Resumo de 5 Quando nasce um bebê.. – Capítulo essencial de Um bebê para o CEO italiano por Franciele Viana
O capítulo 5 Quando nasce um bebê.. é um dos momentos mais intensos da obra Um bebê para o CEO italiano, escrita por Franciele Viana. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Quando nasce um bebê uma mãe também nasce! Eu ouvi tanto isso durante a minha gravidez.. Só que o meu filho não precisou nascer para que o meu lado maternal nascesse. Mesmo antes de ver o rosto dele... Sim era um menino, um lindo e forte menino. Que demorou quase sete horas para nascer. Eu já sabia que o amava com todas as minhas forças, enquanto ele crescia dentro de mim, mas eu só fui entender completamente o que queriam dizer.. Quando ouvi o choro dele, quando o segurei em meus braços.. Aquela pequena coisinha, coberto de sangue.
Eu não havia escolhido um nome.. Por não saber se seria uma menina, ou um menino, porém foi só olhar para ele que eu já sabia que nome lhe dar.. Giovanni, esse seria o nome do meu bebê. Giovanni Nolasco, eu sabia que aquele era um nome de origem italiana.. Mas não poderia ser diferente, aqueles cabelos negros e os olhos que me lembravam duas safiras.. Eu não poderia escolher um nome diferente, ele me lembrava o deus italiano.
—Como vai essa mamãe? —a enfermeira entrou no quarto, trazendo o meu bebê junto.. Eu já havia recebido Julia e Diogo, ambos estavam encantados como o meu pequeno Gio era forte e saudável. Aliás todos estavam impressionados com a potência do seu choro, como ele exigiu o meu peito de primeira.
—Com saudade —falei e ela riu, ela tirou o meu bebê do carrinho materno que ele estava e me entregou. Ele já estava totalmente limpinho e vestido com as roupas dele. Eu tive a leve impressão de que ele riu quando sentiu o meu calor.. Eu fiquei totalmente hipnotizada com ele. – eu acho que ele também estava com saudade! – afirmei e ela anuiu em concordância.
—Claro que sentiu.. Os bebês são muito ligados às mães – ela falou – principalmente se sentem fome – ela provocou.. Porque o meu pequeno Gio, já demonstrava ter uma apetite bem peculiar.
Nós tivemos alta em três dias, eu estava louca pera ter ele em casa.. Longe de todo aquele clima de hospital, longe de enfermeiras e de visitas.. Alguns amigos da faculdade foram até lá, levaram flores e pelúcias, os pais de Júlia também tiveram lá e foram tão carinhosos como sempre, mas a melhor parte era poder ficar a sós com o meu filho. Poder observar cada detalhe dele era mágico, aprender a cuidar dele.. Também era, por isso eu aprendi a dar banho, aliviar as cólicas, aprendi a rotina para alimentá-lo.. Entre outras coisas.
—Gabi.. Como vocês estão? – era Julia, ela colocou a cabeça dentro do quarto.. Onde eu havia colocado o bercinho do meu bebê, ele dormia tranquilamente ali, enquanto eu tentava descansar.. Porém sempre de olho nele.
—Ele dormiu – falei e ela entrou no quarto, ela se aproximou do berço para observá-lo – eu queria dizer que eu estou bem.. Mas a verdade é que eu estou cansada – falei me apoiando na cama, enquanto me sentava. Um bocejo involuntária me escapou.
—Gabi.. Você sabe que nós podemos ajudar mais – ela falou e eu balancei a minha cabeça em negativo, ela e Diogo me ajudariam apenas no básico.. O filho era meu e a responsabilidade era totalmente minha.
—Vocês já me ajudam.. Eu não quero me sentir mais um peso, do que o que já sou —falei e ela balançou a cabeça em negação, Julia se afastou do bercinho e veio até mim se sentando na beirada da cama.
—Você sabe muito bem que ele você não é um peso – ela falou firme —Diogo ama vocês, só ver o jeito que ele trata o pequeno Gio – ela falou e era realmente verdade. Diogo trava o sobrinho muito bem.. Ele era totalmente babão e acho que a tendência era só piorar. Eu senti e tive todo apoio do meu irmão durante a minha gravidez, mas nossa relação não era extremamente como antes.. Eu sei que ele não me culpava, nem tinha raiva como alegou.. Ele se culpava e aquilo o destruía por dentro.
—Eu sei.. Eu preciso refazer os laços com o meu irmão —falei e ela sorriu, sabia que na cabeça da minha amiga.. Alguma coisa muito engenhosa se passava. Era só ver aqueles olhos dela brilhando, aquele sorriso de criança travessa e nem precisava de muita coisa a mais para adivinhar. —O que está passando aí dentro? – perguntei
—O que está acontecendo aqui? —a pergunta de Diogo nos tirou do momento de risada, ele estava parado a porta da cozinha... O meu irmão era uma versão masculina minha, os mesmos olhai verdes.. Os mesmo cabelos. Ele era mais alto e mais forte.. Logicamente e os meus lábios eram mais cheio que o dele.. Diogo já tinha algumas rugas, eu havia sido responsável por pelo menos duas delas.
—Nós fizemos uma torta de pêssego – falei – igual a que a mamãe fazia.. Com os pêssegos que colhia do quintal —falei e vi os Olhos dele brilhar —É uma forma de.. —olhei pra Julia, ela estava com Gio no colo, ele estava tão tranquilo de barriga cheia. —Agradecer e dizer que eu quero a sua confiança de volta —falei com lágrima nos olhos.
—Meu amor.. Você não perdeu a minha confiança. Eu te amo Gabi.. Como a minha irmã, minha filha que eu cuidei e briguei com o mundo para não ser tirada de mim – corri até ele e me joguei em seus braços – você não precisava fazer isso.. Mas eu adorei a memória, esse cheiro me trouxe muitas lembranças – ele falou – mas eu acho que você já sabia disso —eu ri com as suas palavras.
—Eu não aguentava mais.. Tanta distância entre nós —falei —cheguei a ficar com ciúmes do meu próprio filho – ouvi a risada de Julia.
—Precisa aceitar que você não é mais o único bebê da vida de Diogo – Julia falou —isso começou por mim – ela falou em tom de deboche e eu apertei os meus olhos em sua direção. – Mas eu fico bem em dividi-lo com esse serzinho – ela falou e nós demos risada, atraindo os olhinhos curiosos do meu bebê.. Ele sabia que era motivo da conversa.
Eu estava feliz por saber que estávamos bem.. Por estar com o meu filho, e com a nossa pequena e unida família.
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