Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 51

— O… Que? — A pergunta saiu da minha boca. Meus olhos estavam focados nele, esperando que Lorenzo me dissesse que aquilo não passava de uma brincadeira. Como aquilo poderia estar acontecendo? Primeiro Serena e o maldito deputado, o homem que me causava repulsa, e agora isso. Eu realmente não sabia a quem culpar por aquilo. Se o destino havia me colocado no caminho de Lorenzo novamente, quem estava colocando aquele tanto de empecilho em nossa vida? Parecia até uma pegadinha de mau gosto.

— Bella, eu sinto muito. Sei que isso é estratégia de Dominique. Ele consegue com que a minha mãe faça o que ele quer apenas com as palavras certas. Sempre quis me ver casado com Paola para manter as coisas na família, e o pior é que a minha mãe apoia isso sem maldar as verdadeiras intenções do crápula. — Tentou atalhar, me fazendo soltar um longo suspiro. Aquilo estava ficando cada vez mais complicado, e eu senti que tudo só iria se complicar cada vez mais e mais. — O que aconteceu entre a gente ficou no passado. É totalmente diferente do que eu senti por você...

— Eu quero ficar sozinha. — Falei, sem deixar que ele terminasse o que estava dizendo. Lorenzo me olhou sem entender. Mas eu não estava com a menor disponibilidade de explicar nada a ele, só queria que ele fosse embora naquele momento. Era muita coisa em minha cabeça, e eu não queria perder o pouco que restava da minha razão.

- Gabriela. — Disse o meu nome como uma súplica. Eu sabia que ele não tinha culpa de nada diretamente. Por aquele motivo, eu precisei processar tudo aquilo longe de Lorenzo.

— Eu só… Preciso digerir tudo isso. Sozinha, por favor. — Não foi preciso que eu falasse uma segunda vez. Vi ele se levantar nem tentando se aproximar e foi melhor daquele jeito. Logo ele saiu fechando a porta atrás de si. Ficar sozinha com os meus pensamentos era essencial para saber onde eu estava entrando, principalmente para avaliar se tudo aquilo valia o desgaste que teríamos pela frente.

Fiquei por horas sentada no sofá. Olhando a porta por onde ele saiu, eu ainda estava em posição fetal. Minha cabeça dava voltas e voltas naquele assunto. Ele poderia achar que o motivo de eu querer ficar sozinha era por conta do caso dele do passado. Na verdade tinha um pouco a ver, mas nem toda aquela necessidade da privacidade se resumia àquilo. A minha cabeça estava a ponto de explodir, e eu decidi que não queria passar o resto da noite em claro, pois não era só comigo.

Quando eu deitei a minha cabeça no travesseiro, rolei de um lado a outro. Por mais que eu tentasse, não conseguia dormir. Depois de me virar várias e várias vezes, eu finalmente me permiti relaxar e senti o sono tomando conta de mim. Eu não poderia dizer que tinha sido a minha noite melhor de sono. Ao contrário: Tinha sido a pior em anos.

Acordei com olheiras profundas, e meu corpo inteiro doía como se tivesse passado um trator em mim. Eu via a alegria de Gio por estar melhor e me sentia mal por não comemorar aquilo com o meu filho. Só de ver o risinho dele já era o suficiente para mim. Quando a campainha tocou eu me sobressaltei. Deixei Gio com as suas frutinhas e fui a porta, a abrindo e dando até de cara com Julia. Elau-se naturalmente ao ver o meu estado.

— Nossa! Você está péssimo. Passou a noite em claro, eu aposto. — Senti a sua segunda intenção, pois ela deu-me um riso normalmente de Julia. Ela parou de rir naturalmente ao ver que eu não compartilhava da mesma alegria e euforia. — O que aconteceu? — Questionou ao entrar no apartamento. — Gabriela, pelo amor de Deus! Se você não me falar nada, eu vou ter um ataque! — Falou, enquanto eu ainda me encontrava totalmente aérea.

— Eu espero que esteja com tempo. — Já adiantei, e ela se sentou, demonstrando que ninguém a tiraria dali até que a mesma decidisse por aquilo.

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