Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 4

Resumo de Capítulo 4 Uma nova vida: Um bebê para o CEO italiano

Resumo do capítulo Capítulo 4 Uma nova vida do livro Um bebê para o CEO italiano de Franciele Viana

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 4 Uma nova vida, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Um bebê para o CEO italiano. Com a escrita envolvente de Franciele Viana, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

— Eu vou matar o desgraçado! — Ouvi a voz de Diogo completamente alterada. Eu entendia ele muito bem. Diogo era a minha família, ele se sentia como um pai e uma mãe ao mesmo tempo. Mas o lado que estava falando agora era o lado cem por cento pai. As lágrimas começaram a banhar o meu rosto, ouvi Julia falar alguma coisa e correr para mim, me amparando.

Eu chorava por desespero da minha situação. Estava grávida, possivelmente. Eu não sabia nem o nome do pai do meu filho, não sabia onde o encontrar, e o meu irmão estava decepcionado comigo. Na única vez que eu decido ser irresponsável e me entregar aos meus desejos e aos meus sentimentos bobos, acontecia aquilo. Maldito destino. Maldito!

— Mantenha a calma. Olha o estado em que Gabriela está. — Ouvi a voz de Julia, e seus braços me rodearam. Ela sabia que o pai dessa criança poderia estar muito longe agora. Eu não seria a primeira mãe solteira da história, mas com certeza eu seria a mais burra de todos os tempos. — Ela não precisa do seu julgamento. — Julia falou.

— Não é meu julgamento. É minha raiva que ela está recebendo. — Ele falou e me deu um olhar de desolação, saindo do local e me deixando mais em frangalhos do que eu realmente estava. Senti as lágrimas verterem de mim com força total. As palavras de conforto de Julia eram o que eu precisava, mas nem elas me fizeram sentir melhor naquele momento. A decepção e a raiva do meu irmão eram coisas que eu nunca queria receber.

— O que você irá fazer agora, Gabi? — A pergunta de Julia me jogou em uma realidade que era bem mais cruel do que eu poderia imaginar. — Não digo quanto a Diogo. Ele não irá levar essa raiva adiante. — Ela afirmou. Aquilo eu também sabia, mas não podia e não conseguia me sentir tranquila.

— Eu preciso ter certeza. Preciso confirmar isso. — Engoli os meus soluços e limpei o rastro de lágrima que havia ficado.

— Podemos marcar um médico para você e… — Eu a interrompi antes que ela continuasse. Não queria esperar tanto tempo para ter aquela resposta.

— Eu preciso… Preciso que você compre um teste para mim. — Pedi e vi Julia engolir a seco. — Por favor. — Tornei a pedir, e ela balançou a cabeça em concordância.

Positivo… Positivo… Positivo! Três malditos testes. Todos eles estavam marcando positivo. Eu realmente estava grávida; não tinha volta e não tinha erro. Senti a minha mão trêmula ao segurar o último teste em mãos. Eu estava no meu quarto, que era onde eu pretendia ficar pelo resto da minha vida; nunca mais ninguém iria me ver ou ouvir falar de mim.

Tranquei a porta e escutei Julia me chamando. Era uma grande sacanagem com ela, mas eu estava desesperada e querendo morrer. Ter a confirmação daquilo, com aqueles dois tracinhos no teste, me tirou o resto da paz que eu ainda pretendia manter. Eu era uma completa idiota. Como eu não me dei conta da porcaria da camisinha? Eu estava tão louca de desejo, tão seduzida pelo deus italiano que nem me dei ao trabalho de me preocupar com aquilo.

Assim que eu consegui parar a tremedeira, na verdade eu a controlei parcamente, caminhei até a porta e a abri. Julia tinha um olhar piedoso em minha direção. Eu iria realmente precisar da piedade, amizade, tudo o que ela pudesse me oferecer, porque eu não iria interromper a minha gravidez. Eu nunca iria ter coragem de fazer uma coisa daquela. Com a aceitação de Diogo ou não, eu iria ter o meu filho, com ou sem o pai — pai que eu nem sabia o nome.

— Como você está? — Ela perguntou assim que eu lhe dei passagem.

Quem não amava os meus hormônios era Diogo. Julia me suportava. Ela estava trabalhando em uma rede muito chique de restaurantes, já eu não poderia trabalhar até o bebê nascer e poder ir para uma creche. Mas não poder me fixar em uma empresa não significava que eu não poderia fazer alguma coisa. Arrumei alguns bicos fazendo contabilidade para uns pequenos comércios do bairro. Esses bicos que me possibilitaram fazer o enxoval do meu bebê.

Olhei-me no espelho. Era muito bom, mas também muito estranho ver a minha barriga daquele tamanho. Eu cuidava bastante do meu corpo, mas foi impossível que não saíssem algumas estrias. Aquilo era absolutamente normal, e eu as aceitei como se aceita cabelos brancos. Meus seios estavam tão maiores, meu bumbum também, e eu desejei que eles continuassem depois que a minha ameixinha nascesse.

O meu bebê ganhou o apelido de ameixa. Quando eu escutei e o vi pela primeira vez, a imagem dele me lembrava uma ameixinha. Eu já o amava ali, depois o amor só cresceu e, mesmo quando ele me fez enjoar com sorvete de flocos, eu não o odiei. Eu sempre amei sorvete de flocos. Naquele momento eu tive certeza que não amava mais nada do que o meu bebê. Ali eu já era mãe, porque o sentimento materno já era muito gritante em mim.

Eu estava com os pés maiores do que um balão. No mais extremo dos exageros, eu me sentia um verdadeiro balão. Quando o médico me indicou a dieta, eu pensei que não iria conseguir fazer. Mas Diogo, como médico, não deixou que eu me descuidasse. Julia cuidou da minha alimentação, uma alimentação saudável. Então eu só estava me sentindo um balão. Não queria dizer que eu realmente estava ou, pelo menos, eu queria acreditar naquilo.

O tempo passou tão rápido, e eu já estava no final da minha gestação. Tão louca pra ver o meu filho, que eu nem estava me incomodando em como seria o dia que ele viria ao mundo. Eu já tinha ouvido falar na dor que era, mas a minha euforia está pressupondo o meu medo da dor. Quando o dia finalmente chegou, estávamos vendo televisão. Eu reclamava de tudo, até que senti que tinha feito xixi, mas na verdade era a minha bolsa que havia estourado.

Fomos às pressas para o hospital. Estranhamente eu não sentia dor, mas eu sabia que iria senti-la a qualquer momento. Só que a vontade de ver o meu bebê era bem maior e aquele momento se aproximava. 

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