Resumo do capítulo Capítulo 76 Lorenzo Mancini do livro Um bebê para o CEO italiano de Franciele Viana
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 76 Lorenzo Mancini, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Um bebê para o CEO italiano. Com a escrita envolvente de Franciele Viana, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
A minha cabeça estava pesada. Eu tinha passado muito tempo revisando os documentos, como falei com a Gabriela que o faria. A cada momento que eu confirmava o que Paola me falava, eu ficava irritado e querendo o sangue do meu próprio tio — que nem merecia ser chamado assim. Ouvi uma batida na porta e logo a mesma se abriu, me deixando surpreso com quem passou por ela.
— Acho que nós precisamos conversar. — Diogo falou e sentou-se à minha frente. Eu apenas balancei a minha cabeça e sabia que a conversa que teríamos era sobre Gabriela e seu plano. Plano com o qual eu não concordava, mas estava participando — não por muito tempo mais.
— Você tem razão. Isso já deveria ter sentido. — Afirmei, e ele trabalhou a sobrancelha em minha direção. Entendi aquilo como um sinal para ansioso. — Quero que saiba que eu não tenho controle sobre o que Gabriela faz, nem sobre o que ela me obriga a fazer. — Já fui, falando vir dele um veredito arrasador. Mas não foi bem aquilo que acabou ficando.
— Eu sei disso. Conheço Gabriela desde sempre. Ela é impulsiva e teimosa. — Diogo falou, me enchendo de alívio. — Mas não foi por isso exatamente que vim aqui. — Ele voltou a falar, me fazendo olhá-lo com uma certa atenção.
— E… Por qual motivo foi? — Questionei com curiosidade e respeito.
— Eu sei que tudo isso é uma farsa! — Ele disse, me fazendo levantar uma sobrancelha em sua direção.
— Farsa? — Questionei, não permitindo que ele continuasse. Diogo deu-me um olhar de impaciência velada. Eu continuoi a encarar ele, o desenrolar daquilo.
— Você e Gabriela não estão separados. Eu não acreditoi em nada do que ela me disse e, inclusive, eu vi você saindo do apartamento dela bem cedo certo dia. — Levantei a sobrancelha em direção a ele. — Não use tentar inventar uma desculpa para mim. Vim aqui porque quero a sua sinceridade. — Balancei a minha cabeça de um lado a outro, sabendo que ele tinha toda razão pra aquilo que exigem de mim.
— Bem, eu... — As minhas palavras ficaram presas na minha garganta no momento em que vi o brilho do meu celular, contendo uma mensagem de alguém que achei ser forçado. Mas, ali estava Julia, me mandando mensagens, e também à minha frente estava o irmão de Gabriela, cobrando-me satisfeita. Realmente aquele era o meu dia. Vi os olhos de Diogo se desviam de mim para o meu celular em cima da minha mesa
— O que está conectado? — Ele perguntou, no momento em que eu peguei o telefone para descobrir exatamente aquilo. Senti o meu sangue gelar ao ler as palavras: “Gabriela”, “encontro com Rodolfo” e “perigo” — Que inferno está transitório? — Sem responder o seu questionamento, passei o celular para ele. — Eu sabia! — Ele bateu na mesa, visivelmente irritado, mas eu estava preocupado e não iria ficar ali parado.
— Estou indo saber mais dessa história e atrás da minha mulher. Você pode ficar aí, se vangloriando de ter razão sabe lá Deus do quê. — Passei por ele, indo em direção à porta de saída. Escutei-o seguindo e acho que ele já sabia o meu destino.
Não gostei muito e eu já estava parado em frente ao prédio. Assim que eu saí do meu carro, Diogo estava entrando na garagem. Não esperei por ele e saí em disparada até o elevador. Quando eu entrei no apartamento de Gabriela, a primeira coisa que eu fiz foi pegar o meu filho. Vi o rosto de Júlia aflita, e meu filho quase em prantos.
— Que história é essa? — Perguntei e vi ela puxar uma atleta. Percebi que Diogo tinha acabado de entrar, pois os olhos de Julia foram para ele naquele momento.
— Eu quero a localização. — Pedi e ganhei a atenção de Julia e Diogo, que discutiram baixinho.
— O que você está pretendendo fazer? Não é melhor chamar a polícia? — Julia questionou, e eu neguei. Não queria correr riscos, mas também não poderia ficar parado esperando qualquer comando daquele miserável..
— Não. Sem polícia por enquanto. Se ele está jogando sujo, eu também estou! Só que pretendo fazer ele acreditar que vou seguir as suas regras. — Falei e vi ambos me olharem sem entender. Estendi o celular em suas direções.
— Desgraçado! Eu vou matar esse miserável! Ele pensa que a minha irmã é alguma moeda de troca? Eu vou moer todos os ossos dele! — Ouvi a fúria nas palavras de Diogo e eu poderia entendê-lo completamente. Eu desejava fazer o mesmo naquele momento, tamanho era o meu ódio e desespero.
— Eu vou explicar tudo o que vamos fazer. Eu vou precisar de vocês dois. — Vi os dois balançarem a cabeça em concordância ao se olharem por uns bons segundos. Era só aquilo que eu precisava para poder começar a agir. Antes precisava ligar para alguém que eu tenho certeza que não iria praticar esforços para me ajudar. Esse alguém se chama Salvatore.
Se preciso fosse um chefe da máfia para ter a minha mulher sã e salva, eu faria sem o menor arrependimento. Nem que para isso eu precisasse ficar devendo a minha alma ao demônio, e Salvatore era nada mais nada menos do que o próprio Lúcifer.
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