Com o famoso romance Um bebê para o CEO italiano de Internet, que faz os leitores se apaixonarem por cada palavra, mergulhe no capítulo 24 Um filho e explore anedotas de amor misturadas com reviravoltas surpreendentes. Os próximos capítulos da série Um bebê para o CEO italiano estarão disponíveis hoje?
Senha: Um bebê para o CEO italiano 24 Um filho
O meu corpo inteiro tremia.. Apesar de eu estar sem roupa, não era a corrente de ar frio que me fazia tremer. A pergunta que abandonou a boca de Lorenzo.. O jeito que ele me olhava, como se já soubesse de tudo.. Exatamente tudo o que eu não tive coragem de lhe contar até o presente momento, também sobre o motivo de eu ter saído do escritório do jeito que saí.. Até mesmo o motivo de eu ter fugido do hotel dois anos atrás. Engoli a seco e peguei a minha blusa, vestindo-a de qualquer jeito.. Enquanto ele não se desviava de mim.
Vi o lábio inferior dele tremer.. Eu não era a única que tremia ali, mas sabia que ambos tinham motivos diferentes. Um pensamento me veio, de que eu poderia inventar uma história. Um outro pai, mas nada daquilo seria possível tendo em vista que o meu filho era muito parecido com o pai.. Além do mais seria muita crueldade da minha parte, ele poderia não querer o filho.. Mas tinha todo e qualquer direito de saber a verdade. Limpei uma lágrima que rolou e puxei um longo e forte suspiro, eu precisava daquela lufada de ar.
—E.. Eu —comecei com a minha voz embargada, na verdade a minha garganta parecia conter espinhos. O torpor do sexo maravilhoso que fizemos a pouco.. Foi totalmente esquecido e virou uma dolorosa tensão. —juro.. Que eu não sei por onde começar —falei e não vi nenhuma mudança em sua expressão, ele continuava a me encarar com seus olhos de um azul que estava tão escuro como um céu sem estrelas à noite.
—Quantos anos ele tem? – perguntou, sua voz estava rouca.. Só que ao contrário de antes que estava rouca de desejo.. Agora era de uma coisa que eu não sabia identificar. Balancei a minha cabaça em concordância, aproveitei para limpar mais algumas lágrimas que voltaram a rolar, insistentemente. Desviei os meus olhos dos dele, eu ao tinha força para ver o que quer que tivesse neles.. Ao desenrolar da história. —Quantos anos ele tem? – voltou a perguntar com a voz mais baixa e assustadora, me sobressaltei por não esperar aquilo.
—Um.. Um ano, recém completo – respondi prontamente —Eu.. Disse a você que tinha voltado ao hotel —falei —algumas semanas depois da nossa noite, eu comecei a sentir-me mal do nada. Foi então que eu resolvi fazer um teste e descobri que eu estava grávida —falei —eu não poderia tirar o meu filho.. Eu voltei ao hotel, mas nem havia sinal seu por lá —falei —eu não sabia seu nome.. Estava confusa, nem sabia qual era o quarto em que você estava.. Em que estivemos aquela noite —falei —fiquei apavorada de início.. Eu não sabia se o veria algum dia novamente, quando o vi.. Foi tanta coisa na minha cabeça.
—Um filho —levantei os meus olhos para ele naquele momento, ele parecia distante.. Lembrei das palavras que eu ouvi ele proferir em ligação mais cedo. Já nem me importava mais em enxugar as lágrimas, sabia que eu não iria dar conta. —um filho – ele falou novamente, parecia estar fazendo algum lembrete mental.. Ou algo do tipo.
—Eu.. Olha só, você não precisa ficar —falei —eu irei pedir baixa na minha carteira.. Nunca mais precisamos nos ver, vai ser melhor para todo mundo —falei ele pareceu voltar de uma realidade alternativa, assim que eu falei aquilo. Seus olhos que estavam indecifráveis parecia conter raiva ao se dar conta do que eh dizia. Engoli a seco no momento, vi ele se levantar e ele parecia bem mais alto e assustador sem roupa e com os olhos faiscando de raiva.
—O que você está querendo dizer com isso? – ele questionou com uma voz grave, era um Lorenzo bem diferente ali naquele momento. Me encolhi e abri eu as minhas pernas em uma posição fetal.. Eu sabia que aquilo não iria ser fácil, mas não espera uma reação daquelas dele.. Não depois do que eu ouvi atrás da porta. —Você está sugerido que.. – ele parou a sua frase no ar e soltou um riso amargo, ele não tinha direto de soltar risos amargos.
—Eu.. Ouvi – falei ao me levantar, ficando cara a cara com ele.. Bem, não era exatamente cara a cara. —ouvi um pouca da sua conversa —falei e ele franziu o cenho, logo depois eu vi a compreensão brilhar em seus olhos – Você não precisa ficar.. Eu fui a mãe e o pai do meu filho, posso lhe garantir que ele não precisa de um —falei e ele riu.
—Não sei até que ponto ouviu Gabriela.. Mas eu posso te afirmar que você ouviu errado! —levantei a minha cabeça, eu não havia escutado nada errado.. Tinha entendido muito bem, não era tão fluente em italiano.. Mas aquelas palavras eu as entendi muito bem.
—Eu tenho certeza que escutei muito bem.. Você dizendo que não queria filho e muito menos casamento —falei colocando o meu dedo em riste, ele levantou a sobrancelha em minha direção.. Mas eu não recuei, se quer me abalei no momento. —mas só para desencargo de consciência eu iria lhe contar.. Junto com a minha demissão, eu criei o meu filho até aqui sem a presença de um pai e isso não irá mudar —falei e ele riu amargamente, enquanto colocava a calça.. Fiz o mesmo, assim que alcancei a minha saia toda amarrotada.
—Você ouviu uma conversa fora de contexto e já está decidido as regras do jogo.. – ele falou ao segurar o meu braço, fazendo-me olhá-lo nos olhos. —Fala como se fosse eu que tivesse a abandonado sem uma explicação —Engoli a seco com as suas palavras.. Ele tinha toda razão nessa última parte —Gabriela – ele fechou os olhos ao falar o meu nome, ele não estava mais me chamado de Bella. —eu realmente falei aquilo – fiz a minha melhor cara de “ah você jura” e ele soltou um longo suspiro —olha só.. Quando o meu Nonno faleceu, ele deixou-me a chácara e alguns negócios – ele falou – mas eu era menor então tudo estava sob a guarda dos meus pais que querem que eu também assuma os negócios..
—Eu não quero saber nada sobre a sua família —falei ao me soltar dele.. Aquilo tudo me parecia uma história que eu não iria querer ouvir até o final.
—Escute apenas.. Gabriela —falou ao me segurar novamente, impedindo-me de me afastar. —a condição para que eu assuma receba a chácara e os negócios do Nonno era que eu lhes desse um bambino.. Alguém que pudesse assumir a outra metade dos negócios – ele falou me fazendo arregalar os olhos, mas se era dele.. Por que não davam a ele? —legalmente tudo ficou com os meus pais.. Mas sem nenhuma cláusula que viria para mim, apenas a palavra de confiança de um pai em seu filho —ele falou.. Aquilo era demais para digerir.
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