Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 37

Depois de um tempo, Jéssica se despediu de nós. Mas não sem antes babar em Lorenzo, e eu não podia culpá-la por aquilo. O homem era um verdadeiro deus da beleza — Julia que o diga. Foi muito bom o tempo que estivemos juntas relembrando algumas coisas, ou talvez eu só não quisesse que ela fosse embora, pois no momento em que o fizesse, eu teria que encarar uma conversa nada fácil com Lorenzo. Por falar nele, o mesmo havia sido amável e educado. Eu diria que amável até demais, ao ponto de me fazer desconfiar.

Não disse uma palavra enquanto caminhávamos até o meu apartamento. Quando nós nos vimos dentro de casa, Gio estava quase dormindo, já que ele não andou nenhum pouquinho. Tive que dar um banho nele rapidamente ou ele iria dormir sem sequer tomar banho. Meu bebê havia comido algumas coisas que eu tinha levado especialmente para ele, fora o que conseguiu pegar do nosso prato. Depois que ele tomou um banho, Lorenzo pediu para colocá-lo para dormir, o que, basicamente, significa colocá-lo na cama somente, tendo em vista que ele já estava com os olhinhos fechando de tanto sono.

— Acho que agora precisamos conversar, não é? — Levantei a minha cabeça e dei de cara com o reflexo de Lorenzo pelo espelho. Ele estava parado à soleira da porta com os braços cruzados, me olhando de cenho franzido. Eu precisava dizer que ele estava muito bonito com uma bermuda preta e uma camisa de linho na cor creme. Os cabelos estavam mais revoltosos do que nunca; uma massa grossa de pequeno cachos moles e negros. Não era nem um pouco difícil entender porque ele conseguia virar a cabeça de todas as mulheres por onde passava, e aquilo não era nem de longe um exagero.

— Não vejo motivos. — Falei enquanto penteava os meus cabelos. Eu estava sentada em frente a penteadeira, envolta pelo meu roupão confortável, logo depois de ter tomado um belo e relaxante banho. Estava com a intenção de deixar que o meu cabelo secasse naturalmente. Só por aquele motivo eu o estava penteando, e também na intenção de postergar aquela conversa. Pude ouvir Lorenzo bufar, mas não olhei mais em direção à sua visão tentadoramente deliciosa e que me desviava do meu objetivo.

— Não? Você tem certeza disso, Bella? — Ouvi sua pergunta feita bem mais perto. Engoli a seco, enquanto passava a escova pela décima vez no meu cabelo depois dele já estar pronto e não ter mais nada para fazer ali. Mas, no momento, era aquilo ou encarar Lorenzo de frente. Senti-me estremecer quando a sua mão pousou no meu ombro. — Então foi por aquele motivo a sua pergunta da outra noite? — Questionou e me virou para ele sem dificuldade nenhuma. Soltei um suspiro e balancei a minha cabeça em concordância.

— Sim, foi por esse motivo. O Quim havia me falado que ele estava fazendo perguntas ao meu respeito. — Respondi e vi ele franzir o cenho. — Eu não gosto dele. Não só por ele ser um péssimo exemplo que temos no poder público. — Falei, e Lorenzo continuava a me olhar. Achei que ele estivesse ponderando as minhas palavras até falar:

— O Quim falou isso a você? — Inclinei minimamente o meu corpo pra trás e balancei a cabeça em concordância. Vi-o se afastar e sentar-se na pontinha da cama — Quando exatamente? — Ele perguntou, e eu estava achando aquilo muito esquisito.

— Tem... uns cinco dias. Eu só consegui te fazer aquela pergunta dois dias depois que ele havia me falado, quando você foi conversar comigo sobre o fluxo de caixa da Passione. — Lorenzo levantou a sobrancelha em minha direção — O que está acontecendo? — Questionei, não sabendo o motivo de ele estar agindo daquele jeito. Será que tinha algo bem mais grave do que eu poderia prever por trás de tudo aquilo? Bem, na verdade eu não poderia imaginar nada mais grave do que ter Rodolfo procurando saber coisas ao meu respeito.

— Não é nada demais. Só que ontem eu perguntei a Quim se ele sabia algo sobre Rodolfo ter algum interesse em você. Ele me disse que não sabia de nada. — Lorenzo falou, me fazendo largar a escola sobre a penteadeira e sentar-me junto a ele. Não sabia o motivo de Quim não ter contado nada. Mas eu sabia que não era mentira, pois pude ver aquilo nos olhos de Rodolfo.

— Talvez ele não achou necessário te contar aquilo. Ele não sabe que nós dois... Nós… — As palavras ficaram perdidas porque eu não sabia como colocá-las. Vi-o olhar para mim com intensidade e carinho. Senti o meu peito se inflar ainda mais com o que ele falou a seguir:

— Que você é minha mulher! Que nós dois temos um filho! Que você é totalmente minha desde que eu te vi pela primeira vez! — Engoli a seco com a intensidade que ele me olhava, com a proximidade que tomou enquanto afirmava cada uma daquelas coisas. Inconsequente, eu tinha ido parar no meio da cama, apoiada em meus cotovelos e com Lorenzo entre as minhas pernas. Quente, forte e deliciosamente duro. E eu podia senti-lo muito bem. Soltei um gemido quando ele desavergonhadamente se esfregou para mim.

— Lorenzo… — Chamei o seu nome enquanto ele olhava a minha boca. Seus olhos estavam fixos ali, e me perguntei se sempre seríamos assim. Entrando em combustão a cada vez que ficássemos sozinhos em um lugar, que nos tocássemos, que nos olhássemos. Eu não sabia se iria conseguir sobreviver a tudo depois daquele homem. — Você, você precisa tomar banho. — Falei, e ele olhou-me no fundo dos olhos antes de tomar a minha boca na sua com avidez.

Gemi em sua boca, e ele engoliu cada gemido meu, enquanto a sua língua buscava a minha com intensidade e desespero. Mordisquei o seu lábio inferior quando ele pressionou a sua dureza contra minhas pernas, me forçando a abri-las mais para ele. Sua mão buscou o meu seio, e ele o massageou e apertou a pele sensível e que desejava a boca dele como nunca antes. Puxei os cabelos dele, arranhei as suas costas. Minhas unhas raspavam por cima da camisa de linho que usava, até que eu consegui puxá-la, para sentir a sua pele quente e com cheiro de maresia misturada com o perfume dele.

— Você me deixa louco. — Ele disse com a boca roçando na minha, mas afastando-se apenas o suficiente para que conseguíssemos respirar.

— Aaaah... Meus Deus. — Gemi e remexi o meu corpo enquanto ele continuava a se pressionar a mim — Lorenzo… Por favor… — Implorei, completamente molinha em seus braços e desejando ele dentro de mim. Precisava gozar, precisava dele como eu nunca achei que fosse precisar.

— Você quer o meu pau fodendo essa sua boceta molhadinha? — Questionou, e eu confirmei, balançando a cabeça com os olhos fechados para conter mais o desejo. Bom, era só uma tentativa. — Quer a minha boca chupando cada pedacinho seu? — Voltei a confirmar. — Os meus dedos colocando a minha porra de volta na sua boceta, onde é o lugar dela? — Soltei um gemido em confirmação e um sinal claro de desespero também.

— Por... Por favor… — Implorei, sentindo o meu corpo inteiro a um passo de pegar fogo. E ele fez o impensado naquele momento. Senti o frio que ele deixou em mim ao se afastar do nada — O… O que? — Questionei, completamente bêbada.

— Não farei nada disso. Será um pequeno castigo por você ter me escondido sobre a curiosidade do Prates sobre você. — Falou e me deixou atônita, com o corpo quente e desejoso. — Além do mais, eu preciso tomar um banho, Bella — Ele falou e sumiu das minhas vistas. Eu realmente merecia aquilo. Mas tinha a forte sensação de que não podia deixar a situação passar sem ter volta. Ele que me aguardasse! 

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