Resumo do capítulo Capítulo 36 Gabriela do livro Um bebê para o CEO italiano de Franciele Viana
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 36 Gabriela, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Um bebê para o CEO italiano. Com a escrita envolvente de Franciele Viana, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Eu gostava dos finais de semana. Eram os dias livres que eu tinha para curtir o meu bebê o dia todo, como antes. Naquele dia em especial eu resolvi pegar uma praia com ele, pois Gio gostava de ver as pessoas. Nunca o tinha colocado na água. Fiz apenas uma vez, quando estivemos em Paraty. Fora aquilo que ele gostava de tudo, inclusive de água de coco, e eu sempre comprava para ele. Coloquei as coisinhas dele na toalha que estendi na areia, e ele aproveitou pra brincar, curtindo a sombra e o ventinho com maresia.
- Gabriela! — Retirei os meus óculos para ver Jéssica parada à minha frente. - Quanto tempo! Desde o aniversário do pequenino, não é mesmo? — Ela perguntou, e eu balancei a cabeça em concordância. Fui até ela, lhe dando um abraço, e logo Gio queria o mesmo. — Olha só! Você é um garoto bem atento, não é? Olha só como está grande e cada vez mais bonito! — Sorria pelo elogio ao meu filho. Nesses casos era como se elogiado a mim.
— É bom vê-la também, Jéssica. Parece que a vida depois da formação não é o mar de rosas que esperávamos, não é? — Questionei, e ela riu, murmurando um “Eu que o diga!” — Como anda o trabalho? E os outros? — Perguntei, e minha amiga sentou na ponta da toalha, onde Gio estava brincando entretido com suas coisinhas.
Por um longo tempo nós ficamos conversando sobre os outros; Cássia, Maurício e o relacionamento inabalável deles. Falamos de trabalho e da vida amorosa de Jéssica. Bem, na verdade era mais a vida enrolada de Jéssica. Ela não mudou o jeito dela e parecia estar bem feliz assim. Eu conto que estava querendo mudar de emprego, pois a pressão que estava sofrendo era muito grande. Fiquei chocada. Bem, nem tanto assim, quando ela me falou que a pressão que estava sofrendo era sexual. Segundo ela, o seu chefe era um gostoso, e era difícil manter o profissionalismo e o controle.
Depois de muito tempo conversando, resolvemos ir até o quiosque para comermos algo. Peguei as coisas de Gio, e Jéssica me ajudou com ele. Fomos até o quiosque e pedimos uns petiscos. Eu peguei um casaquinho para proteger o meu filho do ventinho que estava nos atingindo. Enquanto conversávamos, eu estava de costas para a rua e vi os olhos de Jéssica se focarem em algo bem atrás de mim. Franzi o cenho e me virei lentamente. Quase não acreditoi em quem se aproxima, com um sorriso e algumas seguranças na sua cola.
- Gabriela! Que surpresa vê-la por aqui! — O deputado Rodolfo Prates estava parado à minha frente. Os olhos predadores estavam focados em mim. Tive vontade de revirar os olhos e vi que Jéssica se questionava sobre o que estava sentindo ali. Puxei uma longa loira e coloquei um sorriso amarelo no rosto.
— Deputado! Não imagino qual a surpresa, já que moro aqui perto. — Falei, e uma falsa surpresa brilhou em seus olhos. Ouvi um pigarrear de Jéssica e me virei para ela. — Essa é Jéssica, uma amiga. Jéssica, esse é o deputado Rodolfo Prates. — Apresentei-a, e Gio se remexeu no meu colo, pegando uma batatinha antes que eu pudesse impedi-lo.
— Deputado. É um prazer conhecê-lo! — Jéssica estendeu a mão, com as unhas perfeitamente tratadas. Logo ela foi segurada por ele, que a levou até a boca, beijando como um cavalheiro. Como se nós não o conhecemosssemos para saber o crápula que era. Talvez Jéssica não ligasse para aquilo, mas, para o bem dela, eu achei melhor que se importasse.
— O prazer é todo meu. Será que eu posso me sentar com vo… — Ele parou as suas palavras no momento em que viu Gio em meu colo. — Olha… Quem é esse garotinho? — Questionou, se abaixando e olhando de perto o meu filho, que se encantou junto a mim. Os olhos do deputado se focaram em mim, esperando uma resposta.
— Giovanni, meu filho! — Disse com firmeza, e ele me olhou com o cenho franzido. Pude ver que ele massacrou uma surpresa. Parece que ele descobriu onde eu estava e algumas coisas ao meu respeito, menos que eu tinha um filho, e foi bom ver a sua surpresa. Um novo pigarrear de Jéssica nos chamou a atenção nos fazendo olhá-la, e o desajeitado consertou a sua postura, mas ainda podia ver que ele estava tenso.
— Eu… Será possível que hoje é o dia de ver os homens mais bonitos bem aqui na minha frente? — Questionou, me fazendo prender a atletas. Eu nem precisava me virar para saber que era Lorenzo que estava se aproximando. Vi os olhos do deputado indo até onde eu acho que Lorenzo estava, que era um pouco atrás de mim. — Por todos os deuses! Quem é você? — Eu quase ri do jeito que Jéssica ficou.
— Mancini. O que faz aqui? — O deputado perguntou, sem dar tempo a Lorenzo de digerir a pergunta de Jéssica, mas eu tinha minhas dúvidas se ele iria responderê-la. Eu estava em um momento em que a minha praticante parecia presa e por pouco. E, por meu filho estar no meu colo, só por aquele motivo, eu não tive uma síncope. Vi Jessica murmurar um “O que está conectado aqui?” mas eu não poderia responder algo que eu não sabia.
— Bem, eu… — Rodolfo foi interrompido quando um dos seguranças falou algo que apenas ele ouviu. Vi-o percorrer os olhos em volta do lugar, e eu fiz o mesmo, não detectando nada de anormal. — Eu tenho que ir agora. Mas eu terei o prazer de retomar a nossa conversa em outro momento. — Ele falou, e eu levantei a sobrancelha em sua direção. Ele não poderia estar falando realmente sério. Eu me recusava a acreditar.
— O que é que foi isso? — Ouvi a voz de Jéssica, depois que o deputado saiu acompanhado das suas seguranças e nos deixou ali sem entender o que estava sentindo. Pelo menos Jéssica e eu, já que parecia que o mesmo não estava com Lorenzo. Ele tinha um olhar determinado e até desconfiando, eu poderia dizer.
— Paparazzi. Foi isso o que aconteceu. — Ele falou e iniciou um canto com a cabeça, nos fazendo virar em direção ao lugar. — Acho que a gente tem que conversar sobre ele andar querendo saber coisas a seu respeito, não é? — Lorenzo falou, me fazendo engolir um seco. Desviei o meu olhar para Jessica, que olhou tudo sem entender alguma coisa. A coitada acabou ficando no meio de tudo aquilo, só porque me reencontrou em um momento um pouco turbulento.
— Depois falamos disso. Essa é Jéssica, uma colega da faculdade. Esse é Lorenzo, meu chefe e pai do Gio. — Expliquei e vi o queixo dela ir ao chão. Ela soltou um “caramba!”.
— Prazer em conhecê-la. — Lorenzo falou de modo cavalheiro, e Gio tentou imitá-lo. — Eu acho que vocês têm muito o que conversar. Eu vou mais perto do mar com o garotão aqui. — Lorenzo falou, mas eu sabia que no fundo ele só queria fazer Gio chamá-lo de “Papá” outra vez. Sorri ao vê-los se afastar. Ambos cobertos de protetor solar, é claro!
— Meu... Deus do céu! Agora eu entendo porque você pirou a cabeça e teve um filho. Minha senhora dos masturbadores! — Ela falou, e eu ri. Contei algumas coisas que eu havia compartilhado apenas com Julia e confesso que tive medo dos julgamentos. Mas no fim eu vi o quanto fui boba. No medo do julgamento, pensei que eu mesmo estava fazendo um julgamento precipitado dos meus amigos. Expliquei para Jéssica que ele era dono da Passione e dos outros estabelecimentos. Aproveitei para falar da aproximação do deputado também. — Eu não gosto dessa cara. Não só em questão de política e vida pública. Não gosto da aura dele. — Nós duas concordamos naquela parte.
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