Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 53

— O que você fez? — Perguntei a Rodolfo assim que ele atravessou a porta do meu apartamento. A sua roupa cara destoando do ambiente em que ele se encontrava. Rodolfo deu-me um olhar de quem não sabia do que eu estava falando, mas eu sabia que ele estava totalmente ciente do assunto — Eu não quero ser envolvida em nada ilegal! — Ele riu ao sentar-se no meu sofá como se estivesse em sua casa.

— Eu não sei do que você está falando, minha querida. Mas saiba que você está comigo, então você está envolvida até o pescoço. — Afirmou, e eu fiquei de boca aberta o encarando — Soube que conseguiu manter o seu emprego. — Revirei os olhos ao me lembrar do dia de humilhações. Ter que fingir arrependimento era horrível. Eu não me arrependia de nada, aliás, só me arrependia de não ter falado mais coisas.

— Rodolfo, não desvia do assunto. Você é o responsável por estarem seguindo a putinha e o bastardo? — Questionei. Rodolfo levantou do sofá e se aproximou de mim. Levei um susto ao sentir a sua mão se apertar em volta do meu pescoço sem me dar a menor chance de reagir.

— Não ouse falar assim dela! — Os olhos dele tinham uma fúria que eu nunca tinha visto antes. Aliás, eu já tinha visto em Lorenzo, ao defender o bastardo e puta dele.

— Tu… Tudo bem. — Disse quase sem fôlego, e ele me soltou. Levei a mão até o meu pescoço, tendo certeza que as marcas ficariam ali por um bom tempo — Qual o motivo de vocês defenderem tanto ela? A garota despreza você e praticamente está dando o golpe no idiota do italiano! — Eu estava realmente transtornada com aquilo.

— Eu gosto do desafio. Vai ser bom ter ela rendida a mim. — Ele falou, e não foi a primeira vez que usou aquelas palavras — O garoto realmente é do italiano. — As suas palavras me fizeram revirar os olhos — Vai ser o prêmio de consolação dele quando ela for minha, assim como o Veneza. — Franzi o meu cenho. Rodolfo estava me mostrando um lado que eu nunca tinha visto, e aquilo me assustava. — Eu preciso que você comece a agir.

— Eu já voltei a trabalhar. Você sabe que eu vou dar um jeito de descobrir uma forma de você ter a Veneza. — Falei, e ele voltou os olhos para mim. Eu não sabia se ele acreditava ou se estava medindo as minhas palavras primeiro.

— Eu preciso que você enfraqueça a relação dos dois. — Afirmou, e eu levantei a minha sobrancelha — Preciso me aproximar dela. — Segurei a minha vontade de revirar os olhos — Ganhar território e, quando ela menos esperar, será minha. — Idiota.

— Como você finge que ela se apaixona por você? Ela e Lorenzo parecem bem envolvidos. — Expliquei, e ele estalou a língua. Engoli um segundo quando Rodolfo começou a falar.

— Ela não precisa estar apaixonada por mim… — Segurei o meu choque. Eu não me importava com o que iria acontecer com ela, mas precisava ressaltar o quanto Rodolfo estava me causando arrepios negativos com aquele lado dele que eu desconhecia totalmente. — Faça os dois brigarem, e lhe darei isso aqui. — Rodolfo apertou o talão de cheque, e eu abri a boca com uma quantidade de zeros que havia ali.

— A mãe dele está vindo para o Brasil, com o tio e uma prima que já teve um caso com ele. — Falei. Eu tinha procurado saber de tudo nas últimas semanas. Sabia que aquilo acabaria sendo muito útil. — Ouvi de Átila que esse tio dele é uma boa bisca e está louco por uma chácara que o avô deixou para Lorenzo — Eu estava sentindo o cheiro do cheque em minhas mãos.

— Procure saber mais sobre esse tio dele. Fiquei com vontade de pagar uma bebida para esse bom homem. — Ele falou e riu logo depois. Eu apenas o acompanhei, sem esperar nenhuma. — Assim que ele chegar aqui eu quero ser informado. Algo me diz que esse homem vai me ajudar, e muito! — Ele falou com um olhar sombrio.

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