Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 56

Resumo de Capítulo 56 Gabriela: Um bebê para o CEO italiano

Resumo do capítulo Capítulo 56 Gabriela de Um bebê para o CEO italiano

Neste capítulo de destaque do romance Romance Um bebê para o CEO italiano, Franciele Viana apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Eu acho que eu não estava preparada para a mãe de Lorenzo. Definitivamente eu não estava, mas eu tinha que fingir aquilo para pelo menos convencer a mim mesma. Quando ele me falou que logo ela estaria aqui, eu não imaginei que fosse dois dias depois dele soltar a bomba, e agora eu estava tentando não entrar em surto — se é que aquilo era possível. Sinceramente, eu tinha as minhas desconfianças.

Eu já tinha ensaiado mil maneiras de cumprir a mulher. Com educação recebida, depois eu tinha ensaiado um cumprimento esnobe e até um jeito de não querer estranhar a avó do meu filho. Entre tudo aquilo, eu só não havia imaginado como seria encontrar o antigo caso de Lorenzo. Se eu fosse pensar bem, eu também fui um antigo caso dele — e de uma noite apenas. Balancei a minha cabeça para expulsar aqueles pensamentos. Eu já havia passado aquela fase depois da conversa com Julia e com o próprio Lorenzo.

— Os dois estão tendo um caso. — Ouvi as vozes abafadas atrás da porta. Eu estava sem estoque, fazendo uma contagem de tudo que precisava passar por uma revisão de abastecimento.

— Mas ele está com Gabriela. Me parece bem apaixonado. — Ouvi, mas eu não reconheci a voz. A que falei antes foi a de Laura, eu tinha certeza. Parece que o assunto ali éramos eu e Lorenzo. Continuei no meu lugar, achando interessante aquela troca de informações de Laura com alguns dos garçons.

— Tudo fingimento da parte do nosso querido chefe! — Laura afirmou, me fazendo rir. Ela tinha passado a me tratar melhor depois que soube dos meus envolvimentos com Lorenzo, mas parece que aquilo era só na minha frente — ou a trégua havia acabado. — Ele sempre teve um caso em cada lugar, a prova é que a ex dele está vindo. Soube que nunca se separaram de vez. Serena que o diga. O caso dos dois é antigo, não é à toa que ela sempre se achou a primeira dama. — Laura falou, e eu senti o meu sangue ferver.

— Mas ele sempre colocou a caranguejeira no lugar dela… — Agora eu reconheço a voz. Era Cássio, o garçom, quem estava conversando com Laura. — Até a demitiu, por causa de Gabriela e o filho que ninguém nunca viu. — Ele falou, não dava para saber de que lado ele estava realmente, mas não estava sendo coagido por Laura e as calúnias dela.

— Eu acho que Serena tem razão. Essa criança pode não ser a mesma do Mancini. — Apertei as minhas mãos em punho, mas não pude deixar de reparar que não era a primeira vez em menos de um minuto que Serena era citada. Aquela conversa tinha um propósito, afinal, Cássio era um fofoqueiro de plantão e sabia-se que muito do que eles falavam logo chegaria a alguém. Eu podia jurar que o alvo era eu.

Escutei as vozes se afastando e continuei parando no meu lugar. Parece que eu havia pisado em cimento e estava totalmente presa ao chão depois de ouvir tudo aquilo, não por acreditar em nada do que ouviu de Laura. Eu estava tentando assimilar aquilo tudo e achar o motivo de Serena ser citado, pois o motivo era que a conversa fosse espalhada. Eu tinha as minhas dúvidas sobre Lorenzo já ter tido algo com Serena. Ele teria me falado e ele não fez aquilo, e se não o fez é porque não aconteceu.

Assim que cheguei em minha mesa, me senti ainda um pouco atordoada. Eu tinha ficado um pouco mais no estoque. Quando eu saí não vi Laura, mas passei por Cássio, e o mesmo só balançou a cabeça em cumprimento a mim. Senti vontade de perguntar a ele, mas sabia que não valia a pena, e eu já tinha errado por ouvir conversas pela metade. Daquela vez eu iria me manter na minha, mas com certeza que eu estaria preparada para o que viesse.

— Gabriela, está tudo bem? — Ouvi a pergunta e levantei a minha cabeça, dando de cara com Quim. Eu apenas balancei a cabeça em concordância, e ele apertou os olhos, não acreditando em mim. Eu dei-lhe um sorriso tranquilizador, ou ao menos tentei. — Você tem certeza? — Quim voltou a perguntar, e eu confirmei.

— Você veio buscar a nova planilha da Passione? — Questionei mudando de assunto e vi ele levar a mão na nuca. Seu rosto assumiu um leve tom avermelhado, o que me fez olhar para ele com mais atenção. Ele estava tímido, e eu até podia imaginar o motivo.

— Também. — Levantei a sobrancelha em direção a ele, fazendo com que Quim permanecesse mais vermelho. Eu já havia percebido a interação dele com Lorena, e aquilo me senti feliz por eles — Eu vim chamar Lorena para sair.

— Está preparada para conhecer a sua sogra? — Uma pergunta veio de Diogo quando estávamos na cozinha do apartamento. Olhei para ele com o cenho franzido. Eu nem havia contado a ele ainda… Julia! — Não me olhe assim. Iria me contar quando? — Voltou a perguntar, e eu dei de ombros, fazendo ele abrir a boca e rir.

— Quando ela já estiver aqui. — Falei, fazendo ele me olhar chocado, e eu quase dei risada com a cena. — Primeiro eu quero conhecê-la e decidir qual Gabriela ela receberá. — Expliquei, e ele me deu um olhar questionador. — Eu acho que a minha sogra não é nenhum anjo de candura. — Falei, e ele soltou um assobio, me fazendo balançar a cabeça de um lado a outro.

— Será que eu devo desejar boa sorte para você ou para ela? — Ele perguntou, e eu dei de ombros. Como disse, aquilo dependeria muito. — Acho que ela vai precisar mais. Você virou um leão depois de se tornar mãe. — Levantei a minha sobrancelha em direção a ele. — Ele está em cima do muro? — Perguntou se referindo a Lorenzo, que estava no quarto com Gio.

— Não. Ele sempre deixou claro que os pais não são fáceis e nunca me pediu pra ser comedida. — Dei de ombros e ouvi a gargalhada de Diogo enquanto ele sussurrava um “coitado”. Fingi que não ouvi aquilo, pois seria bem melhor. — Julia também te conto sobre a ex dele e o tio interesseiro? — Perguntei, e ele balançou a cabeça em confirmação.

Conversei com Diogo por mais um bom tempo, até que Julia estivesse em casa. Jantamos todos juntos naquela noite. Finalmente todas as diferenças entre Lorenzo e meu irmão foram superadas. Era bom ver os dois se dando bem, e também era bom ver como Gio e Lorenzo estavam cada vez mais apegados. O melhor momento do dia era ver os dois juntos, quando Lorenzo contava histórias para ele e depois ele vinha diretamente para a cama e dormíamos nos braços um do outro.

Acho que nós só não estávamos preparados para tudo que viria na primeira hora do dia diretamente na nossa porta. Um furacão em forma de gente. Ou melhor, tempestade em forma de avó do meu filho. 

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