Resumo do capítulo Capítulo 49 Lorenzo Mancini do livro Um bebê para o CEO italiano de Franciele Viana
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 49 Lorenzo Mancini, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Um bebê para o CEO italiano. Com a escrita envolvente de Franciele Viana, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
A minha decisão de deixar que Gabriela ficasse com nosso filho enquanto ele se recuperava não foi muito bem aceita por Átila. Segundo ele, ninguém mais era apto a fazer o trabalho de Gabriela. Só que aquilo não estava em discussão. Ela ficaria em casa quantos dias fosse preciso até que Gio estivesse melhor. Pelo que eu podia ver — todo dia eu ia lá e ficava até o dia seguinte, pois não tinha a menor possibilidade de eu ficar longe deles — Gio estava adorando ter a mãe por perto em tempo integral. Aquilo era muito bom. Ver ele bem era o que me deixava feliz e à Gabriela também.
Estava concentrado em ler alguns documentos quando o meu celular tocou. Vi o nome da minha mãe brilhar na tela. Eu não queria que eles soubessem do Gio por telefone, mas eu sabia que não tinha outro jeito. Não havia nenhuma chance de eu viajar até a Itália para contar-lhes que eu era pai. Sei que iria ser um baque e tanto para eles, assim como foi para mim. Só que não havia outro jeito de falar aquilo. Porém, quando eu atendi a minha mãe, a situação foi totalmente inesperada pra mim.
— Você tem um filho?! Quando nós contaríamos isso? Por que gostei tanto? — Foi a minha mãe que falou, me deixando totalmente chocado. Mas me dei conta de que, entre as coisas que eu passei para o nome de Gio, havia coisas que não foram conquistadas com o meu dinheiro. Tive também coisas que vieram de interligação pela empresa. Eu deveria ter me atentado com aquilo ao fazer o que fiz. Queria dar proteção ao meu filho e à mãe dele e poderia acabar expondo eles por outro lado, o que não era nem de longe a minha intenção.
— Uma pergunta de cada vez, dona Chiara. — Protestei e ouvi resmungar algo do outro lado da linha. Meus pais não eram pessoas ruínas. Talvez influenciáveis e ingênuos. Diria que ingênuos até demais, já que nunca percebiam as intenções de Dominique — Sim. Eu tenho um filho. Não demorei a contar, é só que descobri há pouco tempo. — Ouvi-a soltar vários palavrões, em um tom que ela considerava elegante, mas eu tinha as minhas dúvidas. — Está tudo bem? — Questionei quando não a ouvi falar mais nada.
— Claro que não! Eu tenho um neto e eu nem sabia. Ele está longe demais de mim. Estamos indo para o Brasil! — Ela declarou, me deixando momentaneamente sem palavras. Minha mãe nunca quis vir ao Brasil, sempre disse que o lugar era exótico demais para ela, e agora isso?! — Seu pai quer te matar, mas também está radiante com a possibilidade de conhecê-lo. Eu quero saber de tudo: De que família ela veio, o que faz, como é o meu neto. Tem que começar a se preparar para assumir tudo, já que você não quer saber de nada ligado à empresa da sua própria família! — Ela tagarelou, me deixando completamente tonto.
— Mãe, Gio tem apenas um ano e alguns meses. — O silêncio foi total do outro lado da linha. Foi possível ouvir as pessoas do seu cérebro funcionando — E que história é essa de vir para o Brasil? Com quem ficará a empresa?
— Que pergunta idiota, Lorenzo! A empresa fica com o seu pai. Estou indo com Dominique e Paola. — Ela falou, me fazendo engolir um seco. Eu retirova as palavras sobre a minha mãe não ser ruim. Ela sabia muito bem que eu já havia me envolvido com Paola, e ainda vinha trazendo a minha prima para se encontrar com o meu filho e a mãe dele. Aquilo era cruel, e eu apostava que tinha dedo do pai dela. Dominique não perdia uma oportunidade, e aquela havia caído no seu colo logo após ele saber que perderá a chácara do Nonno. Naquelas alturas ele já sabia com toda a certeza e tentaria consegui-la de outro jeito.
— Mãe, o que pensa que está fazendo? — Questionei, e levei a mão no vinco que se formou em minha testa massageando-o, porque eu sabia que aquilo era uma dor de cabeça das grandes. Aquele tipo de coisa não poderia ser persistente agora. Eu passei dois anos de merda por causa de Gabriela. Agora que eu finalmente a achei, vinham Serena, o deputado de merda, minha mãe, Dominique e Paola — tudo em pacote só.
— Isso não está em discussão, Lorenzo. Giuseppe fica, e eu vou com meu irmão e minha sobrinha. Paola está cada vez mais linda. Ela sim me daria netos perfeitos, mas nem sempre temos o que queremos, não é? — Cada vez que a minha mãe abria a boca me deixava em tempo de explodir. Pior era que ela nem me dava espaço pra rebater. Fale falando e falando. Maldito sangue italiano. Eu tinha uma certa impressão de que ela e Gabriela iriam fazer da minha vida um inferno quando as implicâncias começassem.
— Mãe, pelo amor de Deus. — Falei, já sem forças para continuar aquilo. Chiara era bem sem noção às vezes. Por ter nascido em uma família abatida e ter feito um casamento também abatido, ela queria aquilo para o seu filho também. Sem medir as consequências.
— Em breve estaremos aí. Vou ter certeza que você não caiu em nenhum golpe da barriga. — Era impossível prever o que saía da boca dela. Em um momento ela chamou o meu filho de neto e, logo depois, desconfiava. Sinceramente, eu parei de entender como funciona a cabeça da minha mãe. Ela desligou na minha cara sem me dar a chance de lhe dizer mais nada. Eu sinceramente nem sabia se tinha algo a dizer depois de tudo que ela despejou em mim.
O nosso almoço foi basicamente sobre o assunto da vinda da minha mãe e suas companhias, e o fato de como eu não sabia um jeito de contar aquilo para Gabriela. Em um certo momento, Átila me segurou que eu fosse direto, e isso era o certo a se fazer. Talvez se eu não contasse sobre já ter tudo algo com Paola fosse o mais certo ainda de se fazer. Eu queria continuar com a minha vida e com o clima bom em que eu estava com Gabriela ultimamente. Também não queria trazer mais problemas enquanto o nosso filho estava se recuperando.
Assim que eu toquei a campainha ouvi seus passos se aproximando, e logo apareceu uma Gabriela de camiseta comprida, que ela sempre usava e que era sexy. Nunca imaginei que uma camiseta pudesse ser tão sexy, mas no corpo dela não tinha como não ser. Os pés descalços e os cabelos amarrados no alto da cabeça… No segundo que a vi, só pensei em levar-la para a cama e fazer amor com ela até o dia amanhecer. Tudo o que eu tinha que falar parecia sumir da minha cabeça ao vê-la sorrir para mim, tão receptiva.
A tomei em meus braços e beijei a sua boca. Ela correspondeu na mesma medida, com o mesmo calor e desejo. Fechei a porta atrás de nós e os suspensos, fazendo-a passar as pernas ao redor da minha cintura. O calor que vinha dela me mostrava que eu não era o único a desejar aquilo. Senti os seus seios roçando em mim e os desejei em minha boca. A desejei toda em minha boca. Passar meus lábios por cada parte dela era tudo o que queria. Vê-la gozar em minha boca e ouvir os seus gemidos me pedindo por mais.
— Lorenzo… Gio, está acordado. — Ela falou entre um beijo e outro, nos momentos em que tinha folga. Com um grande suspiro de pesar, eu me afastei dela e passei o meu ego pelo seu lábio inchado. Ela fechou os olhos, agradecendo o carinho com uma promessa velada.
— Tudo bem. Esse foi apenas o meu “olá” — Falei, mas o volume em minha calça dizia o contrário. Vi ela sorrir, já eu engoli a seco — Bella, eu… — Fui interrompida pelo choro de Gio. Talvez fosse melhor falar aquilo depois que ela tivesse mole de tanto gozar seria o melhor.
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