Resumo de 67 – Uma virada em Um bebê para o CEO italiano de Franciele Viana
67 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Um bebê para o CEO italiano, escrito por Franciele Viana. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Acordei em minha cama.. Eu não me lembrava de ter ido até ali, mas nem era preciso de muito para saber que aquilo era coisa de Lorenzo, passei a mão na cama e não o senti ali.. Não era muito tarde, eu não havia dormido por muito tempo. Dei um salto me colocando de pé ao lembrar de Gio.. Havia deixado ele na casa de Helen até uma hora daquela, o meu bebê deveria estar morrendo de saudades.
Coloquei uma roupa de qualquer jeito e comecei a caminhar para fora, parei ao ouvir a voz de Lorenzo e a voz do nosso pequeno.. Os dois estavam juntos relaxei ao saber que Lorenzo havia pegado Gio. Fique parada no batente da porta olhando a interação dos dois.. Era lindo ver Lorenzo cozinhando e Gio comendo as suas frutinhas, enquanto fazia as suas perguntas ao pai.. Dava para ver que Lorenzo não entendia quase nenhuma, mas as respostas sempre parecia agradar ao pequeno.
—Tata.. Futa —Gio falou querendo mais frutas, vi Lorenzo ficar totalmente perdido naquele momento e eu segurei o riso. Ele olhou para o nosso bebê e ficar tentando decifrar as suas palavras através do que ele via.. Até o momento ele não tinha me visto, me aproximei e Gio foi o primeiro a me notar —Tata.. Mamã —ele falou.
—Eu vou colocar mais fruta pra você meu amor! –vi Gio bater palminhas e Lorenzo me olhou, ele abriu um riso de alívio e eu me aproximei o beijando de leve. —Ele quer fruta e não a solução para a fome do mundo.
—Eu não entendo como você consegue compreender tudo —ele falou e eu dei de ombros.. Na verdade eu também não entendia aquilo, eu sempre achei que essas coisas das mães entenderem tudo fosse um delírio coletivo.. Mas ali estava eu, entendendo tudo o que o meu pequeno falava. Acho que aquilo tinha a ver com a ligação que tínhamos.
—Em que momento você o pegou? —perguntei e ele disse-me que dormiu apenas por uns minutos e que assim que acordou.. Me levou até a cama e foi buscar Gio. Coloquei as frutinhas devidamente cortadas no pratinho dele e o mesmo voltou a comer, totalmente satisfeito e eu me virei para ver o que Lorenzo estava fazendo.
—Panquecas.. Eu achei os ingredientes aí disponíveis e então resolvi fazer, você não jantou não é? —ele questionou e eu balancei a minha cabeça negando, não tinha tido tempo de jantar.. Na verdade eu nem lembrava de ter comido algo durante o dia.. Eu me sentia extremamente sem apetite, até ver a comida naquele momento.
—há algum tempo atrás nos tivemos uns problemas.. Mas você já tinha problemas demais para levarmos mais um para você —ela falou ao ver que eu iria questionar aquilo. —Além do mais foi coisa Passageira e agora estamos muito bem, focados em viver aos poucos.. Ele me compreende e eu a ele. —ela falou e eu sabia se tratar do assunto “filhos” era bom eles terem chegado a um consenso.. E era bom saber que eles estavam bem.
Quando Julia me deixou no lugar onde ela sempre me deixava.. Ao me dar uma carona, eu me senti estranha. Por um momento eu tive a impressão de estar sendo vigiada.. Lembrei-me da noite passada, da aparição de Rodolfo de modo taciturno.. Olhei de um lado a outro, mas não vi ninguém o que não significava que não tivesse realmente.. Mas era impossível saber ali.
Me afastei indo em direção ao Tortelline, só relaxei ao me ver dentro das dependências do restaurante e dali eu subi para o escritório. Joguei as minhas coisas na mesa e foquei a minha atenção totalmente no trabalho, em meio a tanta coisa para resolver eu acabei esquecendo daquilo.. Mas eu voltei a ter a mesma sensação quando eu saí do escritório mais tarde.. Eu já tinha experimentada aquilo antes e não havia gostado nenhuma pouco, e aquilo estava começando outra vez.. Me fazendo questionar quando eu teria paz... Se algum dia eu teria paz. Era só aquilo o que eu queria e que parecia bem distante a cada vez mais.
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