Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 50

Ficar em casa com Gio tinha sido ótimo para a recuperação dele, pois senti que ele aceitou bem os remédios que Diogo havia receitado. Diogo também passava aqui todos os dias, antes e depois de vir da clínica, e conferia a temperatura de Gio, aproveitando para mimar o sobrinho um pouco e aquilo servia para me tranquilizar. Com o meu bebê cada vez melhor, eu só me preocupava com o trabalho que estava se acumulando. Todo dia eu falava com Lorena, e ela me atualizava de muitas coisas, inclusive que a Caranguejeira voltou mesmo, segundo as suas palavras. Mas eu já estava sabendo daquilo e confiando nas palavras de Lorenzo.

Quando eu abri a porta para Lorenzo e vi o desejo em seus olhos, não resisti quando ele me tirou do chão e tomou a minha boca na sua. Foi intenso como sempre, e eu o desejava tanto e podia sentir como ele me desejava também… Mas eu tinha que ser racional. Gio ainda estava acordado e bem elétrico. Um momento depois de eu ter falado a ele, e ele parecer que queria me falar algo, ouvi Gio me chamar. Bem, ele chamava-me como ele conseguia. Me afastei de Lorenzo e fui até o quarto onde estava o meu filho, que pulava na cama.

— O que está acontecendo com ele? — Lorenzo perguntou ao entrar no quarto depois de mim, acho que ele não esperava encontrar Gio daquele jeito. Vi um sorriso brilhar no rosto de Lorenzo, e Gio estendeu os braços em nossa direção. Ou melhor, na direção do pai. — Vejam só quem já está bem melhor! — Ele falou ao pegar Gio, e o meu bebê recostou a cabeça em seu ombro, mas me chamou com as suas mãozinhas pequenas.

— Sim. Ele está bem melhor, mas ainda está manhoso e, às vezes, elétrico por conta do remédio. — Expliquei, e Gio repetiu a palavra “elecoti”, que era o jeito dele falar “elétrico”, nos fazendo rir. Deixei Lorenzo tentando fazer Gio dormir e fui preparar algo para nós dois jantarmos. Bem, se tivéssemos tempo para aquilo, tendo em vista como ele chegou aqui mostrando todo o desejo reprimido, parecendo que tínhamos ficado uma eternidade longe um do outro.

Não demorou muito e ele chegou na cozinha. Naquele momento eu supus que Gio já tinha dormido. Enquanto eu preparava uma salada, ele me observava atentamente. Senti que ele queria me falar alguma coisa. Na verdade, eu senti aquilo desde o momento em que Lorenzo colocou os pés aqui. Eu esperava que não tivesse nada a ver com Serena, já que havia falado com Lorena logo cedo, e ela me disse que Lorenzo estava um pouco nervoso no escritório. Logo quando ele chegou a minha atenção foi desviada, mas agora eu podia ver aquilo muito bem.

— Eu… Podia ter trazido algo do restaurante. — Se justificou, e eu voltei a minha atenção para ele, nem percebendo que o mesmo me olhava atentamente. — Era só ter me mandado uma mensagem ou até mesmo pra Lorena. — Falou, e eu balancei a minha cabeça em negação. Não tinha necessidade daquilo e, no momento, eu estava mais interessada em saber o que o estava deixando daquele jeito.

— Eu não achei necessário. — Falei, e ele balançou a cabeça em concordância. Iria falar mais coisas, perguntar mais coisas, só que naquele momento ele levantou do seu lugar e veio em minha direção. Lorenzo era como uma fera perseguindo a sua presa e, naquelas circunstâncias, a sua presa favorita era eu! Engoli a seco à medida que ele se aproximava, mas não recuei nem um passo. Apenas esperei ele se aproximar e me puxar pelo pescoço, colando a minha boca na dele. Senti o seu gosto se misturar com o meu, enquanto sua mão me mantinha firme no lugar e seu corpo me prensava contra a bancada.

— Não sabe como eu senti a sua falta, Bella… — Ele falou com os lábios colados aos meus e me colocou sentada na bancada. Suspendeu-me como se eu pesasse um nada. — Do seu cheiro… do seu gosto. — Quem o ouvia falar até imaginava que estávamos há dias sem nos ver, mas eu entendia e sentia a mesma urgência que ele.

— Lorenzo… — Clamei o seu nome, como um necessitado em pleno deserto que acabara de encontrar o seu próprio oásis. Ele atendeu às minhas súplicas ao tirar a camiseta que eu usava, deixando os meus seios livres para os seus lábios. Ele os tomou, sugando e só massageando, fazendo-me gemer e me entregar completamente aos delírios do desejo. Segurei em seus cabelos e joguei a minha cabeça para trás, aproveitando as carícias que a sua língua fazia em meu seio arrepiado. — Aaah… — Gemi ao sentir sua mão a caminho do meu clitóris. Eu desejava exatamente aquilo, mas não precisava dizer, pois ele sabia exatamente o que fazer e como me ter totalmente rendida a ele.

— Daqui eu tenho a visão mais linda que se pode ter. — Ele disse ajoelhado aos meus pés, tirando o pequeno short de malha junto com a calcinha. Soltei um suspiro quando ele subiu beijando a minha perna, desde os meus pés até o topo das minhas coxas, dando atenção a cada uma deliberadamente. A atenção dele me fazia derreter de ternura e prazer. Com Lorenzo era tudo na medida certa. — Uma verdadeira visão do paraíso. Do meu paraíso particular.

— Aaaah… Deus… — Gemi longamente quando senti a ponta da sua língua tocar o meu clitóris — Lorenzo… — Voltei a protestar, jogando novamente a cabeça para trás. Ele segurava minhas pernas abertas a sua mercê e se banqueteava em minha boceta, que a cada vez ficava ainda mais molhada. — Por favor… — Implorei, arqueando o meu corpo em direção a ele quando sentia os seus dedos me estimulando, desde a minha entrada até o meu ânus. Me retraí, mas ele me segurou no lugar. Senti-me só ressaltada com a surpresa, mas, ao mesmo tempo, a sensação era muito boa.

— Apenas relaxe, Bella. — Ele falou, com a boca em meu clitóris. Senti novamente os tremores de sua fala como um choque elétrico em mim, causando-me mais prazer, se é que aquilo era possível. Senti novamente os seus dedos brincando na zona mais íntima do meu corpo e que, por incrível que pareça, causava-me um prazer indescritível.

— Aaah… Sim. — Voltei a gemer mais relaxada quando ele voltou a estimular o meu clitóris usando a língua — Meu Deus... Meu… — As palavras se perderam em mim no ápice do prazer, que me fazia ver estrelas — Eu preciso… Aah… — Gemi e senti o seu riso vibrar em mim. Enquanto ele fazia o que queria comigo, a minha consolação era saber que ele não estava muito diferente de mim e que só iria ter prazer depois que cuidasse do meu prazer.

— Quero sentir o seu gosto em minha língua, Bella. — Ele disse, e não precisou de mais nada para que eu pudesse gozar com tudo que havia em mim. Os meus gemidos eram ouvidos por toda a extensão da cozinha. Tentei contê-los mordendo a minha mão, mas acho que me perdi em meio àquilo, pois senti as minhas vistas escurecerem e fui jogada em um limbo de puro prazer. Voltei a mim com beijos sendo espalhados pelo meu pescoço, e meu corpo totalmente amolecido sendo carregado até o sofá da sala. — Você está bem?

— Estou em êxtase. — Afirmei, e ele deu-me um riso. Olhei para baixo, vendo como ele estava duro, a ponto de rasgar o tecido da calça social. Ele ainda continuava vestido — para o meu total desprazer. Aquilo não era nada bom, pois eu o queria dentro de mim, me fazendo delirar ao sentir o seu membro me alargar de uma forma dolorosamente boa. — Mas você tem roupa demais. — Minha voz estava mole novamente. Vi ele rir e sentar-se ao meu lado, cobrindo o meu corpo despido com uma manta — O que está acontecendo? — Questionei ao vê-lo sério e pensativo novamente. Engoli a seco ao perceber que eu não iria gostar nem um pouco do que viria pela frente.

— Eu recebi uma ligação da minha mãe. — Ele falou, fazendo-me levantar a sobrancelha em sua direção. Senti a sua mão em meus pés, com uma massagem que me fez revirar os olhos de prazer. — Eu pretendia contar sobre Gio, só não imaginava que ela já soubesse. — Engoli a seco, não gostando nem um pouco do rumo daquela conversa. — Por causa das coisas que são dele agora. — Franzi novamente o cenho — Bem, isso não importa agora.

— Você pode ir diretamente ao assunto. — Pedi ao sentir que o meu coração acelerava. Puxei o meu pé de suas mãos e sentei em posição fetal. Eu já estava imaginando que viria alguma coisa dali. Alguma coisa que não iria me agradar.

— Ela está vindo para o Brasil. — Ele falou, e eu levantei a minha cabeça o suficiente para que os nossos olhos se encontrassem. A mãe, que ele me disse que exigia um neto. Alguém para assumir a empresa e tudo que era de direito de Lorenzo. Eu não sabia como iria reagir àquela mulher, mas ela que não ousasse pensar em mandar ou sequer desprezar o meu filho. Pouco me importava a aprovação dela para comigo, mas se ela se metesse com o meu filho eu pouco me importaria que ela era avó dele. — Junto com ela vem… O meu tio Dominique — Eu apertei os olhos em sua direção — … e a minha prima… que também já foi a minha namorada. — Ele falou, me deixando em choque. Aquilo só poderia ser uma brincadeira de mau gosto. Eu pedia a Deus para que o fosse. 

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