Resumo de 57 Eu sou a sua Nonna – Uma virada em Um bebê para o CEO italiano de Franciele Viana
57 Eu sou a sua Nonna mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Um bebê para o CEO italiano, escrito por Franciele Viana. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Abri os olhos quando o barulho incessante da campainha começou a soar.. Eu pulei da cama imaginando que o prédio estivesse pegando fogo, Lorenzo ao meu lado e ao contrário de mim já estava totalmente desperto. Olhei em sua direção e ele tinha o cenho franzido, no relógio marava seis da manhã.. Só podia ser brincadeira, ou algo seriamente grave.
—Preciso atender antes que o barulho acorde Gio... Se já não fez —falei e ele balançou a cabaça em concordância. A minha cabeça dava algumas pontadas, um indício de que iria doer.. Não me admirava, tendo em vista a forma como eu fui acordada.
—Eu vou ver ele.. Se eu atender vai ser provável que eu mate o responsável por isso, Cazzo —ele falou no momento em quê estávamos deixando o quarto. Quando eu abri a porta fiquei totalmente paralisada.. Eu acho que eu não estava esperando por nada parecido com o quê estava ali, não tão cedo.. Literalmente.
—Então essa é a recepção que você prepara para a sua mãe – as palavras foram ditas em um português arrastado e carregado de um sotaque italiano, a mulher de longos cabelos castanhos e vestido com roupas que compravam o meu guarda roupa inteiro, falou para alguém atrás de mim. Me virei para ver Lorenzo completamente paralisado olhando a cena e a única pergunta que se passava na minha cabeça era.. O quê? Um grande e sonoro o quê? para exatamente tudo. —Vai ficar ai parado e deixar o seu capacho fazendo tudo? – ela perguntou e só naquele momento eu vi Átila, o pobre coitado estava todo perdido.
—Mãe.. O que pensa que está fazendo? – ele perguntou tomando a frente, desfazendo o caminho que iria fazer até o quarto de Gio. Eu estava atordoada e praticamente invisível no momento —Átila e meu diretor financeiro e não um capacho.. Você não iria chegar a noite? —ele questionou e até eu me interessei por aquela resposta.
—Onde está o bambino? Eu preciso vê-lo para ter a certeza de que você não está caindo em um golpe – ela falou em italiano, mas eu entendi cada palavra. Até o momento eu não sabia o que pensar até ela pronunciar aquelas palavras.
—Gabriela.. Agora não por favor —Lorenzo pediu ao me ver se aproximando ameaçadoramente, eu nem se quer tive tempo de falar.. O olhar dele me suplicava calma, ele tinha razão e eu tinha ensaiado mil vezes em minha cabeça, como eu deveria manter a calma.. Estava funcionando? Lógico que não, mas eu seguiria fingindo. —são seis da manhã e você quase acordou o prédio inteiro Chiara. – ela abanou a mais como se aquilo não fosse nada demais.. Talvez para ela realmente não o fosse.
—Eu vou ver se Gio está dormindo bem —falei e comecei a andar em direção ao quarto do meu filho, mas não sem escutar Lorenzo dizer “você fica bem aqui dona Chiara” a louca e sem noção provavelmente tentou vir atrás de mim, ao ouvir falar do meu filho e Lorenzo a impediu graças a todos os deuses.
Eu respirei bem mais tranquila ao ver que Gio dormia profundamente, ele não tinha tido nenhum problema em dormir finalmente voltava a sua rotina de sono normal depois da virose. Fechei a porta atrás de mim ao sair, Átila estava sentado no sofá e me dirigiu um olhar de desculpas que eu não entendi muito bem ate ele explicar que a mãe de Lorenzo fez ele trazê-la aqui, ninguém nem podia culpá-lo depois de ver aquela mulher totalmente descompensada.
Não sei como, mas Lorenzo conseguiu fazer com que a mãe dele se mantivesse quieta.. Parecia duas pessoas totalmente diferente, uma antes de eu ir até o quarto de Gio e outra agora. Ela simplesmente ouvia a tudo calada e dava apenas alguns olhares esnobes, mas eu podia dizer que aquilo era o que menos importava. O clima ainda não estava dos melhores, mas eu poderia dizer que melhor do quê antes estava com certeza.
—Chiara essa é Gabriela a minha futura esposa —acho que eu não estava preparada para aquilo, tanto é que eu me senti afastar para trás e não pude deixar de notar a cara de choque da mãe dele também —Gabriela essa é a minha mãe , avó do nosso Giovanni – ele falou e foi a mãe dele que deu alguns passos para trás.. Vi os seus olhos marejados no momento.
—Giovanni.. Giovanni Mancini?
—Olá meu amor.. Você dormiu bem? – perguntei a Gio, ele estava coçando os olhinhos.. Gio balançou a cabeça em concordância – tem alguém ai para vê-lo —falei e ele nem se quer assimilou, peguei ele da sua cama e comecei a andar em direção a cozinha.
—Dío.. Mío —ouvi de Chiara assim que eu cheguei com Gio no fim do corredor, meu bebê olhava a tudo com curiosidade e uma certa familiaridade com o pai que estava segurando Chiara.. Evitando que ela fosse ao chão. —Bambino.. Mío Bambino – ela falou e Lorenzo deu-me um olhar pedindo a minha compreensão —Ele é tão você Figlio – ela falou e eu engoli a emoção que ficou presa em minha garganta. —Eu posso? —perguntou se soltando de Lorenzo e estendendo os braços para Gio.
—Sim.. Acho que ele não vai estranhar – Gio a olhou, estudou antes de ir para ela. Era como se eu estivesse vendo o momento em que Lorenzo encontrou o filho, foi a mesma emoção e a mesma troca de sentimentos.
—Olá bambino.. Eu sou a sua Nonna —ela falou enquanto caminhava com ele até o sofá.
Lorenzo parou ao meu lado e me puxou mais para ele, ficamos ali vendo aquele momento e a emoção dela. Deixei a minha cabeça recostar no ombro dele com a melancolia do momento, as lágrimas estavam sendo impossíveis de conter. Se ela já estava daquele jeito, apenas por ver Gio.. Eu imaginava quando ela viesse os vídeos e fotos dele, as fotos e vídeos que eu tinha entregado a Lorenzo.. Pelo olhar que ele me deu, dizia-me que ele estava pensando na mesma coisa.
Depois de ver o momento de Chiara com Gio, eu acho que o meu pé atrás com ela.. Já não estava tão atrás assim, agora eu só tinha mais algumas coisas a me preocupar.. Como com o ex caso de Lorenzo, o tio dele e a cobra da Serena e suas artimanhas.. Pois ela não me enganava.
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