Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 28

—Você.. Só pode estar ficando louco! – afirmei ao alcançar os lenços humedecidos, fui para o lado de Gio onde o havia colocado na cama. Ele estendeu os bracinhos para mim, mas daquela vez eu não iria pegá-lo no colo.. Se eu o fizesse era capaz até de deixar o meu pequeno cair, senti que eu estava trêmula depois do questionamento de Lorenzo.. Eu não tive nem capacidade de olhá-lo, ou iria estrangular ele. —Nada do que eu faço ou deixe de fazer diz respeito a Quim.. Nem a você e nem ninguém! —Voltei a afirmar enquanto desviava o lenço para que Gio não pegasse. Fui passar para jogar o lenço no lixo e ele agarrou o meu braço.

—Bella.. Me desculpe, eu não quis que essa pergunta parecesse insinuar nada – ele falou segurando o meu braço, estava entre ele a cômoda onde ficavam as coisas de Gio.. Por aquele motivo eu ficava ainda mais próxima a ele. —Eu.. Eu não quero nenhum outro homem perto do meu filho.. Nem de você! – abri a minha boca para falar, mas as palavras pareciam estarem presas ali. O meu olhar estava preso no dele e apenas um grito de Gio foi capaz de desviar a nossa atenção.. Ele estava em pé na cama se balançando.

—Eu nunca coloquei ninguém na minha vida até hoje.. Nem você que é o pai eu confiei em contar de primeira, você acha que eu sou o que? – perguntei mais baixo, mas com um fúria necessária para fazê-lo estremecer e engolir a seco.

—Você não me contou Bella – ele falou e eu revirei os olhos, ele tinha que levar tudo tão ao pé da letra? —não se esqueça disso.. Mas não vem mais ao caso, o que importa é que não é só por segurança que eu não quero outro homem perto de vocês – ele falou – e eu engoli a seco, meu coração estava acelerado.. Muito acelerado e as minhas mãos suavam, pelas suas palavras e pelo jeito que ele me olhava.. Que ele ainda estava me tocando.

—Lo.. Lorenzo – gaguejei ao senti-lo mais perto, ao sentir a sua respiração terminar na minha. Sabia o que viria a seguir.. Mas também sabia que não podíamos, Giovanni estava bem ali, brincando o saquinho de lenços. —Por favor.. Agora não —Ele encostou a sua testa na minha e me liberou, fui até o banheiro e joguei os lenços sujos no lixo. Antes de sair eu me apoiei no mármore da pia.. Meu corpo estava quente, meu coração acelerado e a minha respiração estava irregular.. Como se eu tivesse corrido uma maratona.

Do banheiro eu ouvi ele brincando com Gio, aproveitei para ficar ali um pouco e tentar me acalmar. Olhei o meu rosto no espelho e ele estava avermelhado, até a altura do meu pescoço.. Abri a torneira e me joguei um pouco de água, no intuito de fazer aquela vermelhidão sumir. Enquanto me olhava no espelho, várias perguntas surgiram na minha cabeça A principal delas era... O que merda eu estava fazendo da minha vida, já não bastava o que havíamos feito mais cedo? Como em menos de vinte e quatro horas a minha vida tinha virado aquilo? Eu precisava que Lorenzo se afastasse.. Para que eu pudesse pensar direito.

Quando eu sai do banheiro, Lorenzo estava sentado na cama com Gio em seu colo.. Meu filho brincava com a mão dele. Gio sempre foi um menino doce e nunca estranhava ninguém.. Aquilo não seria diferente com o próprio pai. Precisávamos decidir como iríamos introduzir a presença de Lorenzo na vida do nosso bebê. Não iria ser tão fácil.. Por vários fatores, apesar de Gio ter tido um bom entrosamento com ele. Tinha Diogo que era a presença mais constante na vida do meu filho e eu não queria bagunçar a cabecinha do meu pequeno.

—Eu.. Acho melhor você ir embora – falei para Lorenzo e ele levantou os olhos pra mim.. Por um momento passaram ceticismo por eles, logo depois incredulidade. Lorenzo depositou um beijo na cabaça de Gio, o colocou de volta sentado na cama e logo meu filho voltou a se espalhar. Engoli a seco quando Lorenzo começou a caminhar para mim, dei alguns passos atrás e parei ao me bater com a mesma cômoda.

—Nós ainda temos muito o que conversar Gabriela —ele falou e eu voltei a ser Gabriela? Que homem inconstante.. E o pior era que ele estava me deixando louca. Eu balancei a minha cabaça e tratei de me esquivar.. Eh sabia muito bem o que ele queria conversar, mas eu já havia decidido que aquele não era o melhor momento.. Pra mim e para a minha sanidade mental o olhei nos olhos, mas não foi uma boa ideia.

—Sim.. E Eu não estou dizendo que não vamos fazê-lo, mas não hoje – falei —até que não tenhamos resolvido tudo.. Eu gostaria de que isso ficasse entre nós – falei

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