Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 5

Quando nasce um bebê, uma mãe também nasce! Eu ouvi tanto isso durante a minha gravidez, só que o meu filho não precisou nascer para que o meu lado maternal nascesse — mesmo antes de ver o rosto dele... Sim, era um menino! Um lindo e forte menino, que demorou quase sete horas para nascer. Eu já sabia que o amava com todas as minhas forças enquanto ele crescia dentro de mim, mas eu só fui entender completamente o que queriam dizer quando ouvi o choro dele, quando o segurei em meus braços. Aquela pequena coisinha coberta de sangue.

Eu não havia escolhido um nome por não saber se seria uma menina ou um menino, porém foi só olhar para ele que eu já sabia que nome lhe dar: Giovanni, esse seria o nome do meu bebê. Giovanni Nolasco. Eu sabia que aquele era um nome de origem italiana, mas não poderia ser diferente. Aqueles cabelos negros, e os olhos que me lembravam duas safiras. Eu não poderia escolher um nome diferente, pois ele me lembrava o deus italiano.

— Como vai essa mamãe? — A enfermeira entrou no quarto trazendo o meu bebê junto. Eu já havia recebido Julia e Diogo, ambos estavam encantados como o meu pequeno Gio era forte e saudável. Aliás, todos estavam impressionados com a potência do seu choro e como ele exigiu o meu peito de primeira.

— Com saudade. — Eu disse, e ela riu. Tirou o meu bebê do carrinho materno que ele estava e me entregou. Ele já estava totalmente limpinho e vestido com as roupas dele. Eu tive a leve impressão de que ele riu quando sentiu o meu calor e fiquei totalmente hipnotizada com ele. — Acho que ele também estava com saudade! — Afirmei, e ela anuiu em concordância.

— Claro que sentiu. Os bebês são muito ligados às mães. — Ela falou. — Principalmente se sentem fome. Porque o meu pequeno Gio já demonstrava ter uma apetite bem peculiar.

Nós tivemos alta em três dias. Eu estava louca para ter ele em casa, longe de todo aquele clima de hospital, longe de enfermeiras e de visitas. Alguns amigos da faculdade foram até lá, levaram flores e pelúcias, os pais de Júlia também foram lá — tão carinhosos como sempre, mas a melhor parte era poder ficar a sós com o meu filho. Poder observar cada detalhe dele era mágico, aprender a cuidar dele também era, por isso eu aprendi a dar banho, aliviar as cólicas, aprendi a rotina para alimentá-lo. Entre outras coisas.

— Gabi, como vocês estão? — Era Julia. Ela colocou a cabeça dentro do quarto, onde eu havia colocado o bercinho do meu bebê. Ele dormia tranquilamente ali enquanto eu tentava descansar. Porém sempre de olho nele.

— Ele dormiu. — Eu disse, e ela entrou no quarto, se aproximando do berço para observá-lo. — Eu queria dizer que eu estou bem, mas a verdade é que eu estou cansada. — Falei, me apoiando na cama enquanto me sentava. Um bocejo involuntário me escapou.

— Gabi, você sabe que nós podemos ajudar mais. — Ela falou, e eu balancei a minha cabeça em negativo. Julia e Diogo me ajudariam apenas no básico. O filho era meu, e a responsabilidade era totalmente minha.

— Vocês já me ajudam. Eu não quero me sentir mais um peso do que o que já sou. — Falei, e ela balançou a cabeça em negação. Julia se afastou do bercinho e veio até mim, se sentando na beirada da cama.

— Você sabe muito bem que, para ele, você não é um peso. — Disse com firmeza. — Diogo ama vocês, é só ver o jeito que ele trata o pequeno Gio. — Ela falou, e era realmente verdade. Diogo tratava o sobrinho muito bem. Ele era totalmente babão, e acho que a tendência era só piorar. Eu senti e tive todo apoio do meu irmão durante a minha gravidez, mas nossa relação não era extremamente como antes. Eu sei que ele não me culpava, nem tinha raiva como alegou. Ele se culpava e aquilo o destruía por dentro.

— Eu sei. Eu preciso refazer os laços com o meu irmão. — Constatei, e ela sorriu. Sabia que na cabeça da minha amiga alguma coisa muito engenhosa se passava. Era só ver aqueles olhos dela brilhando, aquele sorriso de criança travessa e nem precisava de muita coisa a mais para adivinhar. — O que está passando aí dentro? — Perguntei.

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