Resumo do capítulo 51 de Um bebê para o CEO italiano
Neste capítulo de destaque do romance Romance Um bebê para o CEO italiano, Franciele Viana apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
–O.. Que? – a pergunta saiu da minha boca, meus olhos estavam focados nele esperando que ele me dissesse que aquilo não passava de uma brincadeira. Como aquilo poderia estar acontecendo? Primeiro Serena e o maldito deputado.. O homem que me causava repulsa e agora isso, eu realmente não sabia a quem culpar por aquilo.. Se o destino havia me colocado no caminho de Lorenzo novamente, quem estava colocando aquele tanto de empecilho em nossa vida? Parecia até uma pegadinha de mau gosto.
—Bella.. Eu sinto muito, sei que isso é estratégia de Dominique. Ele consegue com que a minha mãe faça o que ele quer.. Apenas com as palavras certas —ele falou —sempre quis me ver casado com Paola.. Para manter as coisas na família, pior é que a minha mãe apoia isso sem maldar as verdadeiras intenções do crápula —ele falou me faz ele soltar um longo suspiro. Aquilo estava ficando cada vez mais complicado.. Senti que tudo só iria se complicar cada vez mais e mais. —O que aconteceu entre a gente ficou no passado.. É totalmente diferente do que eu senti por você...
—Eu quero ficar sozinha —falei sem deixar que ele terminasse o que estava dizendo, ele me olhou sem entender.. Mas eu não estava com a menor disponibilidade de explicar nada a ele de só queria que ele fosse embora naquele momento.. Era muita coisa em minha cabeça e eu não queria perder o pouco que restava da minha razão.
—Gabriela – ele falou o meu nome como uma súplica, eu sabia que ele não tinha culpa de nada diretamente.. Por aquele motivo eu precisava processar tudo aquilo longe dele.
—Eu só.. Preciso digerir tudo isso —falei —sozinha, por favor —não foi preciso que eu falasse uma segunda vez.. Vi ele se levantar, nem tentou se aproximar e foi melhor daqueles jeito. Logo ele saiu fechando a porta atrás de si.. Ficar sozinha com os meus pensamentos era essencial para saber onde eu estava entrando, principalmente para avaliar se tudo aquilo valia o desgaste que teríamos pela frente.
Fiquei por horas sentada no sofá.. Olhando a porta por onde ele saiu, eu ainda continuava na posição fetal. Minha cabaça dava voltas e voltas naquele assunto.. Ele poderia achar que o motivo de eu querer ficar sozinha era por conta do caso dele do passado.. Bem na verdade tinha um pouco a ver, mas nem toda aquela necessidade da privacidade se resumia aquilo. A minha cabeça estava a ponto de explodir e eu decidi que não queria passar o resto da noite em claro não era justo comigo.
Quando eu deitei a minha cabeça no travesseiros.. Rolei de um lado a outro, por mais que eu tentasse eu não conseguia dormir, depois de me virar várias e várias vezes eu finalmente me permiti relaxar e senti o sono tomando conta de mim.. Eu não poderia dizer que tinha sido a minha melhor noite de sono, ao contrário.. Tinha sido a pior em anos.
Acordei com olheiras profundas, o meu corpo inteiro doía como se tivesse passado um trator em mim. Eu via a alegria de Gio por estar melhor e me sentia mal por não comemorar aquilo com o meu filho.. Só de ver o risinho dele já era o suficiente para mim, quando a campainha tocou eu me sobressaltei.. Deixei Gio com as suas frutinhas e fui até a porta a abrindo e dando de cara com Julia. Ela espantou-se naturalmente ao ver o meu estado.
—Nossa.. Você está péssima, passou a noite em claro eu aposto – senti a sua segunda intenção pois ela deu-me um riso tipicamente de Julia, ela parou de rir naturalmente ao ver que eu não compartilhava da mesma alegria e euforia que ela. —O que aconteceu? – questionou ao entrar no apartamento. —Gabriela pelo amor de Deus.. Se você não me falar nada eu vou ter um ataque —falou, enquanto eu ainda me encontrava totalmente aérea.
—Eu espero que esteja com tempo – falei e ela se sentou, demonstrando que ninguém a tiraria dali até que a mesma decidisse por aquilo.
—Eu nunca vou comemorar por te ver assim.. Só pra provar o meu ponto, as minhas implicâncias com ele caiu por terra no momento em que eu vi como você brilha quando ele está por perto – ela falou —no jeito como é quando está com o gordinho.. Como ele olha pra você, esse tipo de coisa me faz acreditar em destino entrelaçados nas estrelas – O meu queixo foi ao chão naquele momento, acho que de todas as pessoas que eu imaginei que ouviria algo do tipo.. Julia com certeza não era uma delas, bem pelo menos não por esse final.
Ela tinha o dia livre do trabalho.. Então resolveu ficar comigo e com Gio. Ela insistiu que eu deveis a descansar um pouco mais.. Eu não via necessidade até cair na cama, eu dormi mais tranquila e eu podia dizer que a conversa com Julia me ajudou bastante. Se é que eu poderia chamar aquele café da manhã recheado de realidade de conversa.. Julia me deu algo significativo para refletir, se eu desistisse agora estaria facilitando o trabalho de quem queria nos ver afastados. Aquilo não poderia acontecer.. Sem desistência na primeira dificuldade, eu tinha que reagir.
Quando eu acordei escutei vozes na sala, uma delas eu conhecia muito bem e digamos que eu estava praticamente invocando a sua presença ali. Lorenzo se virou para mim, assim que eu parei na soleira da sala.. Ele tinha um sorriso culpado no rosto e eu estava me sentindo uma megera. Gio que brincava em seu colo também percebi a minha presença e se agitou, chamando a atenção de Julia naquele momento.
—Acordou a bela adormecida.. Acho que vocês tem o que conversar e eh vou dar uma volta com esse meninão aqui – ela falou pegando Gio, eu fiquei parda no mesmo lugar e ela deu uma volta apenas para passar ao meu lado e “sussurrar” —vê se não faz a louca e deixa esse nome escapar —Logo depois ela saiu com o meu filho que nem se importava de estar sendo raptado pela tia/madrinha e louca, dele. Acho que no fundo ele adora tudo aquilo e quem poderia julgá-lo afinal de contas. O silêncio constrangedor tomou conta do lugar.. Ambos esperando o outro falar primeiro, mas sem dar o braço a torcer.
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