Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 77

Resumo de Capítulo 77 Lorenzo Mancini: Um bebê para o CEO italiano

Resumo do capítulo Capítulo 77 Lorenzo Mancini de Um bebê para o CEO italiano

Neste capítulo de destaque do romance Romance Um bebê para o CEO italiano, Franciele Viana apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

— Cugino. Achei que nunca fosse receber uma ligação sua, já que é da parte da Famiglia que não tem problema com a justiça. — Salvatore falou ao atender a minha ligação. Soltei um suspiro e segurei a vontade de revirar os olhos

— Que eu saiba você também não tem problema com a justiça. Você compra todos eles. — Afirmei, e ele soltou um muxoxo, como se aquilo não fosse nada demais. Eu sabia que Salvatore se colocava acima do bem e do mal, e ai de quem se colocasse no caminho dele. — Eu não liguei para falar disso. Preciso de você, primo. — Falei, e ele coçou a garganta. Eu não podia vê-lo, mas sabia que qualquer resquício de zombaria havia sumido do seu rosto naquele momento.

Se tinha alguém que poderia me ajudar era Salvatore. Para ter a minha mulher segura eu faria qualquer coisa, e eu sabia que Salvatore tinha gente em todos os lugares, e, da Itália, ele comandava muitas coisas aqui no Brasil. Nós éramos primos, ninguém leu nada errado. Só que era uma ligação que era mantida sete chaves — para o bem deles e o nosso.

— Va bene… Diga lá o que deseja. — Ele falou, e eu contei a ele parcialmente o que vinha característico. Tudo o que eu disse poderia chocar a qualquer um, menos Salvatore. Ele estava acostumado a ouvir e ver a coisa bem pior todos os dias — Sí. Eu soube da sua brasileira. Precisava ir tão longe pra arrumar um rabo de saia? — Ele perguntou, ignorando o que eu havia dito. Senti vontade esganá-lo naquele momento.

— Se você quer mesmo bater papo, acho que eu perdi o meu tempo. — Eu disse, mas aquelas não eram minhas palavras. Para ser exato, eram as palavras do meu desespero.

— Calma, primo. Parece que não me conhece. — Falou, e eu não evitei revirar os olhos — Eu acho a sua garota em dois segundos. O que deseja fazer com o seu desafeto? Confesso que tenho ideias incríveis.

— Eu prefiro deixar com a justiça do país. — Afirmei, e ouvi ele bufar do outro lado da linha.

— Justiça? Do país? — A sua risada amarga me fez balançar a cabeça de um lado a outro. — Vai bem. Posso achar algumas coisas que podem complicar em mais a vida dele. — Tudo com Salvatore era assim: Ou tudo ou nada. E eu tinha que aceitar, já que ele iria entrar nessa. Salvatore tinha uma terrível mania de controlar tudo à sua volta.

— Eu só quero a minha mulher a salvo. — Falei, cedendo por fim.

— Você está falando com um Salvatore. O nosso lema é proteger a Famiglia acima de tudo, mesmo da distância em que eu até me encontro. — Ele disse, e eu respirei mais aliviado. Não pela distância em si, mas por ele ter aquele código de conduta acima de tudo.

Assim que eu desliguei o celular e voltei para a sala, junto a Diogo e Julia, percebi que ambos olhavam a tela celular constantemente. Me aproximei para ver o que tanto eles olharam fixamente ali, e os olhos de Julia se voltaram pra mim. Diogo parecia bem mais aflito do que antes, e as primeiras palavras foram de Julia:

— A localização está parada desde que você saiu. Isso é muito ruim. — Ela falou, e eu engoli um seco. Aquilo realmente era ruim, pois poderia significar duas coisas: Ou ele descobriu e deixou o celular pra trás… ou eles tinham chegado ao destino.

— Sim. Salvatore tem muita influência e conhece muitas pessoas, boas e ruínas. Essa localização já está com ele. Salvatore vai achá-la antes que algo aconteça com ela. — Garanti, com toda a verdade que havia em mim. Ninguém falou nada por um bom tempo depois das minhas palavras e acho que nem era preciso dizer nada.

Eu estava prestes a falar quando o meu celular vibrou com uma chamada. Peguei o mesmo com desespero pensando em ser Salvatore, mas era a minha mãe. Eu não entendi nada do que ela falou. Só que tinha alguma coisa com Dominique e Paola, mas eu não estava com a menor cabeça para aquilo e totalmente louco pra cometer um assassinato contra o meu próprio tio.

Eu só pedi que ela viesse até o apartamento de Gabriela. Eu não tinha a menor condição de lidar com ela e seu desespero no momento. Ao menos ela faria companhia à mãe de Júlia quando eu fosse pegar a minha mulher. Nem fodendo que eu ficaria ali de braços cruzados. Quando o meu celular vibrou novamente, daquela vez sim era Salvatore. Eu olhei e senti um sorriso sombrio brilhar em meus lábios.

— Ele os encontrou. — Falei, e Diogo se pôs de pé. Eu sabia que ele viria comigo e eu não poderia impedi-lo de fazer aquilo. Eu só queria garantir que Gabriela ficasse bem e que eu pudesse quebrar dente por dente do miserável de Rodolfo. — Vou trazer a minha mulher de volta! — Afirmei e ganhei um olhar igualmente determinado de Diogo. Nós tínhamos o mesmo propósito, enfim.

Eu recebi de Salvatore a localização exata de onde a desgraçado tinha levado a minha mulher. Não pensei em mais nada. Apenas acelerei, com destino à localização marcada. 

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