Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 54

Eu voltei ao trabalho na semana seguinte. Estava um pouco assustada com o último acontecimento. O fato de ter alguém seguindo e vigiando a mim e ao meu filho me assustou muito, mas Lorenzo prometeu resolver tudo e foi o que ele fez. Eu não gostava de ter seguranças em minha cola, acontece que eu gostava menos ainda de ter alguém vigiando os meus passos. Confiança foi tudo o que Lorenzo pediu, e foi o que eu decidi fazer. Até o momento, Lorenzo não tinha me dado motivos para duvidar dele ou me sentir insegura. Ele mesmo confiou em mim quando me contou coisas de sua família.

“Nada vai acontecer a vocês. Eu prometo!” Essas foram as palavras dele, e eu tinha acreditado fielmente. Não era fácil andar com seguranças em minha cola, mas era bom saber que eles estavam ali para me proteger e ao meu filho também. A conversa com Julia tinha sido boa para me fazer cair na real. Eu estava construindo uma coisa com Lorenzo e não poderia deixar nada nos abalar. A começar por todos os medos e inseguranças.

— Gabriela, você está prestando atenção? — A pergunta veio de Lorena, e eu a olhei e vi os papéis que ela me estendia. Balancei a minha cabeça em concordância, e ela riu. — Parece que você está em outro lugar. É por causa daquela história de estarem seguindo você e o seu bebê? — Voltou a questionar

— Isso não sai da minha cabeça. — Confirmei, e ela sentou-se à minha frente e soltou um suspiro. Eu já conhecia aquele ar sonhador dela.

— Mas o seu homem não já cuidou disso? — Ela falou, me fazendo apertar os olhos em sua direção — Pelo menos é o comentário que está rolando. Depois daqueles dois armários acompanharem cada passo seu. — Afirmou, e eu balancei a minha cabeça.

— Eu não gosto disso, mas gosto menos ainda da sensação de estar em perigo. — Disse, e ela deu-me um riso. Eu quase pude jurar que ela tivesse tido o mesmo problema. Mas balancei a minha cabeça, afastando aquilo.

Depois de mais algumas conversas jogadas fora, eu voltei a focar no trabalho, e Lorena foi para a mesa dela. Precisava dizer que ela foi a contragosto. Se dependesse dela, a mesma ficaria conversando o dia todo, e o trabalho que lutasse para ser feito sozinho. Estava tão concentrada no que estava fazendo que nem reparei que Lorenzo se aproximava. Só me dei conta da sua presença quando ele se fez ser notado. Levantei os meus olhos para ele, e o mesmo me olhava intensamente.

— O que me diz de almoçarmos juntos? — Perguntou, e eu abri um sorriso e peguei as minhas coisas — Como está se sentindo com seguranças a protegendo? — Voltou a perguntar enquanto caminhávamos para fora.

— Não é como os astros de Hollywood parecem. — Falei, e ele riu — E nenhum deles se parece com o Kevin Costner. — Vi-o parar de rir naquele momento, só que sua reação me fez rir. Eu não tinha intenção, mas o jeito como o ciúme tomou conta dele foi hilário.

— Então quer dizer que você tinha a pretensão de ser a Whitney dos seguranças? (*) — Ele pareceu chocado ao fazer aquela retórica, o que só serviu para me fazer rir ainda mais.

— Não. Eu gosto mais de ser a Lois Lane. — Lorenzo franziu o cenho sem entender. O que eu poderia fazer? Ele parecia com o ator Henry Cavill. Existiam algumas diferenças mínimas, mas não diminuíam o fato de ele ser muito parecido. O lado bom era que Lorenzo era só meu. — Estou morrendo de fome. — Falei sem lhe explicar nada, mas acho que nem foi preciso para que ele entendesse. Com certeza já havia notado a semelhança, e acho que eu não era a primeira a lhe dizer aquilo e nem seria a última.

— Tudo bem, Lois. Vamos almoçar. — Ele disse, me fazendo rir e aproveitar aquele momento. Assim que chegamos no restaurante ainda estava com pouca gente, e não havia ninguém que Lorenzo conhecesse, então não foi preciso ir cumprir ninguém. Um movimento estranho na saída dos funcionários me fez olhar intrigada. Mesmo de costas e rápido, eu reconheci Serena ali, saindo de fininho. Voltei a minha atenção para Lorenzo, e ele me olhou com curiosidade.

— Não sabia que Serena estaria aqui. — Falei, e ele me olhou como se eu não estivesse falando coisa com coisa. — Acabei de vê-la saindo pela entrada dos funcionários do restaurante. — Afirmei, e ele olhou em direção ao lugar.

— Ela sabe que eu a proibi de vir ao escritório. Ela só deve vir em caso de urgência. — Falou, fazendo o meu queixo cair. Eu não estava sabendo disso. — Vou verificar isso depois. — Eu balancei a minha cabeça em concordância. Pedimos a nossa comida, além de um vinho para ele e um suco natural para mim.

O nosso almoço foi leve e maravilhoso, conversamos e degustamos da comida e das nossas bebidas. Depois a sobremesa veio para fechar a refeição maravilhosa. Depois de tudo isso, uma imagem de Serena saindo do restaurante pela porta dos funcionários não saiu da minha cabeça. Eu não desconfiaria se ela fosse uma pessoa gentil e gostasse dos funcionários, poderia até imaginar que ela os estivesse visitando. Só que não era o caso, e eu sabia muito bem. Eu não acreditei no arrependimento dela, e aquela visita só serviu pra me deixar alarmada.

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