Resumo de Capítulo 75 Gabriela – Um bebê para o CEO italiano por Franciele Viana
Em Capítulo 75 Gabriela, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Um bebê para o CEO italiano, escrito por Franciele Viana, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Um bebê para o CEO italiano.
Eu estava muito nervosa, mas tentei conter aquilo. O meu nervosismo não me ajudaria em nada — muito pelo contrário. Eu tinha fé que tudo daria certo. Eu não precisava me preocupar com nada. Pelo menos foi aquilo que eu coloquei na minha cabeça para tentar conter as minhas mãos, que estavam trêmulas. Assim que o táxi que eu havia pedido parou na minha frente, eu entrei nele sem olhar para trás. Se eu fiz, talvez não saísse dali.
Enquanto o carro fazia o seu percurso até o restaurante, eu me pegava pensando em como eu deveria conduzir tudo. Também me pegou pensando no que Lorenzo iria fazer. Logo eu balancei a minha cabeça de um lado a outro para expulsar os pensamentos, antes que aquilo me fizesse desistir. Olhei a paisagem através da janela. Os pensamentos que povoavam a minha cabeça naquele momento eram só de que tudo deveria dar certo.
— Está tudo bem? — Olhei para frente e encontrei os olhos do motorista através do espelho. Eu dei-lhe um sorriso fraco e balancei a minha cabeça em concordância.
— Sim. Mas eu espero que, depois de hoje, fique ainda melhor. — Afirmei, e ele riu em compreensão. Ou talvez apenas por rir mesmo.
Quando o táxi parou em frente ao restaurante que eu havia combinado com Rodolfo, eu desci e caminhei até o interior a passos curtos. Estava tentando tomar os últimos momentos de lucidez antes de olhar na cara do cretino. Fui encaminhado para a mesa onde ele já me aguardava e achei estranho não ter quase nenhum cliente no restaurante, mas eu entendia que era um restaurante estilo Veneza. Não era exatamente um restaurante popular.
- Gabriela! Não sei como eu esperei por isso! — Ele falou ao pegar a minha mão e levar aos lábios. Dei um sorriso a ele como resposta e vi a recepcionista se afastar, nos deixando a sós. — Você está muito linda. Como sempre! — Afirmou, e eu percebi um brilho ainda mais escuro em seu olhar e quase dei um passo atrás. — Quase não acreditei em minha sorte quando recebi a sua mensagem! — Rodolfo disse enquanto puxava a cadeira para que eu sentasse.
— O… Obrigado. — Falei e engoli a seco ao sentir ele cheirando o meu cabelo, me causando uma sensação estranha, mais do que eu já estava me sentindo. — Eu imagino que foi realmente surpreendente para você, e eu gosto... — Ele me interrompeu.
— Não precisamos ir diretamente ao assunto. Acho que podemos beber um bom vinho antes. — Ele falou, e eu levantei a sobrancelha em sua direção — Eu vou escolher um que é ótimo, afinal, precisamos comemorar. — Rodolfo disse, me fazendo apertar os olhos em sua direção. Cada vez ele ficava mais estranho. Ele pediu um vinho que, em meu conhecimento, eu considerei demasiadamente caro.
Eu tomei uma taça enquanto ele fazia os pedidos. Eu não tinha intenção nenhuma de beber, então apenas beberei enquanto matava o tempo. Vi-o me olhar por cima da sua taça, deixando-me completamente desconfortável, mas eu fiz questão de jogar aquilo para longe ou então todo o meu esforço seria em vão.
— Uma verdadeira maravilha! Sabe que eu gosto de apreciar uma comida, assim como eu aprecio a caçada… Tanto a eleitoral, como a silvestre. — Engoli a seco.
— Isso é ilegal. — Afirmei, e ele deu-me um risinho como resposta.
— Sim. Ora, mas quem tem dinheiro nesse país pode arrumar um jeito pra tudo. — Ele falou, e eu abri um sorriso. chegando exatamente onde eu queria e precisava.
— Ah, você sabe? — Eu entendi a sua retórica, mesmo assim eu balancei a minha cabeça em concordância. — Claro que sabe. Ah, Gabriela, como eu gostaria que tudo fosse diferente. — Ele falou, me deixando totalmente confuso.
— Como… Como assim? — Questionei com a voz trêmula, pois aquele brilho estranho tinha voltado aos olhos dele. O mesmo rio e se condutor. Pensei em fazer o mesmo, mas mudei de ideia quando vi ele se abaixar ao meu lado, fazendo-me respirar fundo.
— Gabriela, acho melhor você vir comigo. — Rodolfo falou, e eu o olhei de cenho franzido — Melhor não resistir e sairmos despercebidos. O seu erro foi querer me enganar e, por um tempo, que conseguiu, mas a verdade é que eu sei que você e o Mancini nunca se separaram. — Ele falou, e eu abri a boca em choque.
— Eu não sei do que está falando. — Argumentei, sentindo o meu coração totalmente acelerado, a ponto de poder escutá-lo de forma límpida.
— Não me faça de bobo. Pois, acredite, eu não sou! — Arregalei os meus olhos e procurei uma maneira de escapar — Nem pense nisso. Ou o seu filho irá entrar na minha mira! — Falou, aumentando o pânico em mim. — Eu vou conseguir o que quero! Tudo o que quero. E você será uma bela moeda de troca. Ou não.
Senti o meu sangue gelar. Deus, por que eu tinha que fazer aquilo? Eu nem sabia o que iria me acontecer, mas eu já morreria de medo só de pensar. Que Deus tivesse piedade de mim, pois o homem ao meu lado não teria nenhuma.
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