Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 51

Resumo de Capítulo 51 Gabriela: Um bebê para o CEO italiano

Resumo do capítulo Capítulo 51 Gabriela do livro Um bebê para o CEO italiano de Franciele Viana

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 51 Gabriela, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Um bebê para o CEO italiano. Com a escrita envolvente de Franciele Viana, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

— O… Que? — A pergunta saiu da minha boca. Meus olhos estavam focados nele, esperando que Lorenzo me dissesse que aquilo não passava de uma brincadeira. Como aquilo poderia estar acontecendo? Primeiro Serena e o maldito deputado, o homem que me causava repulsa, e agora isso. Eu realmente não sabia a quem culpar por aquilo. Se o destino havia me colocado no caminho de Lorenzo novamente, quem estava colocando aquele tanto de empecilho em nossa vida? Parecia até uma pegadinha de mau gosto.

— Bella, eu sinto muito. Sei que isso é estratégia de Dominique. Ele consegue com que a minha mãe faça o que ele quer apenas com as palavras certas. Sempre quis me ver casado com Paola para manter as coisas na família, e o pior é que a minha mãe apoia isso sem maldar as verdadeiras intenções do crápula. — Tentou atalhar, me fazendo soltar um longo suspiro. Aquilo estava ficando cada vez mais complicado, e eu senti que tudo só iria se complicar cada vez mais e mais. — O que aconteceu entre a gente ficou no passado. É totalmente diferente do que eu senti por você...

— Eu quero ficar sozinha. — Falei, sem deixar que ele terminasse o que estava dizendo. Lorenzo me olhou sem entender. Mas eu não estava com a menor disponibilidade de explicar nada a ele, só queria que ele fosse embora naquele momento. Era muita coisa em minha cabeça, e eu não queria perder o pouco que restava da minha razão.

- Gabriela. — Disse o meu nome como uma súplica. Eu sabia que ele não tinha culpa de nada diretamente. Por aquele motivo, eu precisei processar tudo aquilo longe de Lorenzo.

— Eu só… Preciso digerir tudo isso. Sozinha, por favor. — Não foi preciso que eu falasse uma segunda vez. Vi ele se levantar nem tentando se aproximar e foi melhor daquele jeito. Logo ele saiu fechando a porta atrás de si. Ficar sozinha com os meus pensamentos era essencial para saber onde eu estava entrando, principalmente para avaliar se tudo aquilo valia o desgaste que teríamos pela frente.

Fiquei por horas sentada no sofá. Olhando a porta por onde ele saiu, eu ainda estava em posição fetal. Minha cabeça dava voltas e voltas naquele assunto. Ele poderia achar que o motivo de eu querer ficar sozinha era por conta do caso dele do passado. Na verdade tinha um pouco a ver, mas nem toda aquela necessidade da privacidade se resumia àquilo. A minha cabeça estava a ponto de explodir, e eu decidi que não queria passar o resto da noite em claro, pois não era só comigo.

Quando eu deitei a minha cabeça no travesseiro, rolei de um lado a outro. Por mais que eu tentasse, não conseguia dormir. Depois de me virar várias e várias vezes, eu finalmente me permiti relaxar e senti o sono tomando conta de mim. Eu não poderia dizer que tinha sido a minha noite melhor de sono. Ao contrário: Tinha sido a pior em anos.

Acordei com olheiras profundas, e meu corpo inteiro doía como se tivesse passado um trator em mim. Eu via a alegria de Gio por estar melhor e me sentia mal por não comemorar aquilo com o meu filho. Só de ver o risinho dele já era o suficiente para mim. Quando a campainha tocou eu me sobressaltei. Deixei Gio com as suas frutinhas e fui a porta, a abrindo e dando até de cara com Julia. Elau-se naturalmente ao ver o meu estado.

— Nossa! Você está péssimo. Passou a noite em claro, eu aposto. — Senti a sua segunda intenção, pois ela deu-me um riso normalmente de Julia. Ela parou de rir naturalmente ao ver que eu não compartilhava da mesma alegria e euforia. — O que aconteceu? — Questionou ao entrar no apartamento. — Gabriela, pelo amor de Deus! Se você não me falar nada, eu vou ter um ataque! — Falou, enquanto eu ainda me encontrava totalmente aérea.

— Eu espero que esteja com tempo. — Já adiantei, e ela se sentou, demonstrando que ninguém a tiraria dali até que a mesma decidisse por aquilo.

— Eu nunca vou comemorar por te ver assim só pra provar o meu ponto. As minhas implicâncias com ele caíram por terra no momento em que eu vi como você brilha quando ele está por perto, no jeito como é quando está com o gordinho, como ele olha pra você. Esse tipo de coisa me faz acreditar em destinos entrelaçados nas estrelas. — O meu queixo foi ao chão naquele momento. Acho que, de todas as pessoas de quem eu imaginei que ouviria algo do tipo, Julia com certeza não era uma delas. Pelo menos não por esse final.

Ela tinha o dia livre do trabalho, então preferia ficar comigo e com Gio. Ela insistiu que eu deveria descansar um pouco mais. Eu não via necessidade até cair na cama. Dormir mais tranquila e poder dizer que a conversa com Julia me ajudou bastante. Se é que eu poderia chamar aquele café da manhã recheado de realidade de conversa. Julia me deu algo significativo para refletir: Se eu desistisse agora seria facilitado o trabalho de quem queria nos ver afastados. Aquilo não poderia acontecer. Sem resistência na primeira dificuldade. Eu tinha que reagir.

Quando eu acordei escutei vozes na sala. Uma delas eu comi muito bem, e digamos que eu estava praticamente invocando a sua presença ali. Lorenzo se tornou para mim assim que eu parei na soleira da sala. Ele tinha um sorriso culpado no rosto, e eu estava me sentindo uma megera. Gio, que brincava em seu colo, também ouviu a minha presença e se agitou, chamou a atenção de Julia naquele momento.

— Acordou, a bela adormecida! Acho que vocês têm o que conversar, e eu vou dar uma volta com esse meninão aqui. — Ela falou pegando Gio, eu fiquei parada no mesmo lugar, e Julia deu uma volta apenas para passar ao meu lado e “sussurrar” — Vê se não faz a louca e deixa esse homem escapar! — Logo depois ela saiu com o meu filho, que nem se importava de estar sendo raptado pela tia e madrinha louca dele. Acho que, no fundo, ele adorava tudo aquilo. E quem poderia julgá-lo, final de contas?! O silêncio estranho tomou conta do lugar. Ambos esperando o outro falar primeiro, mas sem dar o braço a torcer.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Um bebê para o CEO italiano