Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 74

Lorenzo conseguiu me convencer de que trabalhar de casa era melhor. Não só para mim, mas também para o nosso pequeno. Ele pediu que Lorena trouxesse algumas pastas contendo os documentos que eu iria pôr em ordem. Eu confesso que encontrei a possibilidade de ficar com o meu filho o dia todo incrível. Depois de todo o estresse que passei, não iria me permitir tirar os meus olhos de cima dele. Ouvi a campainha e sabia ser Lorena. Ela já havia sido anunciada no interfone, então caminhei a passos largos até a porta.

Assim que eu abri, Lorena estava ali com uma massa em mãos, um sorriso no rosto e um rosto de cansaço. Sabia que o trabalho não deveria estar sendo fácil. Se bem que o cansaço poderia não ser por aquele motivo. Nunca mais estivemos conversando, já que a minha vida estava uma bagunça em todos os âmbitos. Ela me representou um sorriso, e eu lhe dei passagem.

— Trouxe os documentos. — Ela falou, me estendendo a massa — Eu também soube do que aconteceu… Você e o senhor Mancini… Sinto muito. — Lorena me disse, e eu lhe dei um sorriso, mas logo após engoli em seco. Balancei a minha cabeça de um lado a outro e abanei as mãos no ar.

— Isso é um assunto complicado. — Afirmei, e ela balançou a cabeça em concordância — Como estão as coisas no escritório? Como estão as coisas entre você e o Quim? — Perguntei, na tentativa de mudar de assunto definitivamente, e ela entendeu aquilo muito bem.

— Lá está um caos. O senhor Mancini chegou antes do cantar do galo. — Ela explicou, e eu sabia disso, pois ele saiu daqui muito cedo. Eu só não iria revelar aquilo a ela. — Eu dei graças ao meu bom Deus por Átila ter me pedido para vir lhe trazer esses documentos. — Levantei a sobrancelha em direção a ela — As coisas com Quim estão evoluindo. E onde está o seu bebê? — Lorena falou tudo de uma vez e questionou, me fazendo rir.

— Obrigada pelas suas informações específicas. — Falei, e ela riu, me fazendo revirar os olhos — Gio está dormindo. Você pode esperar ele acordar... Enquanto isso, me ajuda com algumas coisas aqui nesses documentos. — Falei, e Lorena não se opôs. Acho que, na visão dela, estar era melhor do que estar no escritório.

Nós ficamos um bom tempo avaliando os documentos e focados no trabalho. Gio concordou um tempo depois, e eu pude contemplar a cara de choque de Lorena ao ver o meu filho. Ela já tinha visto fotos de Gio e sabia que ele se parecia com Lorenzo, mas acreditava que a semelhança era absurda. Gio olhou com desconfiança; certamente ainda se lembrava de ter sido levado por Paola. A desconfiança dele não durou muito tempo e, logo, meu filho estava bem sorridente. E eu gostava de vê-lo daquele jeito, não assustado.

Depois de um tempo Lorena voltou para o escritório, e eu fiquei sozinha com o meu filho novamente. Recebi uma mensagem de Lorenzo, que confirmou tudo o que Paola havia dito. Era bom e ruim ao mesmo tempo. Era bom saber com quem ele estava lidando, e ruim pelo mesmo motivo. Ainda tinha o fato de ser o próprio tio dele. Precisávamos estar um passo à frente, pois se a história do contrabando era verdade, ele estava tendo ajuda de Rodolfo também era.

Puxei uma longa atletas e decidi o meu próximo passo. Primeiro eu mandei uma mensagem para Julia pedindo que ela estivesse com Gio, e ela logo me respondeu dizendo que não tinha problema. A próxima pessoa que eu mandei mensagem foi para Rodolfo. Ele também não gostou de me responder, e eu tentei engolir a repulsa quando ele mandou uma mensagem dizendo que seria um prazer jantar comigo. Para mim não seria nenhum. Mas era bom ele não conseguir me ver naquele momento.

— Eu estou fazendo tudo isso por nós, meu amor. — Falei para Gio enquanto ele me estendia o seu brinquedo. Peguei a pequena peça em minhas mãos, e ele riu com o meu ato. — Sei que o seu papai não vai gostar de nada disso. Mas você me entende, não é? — Questionei, e ele continua a me olhar como se eu falasse grego; ou melhor, italiano.

— Papai — Ele falou, e eu ri. Ele realmente entendeu cada palavra. Gio me acompanhou na risada, e eu o deixeii para o meu colo. Mas ele estava mais interessado em sua brincadeira e logo fez jeito de ir para o chão, onde seus brinquedos estavam preparados.

— Tudo bem. Finja que eu não estou compartilhando uma coisa importante com você. — Afirmei, e ele riu, achando tudo engraçado. Era bom estar daquele jeito com o meu bebê e todo o tempo que eu tinha com ele sempre parecia muito pouco.

Não gostei muito, e Julia estava no meu apartamento. Como sempre, ela condenou a minha ideia e disse que, se soubesse que era aquilo que eu pretendia fazer, ela não teria aceitado ficar com Gio. O que eu poderia fazer? Já estava cansado de discutir com ela e com Lorenzo, e ambos pareciam não entender que eu só queria que ficássemos em paz. Sem estar sempre à espera de uma tramoia ou algo pior.

— Gabriela, eu sinceramente acho que você está ficando louca ou algo do tipo! — afirmou Julia, e eu levantei a minha sobrancelha em sua direção.

— Vai dar tudo certo. Eu vou descobrir como ele pretende ajudar o tio de Lorenzo a ter a chácara. — Falei enquanto terminava de me arrumar. Pelo reflexo do espelho vi ela balançar a cabeça em negativa. — Não faça essa cara. Não vai acontecer nada demais, e eu sei me cuidar. — Me virei para ela.

— Você também sabia se cuidar e hoje tem o Gio. — Ela falou, e eu a olhei em choque. Aquilo não era argumento para se usar comigo, pois eu não me arrependia em nada do meu filho, e muito menos do que fiz para expressá-lo. — Eu… Me desculpe. Eu não quis dizer isso. — Ela pediu, e eu engoli a seco.

— Tudo bem. Você está com medo por mim, e eu vou levar isso. — Falei, e Julia deu um passo para trás. Eu realmente poderia ver o arrependimento nos olhos dela. — Mas eu não vou aceitar ficar parada com pessoas tentando destruir o pai do meu filho. O homem que eu amo! — Afirmei, e ela balançou a cabeça em concordância. — Eu já disse que nada vai me acontecer.

— Tudo bem. Você sabe o que faz. Eu posso usar o celular para achar o meu? Eu queria esquecer onde o deixei. — Apertei os meus olhos em direção a ela, mas entreguei o celular em seguida — Obrigada. Eu não vou mais me intrometer. Você pode ir e fazer o que quiser. — Julia disse, e eu levantei a minha sobrancelha em direção a ela.

Não gostei muito, e eu estava indo ao encontro de Rodolfo. Eu não avisei nada a Lorenzo. Achei melhor não fazê-lo, pois ele nunca aceitaria aquilo, e eu não teria como contestar. Eu só rezava para dar tudo certo. Era uma ótima chance, e eu não podia estragar ela. Só não contava que o jogo fosse virar totalmente contra mim.

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