Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 53

Resumo de Capítulo 53 Serena: Um bebê para o CEO italiano

Resumo de Capítulo 53 Serena – Uma virada em Um bebê para o CEO italiano de Franciele Viana

Capítulo 53 Serena mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Um bebê para o CEO italiano, escrito por Franciele Viana. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

— O que você fez? — Perguntei a Rodolfo assim que ele atravessou a porta do meu apartamento. A sua roupa cara destoando do ambiente em que ele se encontrava. Rodolfo deu-me um olhar de quem não sabia do que eu estava falando, mas eu sabia que ele estava totalmente ciente do assunto — Eu não quero ser envolvida em nada ilegal! — Ele riu ao sentar-se no meu sofá como se estivesse em sua casa.

— Eu não sei do que você está falando, minha querida. Mas saiba que você está comigo, então você está envolvida até o pescoço. — Afirmou, e eu fiquei de boca aberta o encarando — Soube que conseguiu manter o seu emprego. — Revirei os olhos ao me lembrar do dia de humilhações. Ter que fingir arrependimento era horrível. Eu não me arrependia de nada, aliás, só me arrependia de não ter falado mais coisas.

— Rodolfo, não desvia do assunto. Você é o responsável por estarem seguindo a putinha e o bastardo? — Questionei. Rodolfo levantou do sofá e se aproximou de mim. Levei um susto ao sentir a sua mão se apertar em volta do meu pescoço sem me dar a menor chance de reagir.

— Não ouse falar assim dela! — Os olhos dele tinham uma fúria que eu nunca tinha visto antes. Aliás, eu já tinha visto em Lorenzo, ao defender o bastardo e puta dele.

— Tu… Tudo bem. — Disse quase sem fôlego, e ele me soltou. Levei a mão até o meu pescoço, tendo certeza que as marcas ficariam ali por um bom tempo — Qual o motivo de vocês defenderem tanto ela? A garota despreza você e praticamente está dando o golpe no idiota do italiano! — Eu estava realmente transtornada com aquilo.

— Eu gosto do desafio. Vai ser bom ter ela rendida a mim. — Ele falou, e não foi a primeira vez que usou aquelas palavras — O garoto realmente é do italiano. — As suas palavras me fizeram revirar os olhos — Vai ser o prêmio de consolação dele quando ela for minha, assim como o Veneza. — Franzi o meu cenho. Rodolfo estava me mostrando um lado que eu nunca tinha visto, e aquilo me assustava. — Eu preciso que você comece a agir.

— Eu já voltei a trabalhar. Você sabe que eu vou dar um jeito de descobrir uma forma de você ter a Veneza. — Falei, e ele voltou os olhos para mim. Eu não sabia se ele acreditava ou se estava medindo as minhas palavras primeiro.

— Eu preciso que você enfraqueça a relação dos dois. — Afirmou, e eu levantei a minha sobrancelha — Preciso me aproximar dela. — Segurei a minha vontade de revirar os olhos — Ganhar território e, quando ela menos esperar, será minha. — Idiota.

— Como você finge que ela se apaixona por você? Ela e Lorenzo parecem bem envolvidos. — Expliquei, e ele estalou a língua. Engoli um segundo quando Rodolfo começou a falar.

— Ela não precisa estar apaixonada por mim… — Segurei o meu choque. Eu não me importava com o que iria acontecer com ela, mas precisava ressaltar o quanto Rodolfo estava me causando arrepios negativos com aquele lado dele que eu desconhecia totalmente. — Faça os dois brigarem, e lhe darei isso aqui. — Rodolfo apertou o talão de cheque, e eu abri a boca com uma quantidade de zeros que havia ali.

— A mãe dele está vindo para o Brasil, com o tio e uma prima que já teve um caso com ele. — Falei. Eu tinha procurado saber de tudo nas últimas semanas. Sabia que aquilo acabaria sendo muito útil. — Ouvi de Átila que esse tio dele é uma boa bisca e está louco por uma chácara que o avô deixou para Lorenzo — Eu estava sentindo o cheiro do cheque em minhas mãos.

— Procure saber mais sobre esse tio dele. Fiquei com vontade de pagar uma bebida para esse bom homem. — Ele falou e riu logo depois. Eu apenas o acompanhei, sem esperar nenhuma. — Assim que ele chegar aqui eu quero ser informado. Algo me diz que esse homem vai me ajudar, e muito! — Ele falou com um olhar sombrio.

— Acredite, Serena. Você já está sabendo demais. — Rodolfo falou com certeza, e senti que o meu sangue gelou naquele momento. — É melhor você ficar apenas com isso. E trate de plantar alguma intriga entre aqueles dois. — Ele começou a caminhar até a porta e se tornou para mim novamente — Você escolheu o apartamento? — Perguntou, e balancei a minha cabeça em negativa — Faça isso, se for ajudar mais. — Falou e saiu logo em seguida.

Eu me jogoi no sofá quando me vi sozinha. Ele tinha me deixando com aquilo. Com tudo aquilo na verdade. Era muita coisa, e eu precisava dizer que ele me assustou dessa vez. Rodolfo estava mostrando um homem obsessivo e perigoso. Na realidade, perigoso eu já tinha uma certa noção. Mas o que eu vi hoje nos seus olhos foi que ele é capaz de tudo, até mesmo de matar. Foi o que eu consegui que ele fosse fazer quando apertou o meu pescoço.

Nem percebi que a minha musculação estava muito acelerada. Parece que agora a minha ficha estava caindo sobre com quem eu estava me metendo. Será que vale a pena? Olhei o check que ele havia me dado, jurando que aquilo era só uma parte. Com aquele dinheiro eu poderia sumir, mas sabia que seria pior se ele me perseguisse. Era melhor ficar e fazer o que ele mandava. Eu tinha que dar um jeito de fazer aqueles dois brigarem, pois assim Rodolfo iria se aproveitar daquilo para fazer o que bem entendesse com aquela idiota da Gabriela.

Acho que precisaria usar Laura para aquilo. Ela era uma tosca, mas poderia me servir e, depois, eu dava um jeito nela. Uma intriga de nada seria o suficiente para gerar desconfianças, e uma separação era tudo o que Rodolfo queria. Sorria comigo mesma ao ter uma ideia do que seria necessário fazer — e nem iria sujar as minhas mãos no fim das contas.

Eu espero que eu me aproxime de Lorenzo se quiser obter os documentos necessários para a Veneza ser de Rodolfo. Até que não seria nada mal me aproximar dele. Há dois anos atrás, o maldito foi totalmente escorregadio quando eu tentei ter alguma coisa com ele, preferindo fugir para um barco na noite antes de ir novamente para a Itália. Quem sabe aquela vez eu não consegui fazê-lo cair de volta na razão?! Eu era muito melhor do que aquela sonsa, e aqueles dois eram uns idiotas por processar atrás de uma insossa como ela — e ainda tinha aquele bastardo. Eu sempre odiei crianças e não tinha paciência para fingir o contrário.

Se Rodolfo desse um jeito no moleque, eu faria o favor de cuidar de Lorenzo até. Eu cuidaria muito bem dele, enquanto Rodolfo ficava com aquela sonsa idiota. Eu cuidaria dele e da fortuna dele, conquistaria a mãe dele e afastaria o antigo caso dele de vez. Estava tudo muito bem planejado em minha cabeça.  

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Um bebê para o CEO italiano