Resumo do capítulo Capítulo 23 Sem fuga de Um bebê para o CEO italiano
Neste capítulo de destaque do romance Romance Um bebê para o CEO italiano, Franciele Viana apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Fechei a porta da minha casa atrás de mim. Não tive forças para dar mais um passo. Me recostei ali e deixei os meus soluços saírem na segurança do meu lar. Eu estava chorando de frustração, por ter criado expectativa de uma situação em que eu não sabia sequer o que esperar. Ouvir aquilo me abalou, mas também me fez tomar uma atitude. Eu precisava contar a ele, só que também não iria conseguir continuar trabalhando para o pai do meu filho. Teríamos uma conversa decisiva. Pelo menos eu não iria carregar mais comigo a culpa de não ter contado a ele sobre Gio. Estava decidido!
Limpei as minhas lágrimas. Estava na hora de me levantar de cabeça erguida. Hoje eu não voltaria mais para o escritório, mas amanhã eu iria lá apenas para ter uma conversa com Lorenzo. Pediria a minha demissão, e nunca mais iriam me ver. No meio de tudo aquilo tinha Quim, e pensar que eu havia aceitado o convite de ir ao bar karaokê com ele. Acho que não seria mais possível daquilo acontecer, principalmente por ter escondido dele que Lorenzo é o pai do meu filho. Bem, na verdade eu não sabia, mas eu não contei assim que… O fato é que estava sendo difícil para mim organizar aquilo em pensamentos, e não queria nem imaginar como seria para eles.
Ouvi a campainha. Com certeza era Helen, ela deve ter ouvido os barulhos na minha porta. Era tudo o que eu precisava no momento: Meu filho! Gio sempre teve a mim, Diogo, Julia e Helen. Ele não precisava de mais ninguém. Aquilo me confortava, e todas as expectativas que eu havia criado na minha cabeça iriam ficar restritas apenas à minha cabeça. Não era a primeira vez que eu me decepcionava, e a primeira pessoa a errar em toda essa história fui eu, ao achar que poderíamos ser uma família. Eu tinha aquele tipo de expectativa patética. Quase caí para trás ao abrir a minha porta e dar de cara com Lorenzo ali.
— Sem fuga, Bella! — Ele falou, me fazendo arregalar os olhos. Mas que diabos ele estava fazendo ali? E o pior: Como ele sabia o meu endereço? Como subiu? Todas aquelas perguntas rondavam minha mente. Tentei fechar a minha porta, mas ele colocou o pé, impedindo aquele ato. Com um safanão delicado, Lorenzo conseguiu entrar — contra a minha vontade. Santo Deus, tinha fotos de Gio espalhadas por todos os cantos do apartamento. Mas os olhos azuis estavam em mim, implacáveis e quentes… Com desejo?
— O... O que está fazendo aqui? — Perguntei enquanto ele vinha em minha direção e eu me afastava de costas, sem desviar os olhos dele. Eu estava hipnotizada, com o peito subindo e descendo. Eu só queria saber por qual motivo eu não conseguia me livrar daquele desejo, daquele sentimento estranho toda vez que eu o via. Era para mim estar com raiva dele, o odiando, ordenando que saísse da minha casa. — Eu não deixei você entrar. — Falei entre dentes e puxei uma respiração. O cheiro dele já impregnava a minha casa. Como eu iria me livrar daquele cheiro? Era a pergunta que me fazia no momento.
— Perguntas demais, Bella. As que saíram da sua boca e as que estão rondando a sua mente — Abri a minha boca em choque, vi ele dar-me um meio sorriso. Como uma pessoa podia ser tão bonita naquele ponto? Aqueles cabelos negros, com uma massa de cachos que não ficavam mais comportados. Tinha a barba por fazer, mas os olhos foram o que me ganhou, desde a primeira vez que eu coloquei os meus olhos verdes em contato com os seus. — Quem deveria estar fazendo perguntas aqui sou eu. — Senti algo impedindo que eu recuasse mais e me desequilibrei. Antes que eu fosse ao chão, ele estava lá me segurando. — Ciao, Bella!
— Lorenzo… — Praticamente gemi o seu nome quando me apertou a ele ao me segurar, impedindo que a minha bunda batesse no chão. Ele havia usado o mesmo “Ciao, Bella” de quando nos vimos naquela noite na boate. Ele usar daquelas coisas era um tremendo golpe baixo e ainda me ter naquele peitoral largo era uma pura covardia. Eu estava com raiva, eu tinha revelações dolorosas a fazer, e ele não podia fazer aquilo comigo. Usei as minhas mãos para me apoiar, segurando em seus bíceps, fortes e que me deixavam com água na boca. O que? Que tipo de pensamentos eram esses agora? Ele não podia me ter à sua mercê. Não enquanto eu estava decidida a expulsá-lo dali — a pontapés, se fosse preciso.
— Por que fugiu daquele jeito? — Perguntou, me olhando profundamente enquanto eu ainda estava hipnotizada pelos olhos dele. — Por que você foge tanto, Bella? — Engoli a seco, vendo ele acompanhar aquele movimento. Por que eu era tão idiota para ficar derretida por Lorenzo? As minhas perguntas ficaram só na minha cabeça no momento em que ele encostou a sua boca na minha. Ele não me beijou, apenas encostou os lábios nos meus e a sua testa na minha enquanto segurava-me pela cintura, apertada a ele. — Eu não vou mais deixar isso acontecer! — Afirmou antes de tomar a minha boca na sua.
Meus lábios deram passagem aos seus. A sensação do seu gosto explodiu em minha boca, se fazendo presente em meus sentidos, deixando o meu corpo já excitado a ponto de explodir, só por sentir os seus lábios, as suas mãos, seu cheiro e seu corpo junto ao meu. Nossas línguas se entendiam e cada uma sabia o caminho certo, como se havia treinado aquilo por décadas. Ele puxou o meu cabelo levemente, fazendo-me afastar a cabeça para trás, apenas para poder beijar o meu pescoço. Afastou a sua boca da minha, pois precisávamos de ar. Seu beijo causava arrepios, mas a sua mão em minha bunda causava-me um desejo ardente e crescente, que eu nem achei ser mais capaz de existir.
Soltei alguns suspiros audíveis, ou foram curtos gemidos, eu já nem sabia mais o que saía da minha boca, tamanho era o êxtase em que eu me encontrava por ter os lábios dele em mim. As mãos dele… o meu subconsciente se liquefez com a quentura que exalava do meu corpo. Os toques dele eram exatamente como eu me lembrava. Eu nunca me esqueci de nenhum momento, de nenhum toque, que agora estava mais esfomeados, mais ávidos e pacientes. No fim era uma tortura deliciosa, que me levou a fazer coisas incomuns. A boca dele voltou para a minha, tomando tudo o que ele achava ter direito. Em questão de segundos as minhas mãos estavam embrenhadas pelo seu cabelo, ele estava entre as minhas pernas enquanto eu jazia deitada no chão com ele por cima de mim.
completamente vestidos, mas também completamente excitados, eu poderia senti-lo pressionado o meu ponto de prazer. Seu pau duro roçava em mim, fazendo-me arquear o corpo, com um desejo gigantesco de tê-lo dentro de mim mais uma vez. Nem que fosse uma última vez, depois eu resolveria aquilo comigo mesmo. Senti-me tonta quando ele soltou os lábios dos meus e ficou a me olhar como se eu fosse algo precioso. Seus olhos azuis estavam bem mais intensos e nublados de desejo. Ele passou o dedo sobre o meu lábio, que provavelmente estava inchado pelos beijos.
— Lorenzo… — protestei o seu nome, gemendo quando ele pressionou a sua dureza contra o meu ponto mais sensível. Eu estava completamente molhada de desejo, quase chorando pela vontade de tê-lo dentro de mim novamente. — Por favor… — Implorei e lambi os lábios, que já estavam secos devido à temperatura do meu corpo, que aumentava a cada segundo mais.
— Sim, Bella. Darei tudo o que nós desejamos. — Ele falou com a boca colada na minha orelha, mordendo-a com delicadeza e me causando um frisson, que fez meu corpo arquear em busca de mais. Mais dele e do que ele era capaz de fazer comigo. Sem pressa alguma, tirei a minha roupa, peça por peça, me deixando totalmente exposta para ele. Por incrível que suporto, eu não me senti nem um pouco envergonhada. — Maravilhosa… Bella, és a criatura mais bela que eu já vi. — Disse ao contemplar o meu corpo sem nenhuma peça de roupa, para ele poder apreciar, tocar e fazer o que lhe desse vontade.
— Lorenzo… — Seu nome saiu em um gemido baixo. Aquele homem toca cada ponto dentro de mim, fazendo-me revirar os olhos. Cravei as minhas unhas em seu bumbum redondinho, o ajudando a ir mais fundo, como nós dois queríamos.
— Bela. — gemeu — Não vou me segurar… — Afirmou, me fazendo franzir o cenho. Mas não disse nada, já que eu era capaz de entender aquele êxtase avassalo. — Goza comigo. — Pediu e levou a mão ao meu clitóris. Ele não iria me deixar sem gozar pela segunda vez. Eu deveria saber disso. Cada impulsionada dele me levou ao limite. Nós levamos ao limite. — Goza. Goza pra mim, Bella. — Pediu entre dentes. Podia sentir que ele estava no limite, se segurando ao máximo para não chegar ao clímax sem mim.
— Lourenço. — Gozei chamou o seu nome.
— Sí... Sí, Bella.. Cazzo. — Lorenzo veio logo atrás de mim, tremendo e me fazendo ver estrelas. Ele falava coisas entre o italiano e o português. Xingamentos, eram claros. Eu ri, apesar de ter sido rápido. Digo isso porque me lembrava de dois anos atrás, de como viramos a noite. Mas a nossa primeira transa não foi tão rápida quanto aquela.
deitados recuperando o nosso áudio. Eu havia esquecido lá fora, o que tinha ouvido no escritório, o que tinha nos levado aquele ponto e o pior: Eu havia esquecido da foto de Gio que eu tinha na mesa da sala. Com todo êxtase, nem me dei conta aquilo, mas Lorenzo se deu. Vi ele sentar e olhar fixamente a foto em que eu segurava o meu filho no seu aniversário, logo ao lado eu estava com uma barriga de seis meses de gravidez. Ele olhou aquilo chocado, e eu engoli a seco e comecei a tremer. Eu queria contar a ele, não que ele descobrisse aquele jeito. Eu queria falar algo quando ele se voltasse pra mim. Ao contrário daquilo, senti as lágrimas se formarem em meus olhos, embaçando as minhas vistas.
— Gabriela... Você... Você tem um filho? — Questionou, com os olhos escuros focados em mim.
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