uma respiração e manter-me concentrada enquanto estivesse lá dentro.. Por longos minutos a sós com ele. Ao me ver ele abriu um sorriso, senti as minhas pernas fraquejar com o ato dele.. Como podia aquele homem ter todo aquele efeito sobre mim? A dois anos atrás eu era apenas uma menina.. Recém saída da faculdade e agora? Bem agora eu já era uma mulher.. Mãe de um filho dele, como podia ainda me sentir daquele jeito?

—Bella.. Veio me trazer uma resposta? Você vai sair comigo? – ele questionou assim que eu entrei e encostei a porta, nos isolando de quem quer que passe por ali.. Não ia ser nada legal se alguém o ouvisse me chamando de Bella.. Ou falando algo a mais. Eu cortava um dobrado para tentar me impor, não iria deixar ele e homem nenhum estragar aquilo. —Eu doses que queria uma resposta no fim do dia.. De ontem, mas eu relevo pois tive algo a resolver com Átila em outro lugar —falou e eu levantei a sobrancelha em sua direção.

—Eu vim apenas falar de trabalho —falei e ele estalou a língua.. Se levantou dando a volta na mesa, ele parou a minha frente e colocou as mãos dos dois lado da cadeira.. Me deixando presa entre ela e os seus braços, que estavam dentro de um terno italiano sob medida.. Para aquele músculos, aquele corpo. Senti que a minha boca se enchia d’água e ao mesmo tempo eu começava a ficar sem ar. O homem dominava tudo a sua volta, inclusive as minhas reações.

—Resposta errada Bella —ele falou com a voz rouca.. Do mesma distância que ele usou no dia anterior, a centímetros da minha boca.. Se ele se esforçasse mais um pouco, ele poderia tomar os meus lábios nos seus.. Como nós dois estávamos querendo. Ao invés disso ficamos ali, duelando com o olhar para ver quem seria o primeiro a desistir. Ele estava tentando me ganhar na parcimônia.. Já havia deixado claro, quando me chamou para sair. Só que parcimônia não era bem o ramo dele, tendo em vista que ele estava agindo, me testando e me enlouquecendo, a ponto de quase me fazer implorar.

—Lorenzo —as palavras saíram da minha boca, como um sussurro necessitado de quem estava vagueando dias no deserto sem agua, ele era como um oásis em meio aquele delírio mais louco e doloroso. Pronto para atender a qualquer um troca de suas pobres almas desavisadas.

—Sí.. Bella.. Sí —ele soprou, seu hálito mentolado continuava o mesmo.. Eu poderia me lembrar perfeitamente daquilo, como se tudo tivesse acontecido a apenas uma semana atrás.. Não a dois anos, eu também conseguia sentir o gosto do beijo dele.. O gosto do seu beijo depois dele me fazer gozar em sua língua, como nunca ninguém tinha feito antes. —Cazzo —ele proferiu o palavrão em italiano, antes raspar o seu polegar nos meus lábios que eu acabará de umedecer usando a ponta da língua.

Foi tão rapidamente que eu nem pude ter reação.. Em questão de segundos ele estava fazendo o que ambos queríamos. Gemi quando a sua boca tomou a minha, sua gosto continuava o mesmo.. O jeito dele dominar a minha língua também não havia mudado. Senti a sua mão rodear a minha cintura, ele me levantou da cadeira.. Com os seus lábios ainda colado nos meus. Senti a parede atrás de mim, era pressionada pelo corpo forte de Lorenzo e pela parede que não me deixava ir a lugar algum.

A sua língua buscava passagem avidamente em minha boca, seu corpo pressionava forte contra o meu.. Fazendo me sentir o quanto ele estava duro pressionando contra mim. As mãos dele segurava a minha bunda, me apertando.. Me tomando com delicadeza e força ao mesmo tempo. O beijo dele se tornava cada vez mais feroz, possessivo me fazendo gemer com força diretamente em seus lábios. Ele se afastou por um momento colando a sua testa na minha, nossos peitos subiam e desciam em busca de ar.

—O que estamos fazendo? – questionei ainda de olhos fechados, sendo segura por ele contra a parede. Escutei o riso nasalado dele, o mesmo começou a distribuir beijo pelo meu pesco.. Fazendo o meu breve momento de consciência ser destruído.

—O que tivemos vontade fazer.. Desde que nos vimos novamente – ele falou intercalando beijos, perto dos meus seios.. Meu pescoço, orelha e queixo. —Bella.. Não sabe o quanto sonhei com esses lábios nos meus —ele falou e eu joguei a cabeça para trás, aproveitando aquele momento..

—Não.. Lorenzo —o empurrei por um segundo de lucidez, fazendo ele me olhar com o fogo desejo e confusão em seus olhos.

—Bella.. O que? – ele questionou, eu aproveitei o momento para me soltar do seu agarre delicioso. O empurrei, não o suficiente para movê-lo do lugar.. Mesmo assim ele o fez. Aproveitei daquilo para me recompor, não sem antes deixar os meus olhos correrem pelo seu corpo totalmente excitado, assim como eu estava.

—Isso... Isso não deveria ter acontecido – ele ainda me olhava sem entender, quando as palavras saíram da minha boca.

—Sí Bella.. Você sabe que deveria! —Afirmou quando eu já estava com a mão na maçaneta. Eu não virei para com testá-lo.. Sai dali como se estivesse pegando fogo o lugar.

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