Resumo do capítulo Capítulo 57 Gabriela do livro Um bebê para o CEO italiano de Franciele Viana
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 57 Gabriela, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Um bebê para o CEO italiano. Com a escrita envolvente de Franciele Viana, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Abri os olhos quando o barulho incessante da campainha começou a soar. Eu pulei da cama imaginando que o prédio estivesse pegando fogo. Lorenzo estava ao meu lado e, ao contrário de mim, já estava totalmente desperto. Olhei em sua direção, e ele tinha o cenho franzido. No relógio marcavam seis da manhã. Só podia ser brincadeira, ou algo seriamente grave.
— Preciso atender, antes que o barulho acorde Gio... Se já não fez. — Falei, e ele balançou a cabeça em concordância. A minha cabeça dava algumas pontadas, um indício de que iria doer. Não me admirava, tendo em vista a forma como eu fui acordada.
— Eu vou ver ele. Se eu atender vai ser provável que eu mate o responsável por isso. Cazzo! — Ele falou, no momento em que estávamos deixando o quarto. Quando eu abri a porta fiquei totalmente paralisada. Eu acho que eu não estava esperando por nada parecido com o que estava ali. Não tão cedo, literalmente.
— Então essa é a recepção que você prepara para a sua mãe?! — As palavras foram ditas em um português arrastado e carregado de um sotaque italiano. Uma mulher de cabelos longos castanhos e vestida com roupas que compravam o meu guarda roupa inteiro falava para alguém atrás de mim. Me virei para ver Lorenzo completamente paralisado olhando a cena, a única pergunta que se passou na minha cabeça era: “O quê?” Um grande e sonoro “O quê?” para exatamente tudo. — Vai ficar ai parado e deixar o seu capacho fazendo tudo? — Ela perguntou e, só naquele momento, eu vi Átila. O pobre coitado estava todo perdido.
— Mãe, o que pensa que está fazendo? — Ele perguntou, tomando a frente e desfazendo o caminho que faria até o quarto de Gio. Eu estava atordoada e praticamente invisível no momento — Átila é meu diretor financeiro e não um capacho. Você não iria chegar de noite? — Questionou, e até eu me interessei por aquela resposta.
— Onde está o bebê? Eu preciso vê-lo para ter a certeza de que você não está caindo em um golpe! — Ela falou em italiano, mas eu entendi cada palavra. Até o momento eu não sabia o que pensar — até ela pronunciar aquelas palavras.
- Gabriela. Agora não, por favor. — Lorenzo pediu ao me ver se aproximando ameaçadoramente. Eu nem sequer tive tempo de falar. O olhar dele me suplicava calma. Ele tinha razão, e eu tinha ensaiado mil vezes em minha cabeça como eu deveria manter a calma. Estava funcionando? Lógico que não, mas eu seguiria fingindo. — São seis da manhã, e você quase acordou o prédio inteiro, Chiara. — Ela abanou a mão, como se aquilo não fosse nada demais. Talvez para ela realmente não o fosse.
— Eu vou ver se Gio está dormindo bem. — Falei e comecei a andar em direção ao quarto do meu filho, mas não sem ouvir Lorenzo dizer “Você fica bem aqui, dona Chiara!” A louca e sem noção provavelmente tentou vir atrás de mim ao me ouvir falar do meu filho, e Lorenzo a impediu, graças a todos os deuses.
Eu respirei bem mais tranquilo ao ver que Gio dormia profundamente. Ele não tinha nenhum problema em dormir. Finalmente voltou a sua rotina de sono normal depois da virose. Fechei a porta atrás de mim ao sair, Átila estava sentado no sofá e me dirigiu um olhar de desculpas que eu não entendi muito bem, até ele explicar que a mãe de Lorenzo fez ele trazê-la aqui. Ninguém nem podia culpá-lo depois de ver aquela mulher totalmente descompensada.
Não sei como, mas Lorenzo conseguiu fazer com que a mãe dele se mantivesse quieta. Pareciam duas pessoas totalmente diferentes: Uma antes de eu ir até o quarto de Gio e outra agora. Ela simplesmente ouvia a tudo calada e dava apenas alguns olhares esnobes, mas eu podia dizer que aquilo era o que menos importava. O clima ainda não estava dos melhores, mas eu poderia dizer que, melhor do que antes estava, com certeza.
— Chiara, essa é Gabriela, a minha futura esposa. — Acho que eu não estava preparada para aquilo, tanto é que eu me senti me afastar para trás e não pude deixar de notar a cara de choque da mãe dele também — Gabriela, essa é a minha mãe, avó do nosso Giovanni. — Ele falou, e foi a mãe dele que deu alguns passos para trás. Vi os seus olhos marejados no momento.
— Giovanni... Giovanni Mancini?
— Olá, meu amor. Você dormiu bem? — Perguntei a Gio, que estava coçando os olhinhos. Gio balançou a cabeça em concordância — Tem alguém aí para vê-lo. — Falei, e ele nem sequer assimilou. Peguei ele da sua cama e comecei a andar em direção à cozinha.
— Dío… Mío! — Ouvi de Chiara assim que eu cheguei com Gio no fim do corredor. Meu bebê olhou tudo com curiosidade e uma certa familiaridade com o pai, que estava segurando Chiara, evitando que ela fosse ao chão. — Bambino… Mío Bambino! — Ela exclamou, e Lorenzo deu-me um olhar, pedindo a minha compreensão — Ele é tão você, Figlio. — Ela falou, e eu engoli a emoção que ficou presa na minha garganta. — Eu posso? — Perguntou, se soltando de Lorenzo e estendendo os braços para Gio.
— Sim. Acho que ele não vai estranhar. — Gio a olhou, estudando-a antes de ir para ela. Era como se eu estivesse vendo o momento em que Lorenzo encontrou o filho. Foi a mesma emoção e a mesma troca de sentimentos.
— Olá, criança. Eu sou a sua Nonna. — Ela falou enquanto caminhava com ele até o sofá.
Lorenzo parou ao meu lado e me puxou mais para ele. Ficamos ali, vendo aquele momento e a emoção dela. Deixei a minha cabeça recomeçar no ombro dele com a melancolia do momento, as lágrimas estavam sendo impossíveis de conter. Se ela já estava daquele jeito apenas por ver Gio, eu imaginava quando visse os vídeos e fotos dele; as fotos e vídeos que eu tinha entregue a Lorenzo. Pelo olhar que ele me deu, dizia-me que ele estava pensando na mesma coisa.
Depois de ver o momento de Chiara com Gio, eu acho que o meu pé atrás com ela já não estava tão atrás assim. Agora eu só tinha mais algumas coisas a me preocupar, como com o ex caso de Lorenzo, o tio dele e a cobra da Serena e suas artimanhas, pois essa sim não me enganou.
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