Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 42

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Eu estava fervendo de raiva. Aquilo não podia estar acontecendo, não podia! Aquela maldita garota. Era tudo culpa dela e daquela maldita criança. Eu fiquei totalmente transtornada quando Rodolfo me falou da maldita criança. Eu sei que agi no calor da emoção e acabei enfiando os pés pela mão. Eu estava lá apenas para conversar com Átila e Lorenzo e, talvez, sondar mais a respeito do bastardo, mas eu tinha que não segurar a minha língua. Rodolfo não iria ficar nem um pouco contente quando ele soubesse daquilo.

Joguei todas as coisas da minha penteadeira no chão, a raiva borbulhava em mim como espumas de um champagne barato. O meu apartamento não era tão grande, mas eu queria um dez vezes maior do que aquele. Tentei conseguir aquilo com a minha aproximação com Lorenzo, mas o italiano era escorregadio. Há dois anos atrás ele havia fugido de mim como o diabo fugia da cruz e, quando retornou, deixou bem claro que não queria aproximação. Eu não entendia o motivo daquilo. Nunca fui de se jogar fora, mas agora estava tudo claro para mim. Era tudo por causa daquela maldita garota e o bastardo.

Acontece que Rodolfo também a queria, e ele andou querendo saber de tudo sobre a garota desde que a viu no Veneza. Eu não sabia o que a maldita tinha e também não queria saber, mas eu queria me dar bem em toda aquela história. Por pura maldição eu tinha cometido um erro e tinha que ver um jeito de reverter aquilo, para o bem da minha aposentadoria e da vida boa que eu pretendo ter. Não que o salário do Veneza não seja bom. Mas eu sempre almejo mais e farei de tudo pra conseguir chegar no topo com os meus objetivos. Tive um sobressalto ao ouvir o barulho, mas logo me recompus, sabendo do que se tratava.

— Entre. — Falei e dei passagem para que o deputado entrasse, e assim ele o fez. Seus seguranças não o acompanharam. Ao menos ali dentro eles não precisavam, mas certamente eles estavam lá embaixo. O deputado não seria tão despreparado a tal ponto, já que ele sabia que era alvo de muitas revoltas populares. Rodolfo não era um exemplo de um político bom e honesto. — Não repare a bagunça, eu estou fazendo uma pequena reforma. — Ironizei a situação quando ele começou a passar por cima dos vidros de bebidas e copos que eu havia atirado no chão.

— O que você fez? — Questionou. Achei que ele estava falando sobre os cacos no chão. Mas, quando ele se virou para mim, eu pude ver que ele estava se referindo a tudo o que aconteceu mais cedo. Claro que ele já estava sabendo daquilo, e eu nem queria saber quem lhe contara. Também não era nem um pouco da minha conta, porque tínhamos coisa mais importante a resolver. — Ficou louca? O que estava pensando? — Voltou a questionar, dando um passo em minha direção, e eu levantei o dedo, o parando.

— Nem mais um passo. Você não me mete medo, deputado. — Levantei as mãos — Eu sei que fiz merda. Mas já está feita e não tem volta. Agora só nos resta dar um jeito de que você consiga o que quer sem a minha presença por lá. — o homem levou a mão aos cabelos e soltou um suspiro exasperado. — Eu acho que Lau… — Ele se aproximou mais, com uma voz cortante, me impedindo de falar alguma coisa a mais.

— Você vai voltar para lá. — Afirmou, e eu engoli a seco. Ele só podia estar ficando louco. Eu havia saído de lá praticamente enxotada, e ele vinha com aquela história agora. Não tinha a menor possibilidade de Lorenzo voltar atrás. Eu o conhecia desde que ele começou os seus negócios no Brasil. — Se humilhe, diga que estava fora de si, faça qualquer coisa para que você volte — Ele falou, me deixando chocada. Estava louco se achava que iria me prestar àquilo.

— Você sabe que irá esperar isso sentado, não é? — Questionei, e ele soltou um suspiro cansado. Eu não iria dar aquele gostinho àqueles medíocres daquele lugar. Eu vi na cara de cada um como eles gostaram de ver a minha humilhação. Amaram me ver sendo escorraçada dali praticamente. — Eu vou ficar apenas o tempo de eles acharem alguém, e espero que não demore. — Falei de cabeça erguida, com o meu orgulho intacto.

— Não seja burra. Preciso de você lá. Você sabe muito bem que só dará certo com alguém de confiança por perto, e esse alguém é você. — Apertou as mãos em punho — Serena, eu preciso que você me ajude. Você sabe que será muito bem recompensada. Diga-me quando você quer agora, apenas para esfriar a sua cabeça e fazer o certo? — Questionou, me fazendo abrir um sorriso. Agora nós estávamos falando a mesma língua.

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