Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 6

Resumo de Capítulo 6 Passione: Um bebê para o CEO italiano

Resumo de Capítulo 6 Passione – Uma virada em Um bebê para o CEO italiano de Franciele Viana

Capítulo 6 Passione mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Um bebê para o CEO italiano, escrito por Franciele Viana. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Os primeiros meses com o meu filho passaram tão depressa. Eu piscava os olhos, e ele esticava um pouco — talvez fosse apenas o meu lado mãe boba que estivesse enxergando aquilo. Mas quando Diogo e Julia me falaram o mesmo, eu tive certeza que ele realmente estava crescendo. O meu coração só faltava explodir a cada mês. Saber que ele já estava completando um ano me deixou tão melancólica. Eu havia saído com ele da maternidade há apenas algumas horas, e pensar que já iria fazer dois anos que eu o descobri crescendo dentro de mim.

Mais um pouco e o meu filho já estaria indo para a faculdade. Eu tinha que controlar o meu lado dramático, mas havia aperfeiçoado o meu drama com o tempo. Também havia o meu lado mãe super protetora e muitos outros lados que eu acabei descobrindo. No fim estavam certos quando diziam que quando um bebê nasce, uma mãe também nasce. Só que no meu caso, várias mães surgiram dentro de mim, às vezes eu nem sabia controlá-las.

— Ele está tão lindo. Nem parece que ontem mesmo era só um pacotinho. — Julia falou enquanto eu arrumava o meu pequeno. Ele sorria pra mim, achando graça do esforço que eu fazia para lhe colocar dentro da roupa. — Agora já está fazendo um ano. Com direito a uma festa! — Ela falou, e eu ri.

— Só Deus sabe o quanto essa mãe aqui teve que fazer bicos para conseguir fazer essa festa — falei — Julia… Obrigado por me ajudar com o buffet. — Agradeci, e ela balançou a mão no ar.

— Que tipo de madrinha e tia eu seria se não fizesse tudo à altura do meu gordinho. — Falou apertando a bochecha do Gio, que sorria, mostrando toda a sua alegria para a sua madrinha. Tia era como ela gostava mesmo de ser chamada. Julia não abria mão de ser as duas coisas.

Depois que eu terminei de arrumar o meu filho, eu tive que segurar uma longa respiração. Ele tinha os olhos cada vez mais azuis, os cabelos eram um massa densa de cachos negros. Aquele nariz dele, o formato do queixo. O meu filho era o lembrete exato do deus italiano que era o seu pai. Eu tentava esquecê-lo, esquecer daquela noite. Mas o meu filho era o retrato perfeito do homem que venerou como uma rainha, que me quebrou para todos os outros, que me deu o meu presente mais lindo e perfeito.

— Está tudo bem, Gabi? — Julia perguntou, e senti a sua mão em meu ombro. Eu balancei a minha cabeça em concordância. — Você quer falar sobre as coisas que eu vi naquela caixa? — Senti o meu corpo ficar tenso com a pergunta dela. Como ela sabia da caixa? — Eu a vi sem querer. Você quer falar sobre?

— São só…Recordações do meu filho — Eu tinha uma caixa com tudo de Gio, desde o registro da maternidade até a sua pulseirinha, a primeira roupa… além de fotos.. Muitas delas e vídeos. — Isso é normal

— Eu sei que é, meu amor. Mas você tem alguma esperança aí dentro? — Ela perguntou, e eu sabia ao que ela se referia. Eu não tinha esperança de reencontrar o pai do meu bebê. Já tinham dois anos; eu parei de me perguntar se eu o veria um dia novamente.

— Claro que não. Ele deve estar casado, ou já era casado. — Murchei ao falar aquilo —. Vivendo a vida dele lá na Itália ou em qualquer outro lugar do mundo. Não tenho essa esperança. Além do mais, eu já tenho um homem na minha vida. — Beijei o meu filho, que se agarrou a mim. Ele estava bem manhoso, e eu amava aquilo, mas já sabia que teria trabalho com aquele comportamento.

Diogo tomou o meu filho de mim. Para piorar, o garoto gostou tanto que nem sequer sentiu a minha falta enquanto circulava no meio de todos os convidados. Ele adorava ser o centro das atenções. Tinham alguns amigos da faculdade, vizinhos do prédio e os pais de Júlia, crianças tinham mais do que se poderia contar. Foi bom rever os amigos que estudaram junto comigo, mas saber que a maioria deles estavam em seus empregos fixos me deixava um pouco melancólica.

— Eu achei que seria a primeira a ter filhos. — Jessica falou. — Eu sempre fui a mais pra frente. — Ela riu ao falar aquilo, o que não era nenhuma mentira. Jessica era muito bonita e usava aquilo ao favor dela. Tinha longos cabelos louros, estatura mediana e uma cintura finíssima, fruto de umas dietas pesadas que ela fazia.

— Todos nós achávamos. — Maurício concordou com ela, atraindo risadas. Maurício era um negro de parar o trânsito, e ele e Cássia formavam um casal perfeito. Se eles não fizessem administração, conseguiriam ingressar na carreira de modelo facilmente. Ela tinha um cabelo tão maravilhoso, mas sempre reclamava que era difícil cuidar da massa densa de cachos. Ambos tinham 1,78 de altura. Bem, uma vez que estávamos em uma aposta, nos demos um jeito de medir. Eu perdi feio.

— Eu vou relevar isso. — Ela falou balançando o copo de refrigerante no ar. — Não posso colocar um pouco de álcool aqui? — Perguntou, me fazendo franzir o cenho em sua direção.

— Isso é uma festa infantil! — Julia alertou. Jéssica apenas revirou os olhos com a contrariedade.

— Melhor eu não procurá-lo… Mas eu nunca percebi nada. — Afirmei. Eles sabiam que, quando eu estava estudando, meu foco eram só os estudos. — Vou colocar currículos. Tenho experiência com os bicos que eu fiz, então acho que não será tão ruim.

— Eu te desejo muita sorte. — Laura falou, e eu senti um aperto no estômago. — As coisas não estão fáceis ultimamente.

— Mas nós vamos ajudá-la. — Julia falou com firmeza. Eu amava a minha amiga. Na verdade eu gostava de todos eles com as suas peculiaridades, mas Julia era a minha metade.

— Ei! Vocês lembram da Passione? — Maurício perguntou, atraindo nossos olhares. O meu coração acelerou com a menção da boate. Procurei Julia com os olhos, e ela estava alarmada assim como eu. Eles não sabiam que tinha sido lá que eu havia conhecido o pai do meu bebê. E não sabiam que tinha sido naquela noite.

— Sim. Nós comemoramos a formatura lá. — Mantive a naturalidade. Ou algo do tipo.

— Eu tive lá outro dia. Não dá pra ir sempre, lá é bem caro. — Maurício falou, se desviando do assunto, e Cássia o trouxe de volta à razão. — Enfim. Eu vi que estão precisando de gente na administração. Tinha um cartaz acima do balcão. Pode ser uma boa, Gabi. Acho que deveria começar por lá!

— Bem, pode ser. Acho que realmente pode dar certo. — Eu já sabia que não daria, mas não perdia nada por tentar e era o que eu faria. Passione. Era por lá que eu iria começar. Ironia do destino — ou não.  

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